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Capítulo 31

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Capítulo 31

  Charlotte havia saído cedo de casa, deixando Isa aos cuidados de Murilo, que havia feito a comida dela, ao passo que Moni, que também estava ali, com eles, ajudou Isa com a sua higiene matinal. Isa e Murilo jogavam xadrez, ao passo que, Moni fazia o almoço com a ajuda de Alba.

Isa sabia que sua mãe só chegaria a noite, a mesma ia tratar de negócios, e quando isso acontecia, ela só voltava bem depois das dez da noite. Apesar de não gostar de estar longe de sua mãe, Isa não tinha do que reclamar, tendo ao seu lado, seu irmão mais velho, e duas de suas melhores amigas no mundo inteiro.

- Você tá ficando muito boa no xadrez, baixinha - Diz Murilo - Você tá cada dia mais inteligente, e bonita também. Os seus olhos, eles me lembram muito o da mamãe, graças a você consegui ir em frente depois que ela se foi. Eu te amo muito Isa - Diz Murilo - Eu morreria, e até mesmo chegaria ao cúmulo de matar só pra te ver bem.

- Vocês são tão fofos juntos - Diz Mônica - Amo vocês demais.

- Eu amo todos vocês - Diz Malu, os meninos estavam com o João Miguel, que estava de folga - Vocês são simplesmente, maravilhosos, especiais e únicos.

- Eu também amo muito vocês maninho, amigas. Eu sou muito realizada por ter amizade de vocês.

- Isa, todos nós aqui te amamos de verdade - Diz Malu - Você é como se fosse o nosso bebê.

- você é uma amiga mais do que maravilhosa Malu.

- Mas mudando de assunto - Começa Mônica - Soube que você conheceu sua nova terapeuta, Meire, como foi, miga?

- ela é muito legal amiga, eu sentei no colo dela.

- Fico feliz que tenha gostado de sua nova médica - Diz Malu - E fico mais feliz ainda de saber que, ela entendeu a sua necessidade de colo.

- Isso é muito importante pra mim, amiga. Muito mesmo, Maluzita.

Isabel e Gael estavam infiltrados na Belíssima, ao passo que, Heloisa e Gustavo estavam nas lojas Charlô, tudo estava acontecendo conforme o planejado. E isso era ótimo, só que, eles não estvam sendo muito prudentes como os detetives que eram, mesmo sendo os melhores d agência da Bia, que usava o nome de sua irmã, Beth, para administrar sua agência de detetives, sem recair suspeitas sobre si.

- Aposto que a sargento ranhetice da Red não comece a me encher o saco.

- Ela é sua mãe, natural que se preocupe com você - Pensa em Camila Regina, sua mãe, que era tão dramática quanto a madrinha dele, a Katina - E nisso quase todas são iguais, embora algumas sejam bem mais dramáticas do que as outras.

- Tô ligada, Blue, mas sabe, a superproteção dela me sufoca as vezes. E eu odeio isso.

- Mas você ama a sua mãe, não é mesmo, Pink?

- Óbvio que Sim, independentemente de qualquer coisa, ela ainda é a minha mãe, cara.

- Deixem para conversar no horário de almoço de vocês - Diz Júlia chegando - Falem menos e trabalhem mais, me ouviram Bem?

- Quer dizer que voltou o regime da escravidão no Brasil, ou f ditadura militar, e eu não sabia? - Ironiza Isabel - Cruzes!

- Você tá pedindo pra ser demitida desde o primeiro dia, não é? E meu dedo tá coçando pra fazer isso quando você menos esperar - Se volta para Gael - E o mesmo vale para você.

- Acontece que você não pode nos despedir, sua bruxa - Diz Isabel, arqueando uma de suas sobrancelhas, de maneira irônica - Afinal quem nos contratou foi a dona Júlia, e não você.

- Mas o que está acontecendo por aqui? Posso saber - Era a Júlia chegando - E então? O que estava acontecendo aqui, antes que eu chegasse até aqui, Hein?

Heloísa e Gustavo estavam investigando mais alguns desvios de dinheiro nas lojas Charlô e também na Belíssima. Eles eram detetives particulares contratado pela Júlia. Que ao contrário da irmã, era uma pessoa do Bem, honesta mesmo.

O casal de detetives desconfiava principalmente de Lúcia, mas havia outros suspeitos também. Suspeitos eram o que, não faltava ali.

- A Pink e o Blue estão sendo bastante minuciosos - Ela falava da Isabel e do Gael - Mas não estão sendo cautelosos, e isso pode ser fatal para a nossa operação.

- Já falei com eles - Diz Gustavo, cujo codinome era Yellow - E eles me prometeram que seriam bem mais prudentes daqui em diante, Red.

- Assim espero - Diz Heloísa, cujo codinome era Red - Caso contrário, acho que o pior pode acabar acontecendo e eu não quero perder a minha filha de novo, dessa vez pra sempre, e muito menos o meu genro que é um grande amigo meu.

- Nada de ruim há de acontecer com Eles, prometo.

- Tomara. Tomara mesmo, Yellow.

Romero e Capitu estavam muito preocupados com a filha deles, a Valquiria, ela estava muito estranha e aquilo não era normal. Ela estava obsecada pelo namorado de uma de suas melhores Amigas, e o pior era que, aquela nem era a primeira vez que algo do tipo acontecia.

Parecia até que a garota tinha necessidade absurda e patológica de competir com suas Amigas, para ser a melhor em tudo, fosse no que fosse.

- Falhamos demais com a nossa Valquiria - Começa Capitu - E em boa parte é culpa é minha. Só minha. Você me alertou tantas vezes e eu nunca te dei ouvidos. Que tonta que eu sou.

- Temos nossa parcela de culpa, mas a Val também tem a sua - O mesmo engole em seco - Sempre tapamos o sol com a peneira por ela ser nossa filha, mas não vamos mais fazer isso. Entendeu? Acabou a palhaçada.

- Por mais que eu saiba que essa é a melhor atitudes que podemos tomar com relação a Val. Ainda me sinto culpada pela péssima mãe que fui quando ela ainda era uma bebê. Fui negligente demais com ela.

- A culpa não foi sua - Ele a abraça com ternura - Você estava com depressão pós parto, e ainda está, já que depressão é um transtorno mental sem cura, tem apenas tratamento, meu anjo.

- Será? Será mesmo? Será que, eu não sou mesmo, a principal culpada pela rebeldia de nossa filha, Romero?

Meire estava com Loreta na casa de Samirah, quando Uma pessoa do passado delas aparece. Uma mulher que ambas julgavam estar morta há um bom tempo, mas que na realidade, estava viva. Bem viva mesmo. A Mulher tinha a idade de Charlô, sendo um pouco mais nova do que Loreta. Charlô estava espantada diante de tal visão, tanto que a sua pressão baixou e ela acabou desmaiando. Ao acordar, Charlô acabou percebendo que não havia delirado coisa nenhuma e que aquilo era muito real, ainda mais com a misteriosa mulher a sua cabeceira, velando o seu sono, algo que não acontecia há muito tempo, desde que elas eram crianças.

- Então não foi um sonho - Começa Charlô - Você está aqui mesmo...

- Sim, estou, mas você não parece lá muito feliz em me ver.

- Não diga isso, eu te amo muito. Assim como amo a Isa, a minha filha, e todos aqueles que amo, e inevitavelmente acabei perdendo. Mas onde está a Loreta?

- Com a Isa, não se preocupe, nossa filha já sabe de tudo.

- Mas o que aconteceu com você? Por que você sumiu por tanto tempo? Por que se fingiu de morta, Meire? Por que, minha irmã? Só me diz o maldito porquê dessa palhaçada toda.

- Você ainda não está pronta para saber de tudo.

- Como assim, não estou pronta? Mas que história é essa? Hein?

- Okay, tudo começou quando...

Continua...

Reaprendendo a Amar Onde histórias criam vida. Descubra agora