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Capítulo 72

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Capítulo 72

  Se fazia uma noite agradável, Isa, Charlô, Flay, Mônica e Vivi estavam na casa de Irene para uma festa do pijama muito especial. Os filhos de Irene não moravam mais com ela e mesmo se morassem não estariam com a mesma, já que ambos faziam faculdade naquele horário, a filha dela de enfermagem e o filho de engenharia civil. Todas estavam muito animadas, principalmente Isa com os jogos de tabuleiro de Irene que eram tão legais e numerosos quanto os seus. Irene estava bastante feliz em receber Isa, sua mãe e suas amigas em sua casa, tanto que a mesma havia feito bastante petiscos e refrescos deliciosos para a ocasião.

Charlô se sentia muito a vontade com Irene e vice versa, elas não imaginavam, mas pouco a pouco começavam a se apaixonar uma pela outra. Afinal, existem muitas maneiras de se amar e ser amado e nenhuma delas deve ser considerada inadequada ou errada.

- Obrigada por nos convidar para a sua casa - Começa Charlô - Ela bastante aconchegante e linda também, não tanto quanto você, é claro, Irene.

- Eu que agradeço pelos seus elogios, Charlô - Diz Irene - Você é muito gentil, bem, eu acho que a Isa teve a quem puxar no quesito gentileza.

- Tá tudo muito legal mesmo - Diz Viviane - Na verdade, tá tudo mais do que perfeito pra mim.

- Pra mim também - Diz Mô - Tô amando cada segundo desse nosso tempo de qualidade juntas.

- Eu também - Diz Flay - Pena que a Malu não pôde vir, já que o Miguelzinho tá com febre por causa da sua dentição, tá nascendo o seu pré-molar e a região inteira da gengiva dele está muito sensível, e a garganta nem se fala.

- Sim, tá tudo maravilhoso - Isa pulava sentada na cadeira - eu tô amando estar aqui com vocês! Irene é uma amiga maravilhosa, né migas? - Isa bate os pés no chão se esquecendo que a casa é um apartamento e tem gente em baixo - Flay, você vive pegando crianças no colo miga mesmo não sendo mãe você gosta né? - pergunta Isa ainda sapateado.

- Depende da criança, algumas não gostam de ser pegas no colo, eu mesma não gostava de ser pega no colo quando criança - Ela tava meio triste - Desculpem a minha deprê, é que o término do meu namoro ainda é meio recente e dói um pouco na minha alma e no meu coração. Eu sou mesmo uma bobona patética, né? Podem me dizer... 

- o Leandro que é um imbecil, isso sim! Flay você é maravilhosa, minha amiga, perfeita! Não pense nesse idiota, não, você é muito mais que isso, pode acreditar.

- Valeu Isa - Diz Flay, tentando sorrir para Isa - Você é demais.

- Não vamos falar e nem pensar em coisas tristes agora, gente - Diz Vivi, sendo sensata, como sempre - Não se esqueçam que estamos aqui para nos divertirmos e não para pensarmos em nossos problemas.

- tem razão miga - Isa senta no colo de Irene - ah Irene tô me sentindo pesada, estou te machucando? Você aguentou tanto tempo eu em cima de você, né?

- Você não pesa quase nada, minha querida - Diz Irene - Não pra mim que sempre que possível faço exercícios, ficando sempre nas minhas costas e pernas. Amo malhar e me manter em forma através de exércicios e dietas bem balanceadas.

- eu tenho medo de machucar as pessoas, eu gosto tanto de colo, verdade que sua filha a Laura queria me pegar sentada no colo dela mas na hora eu disse que ela não é mãe, daí a Mônica me aconselhou que isso não tem nada haver?

- Não se preocupe, com isso, Isa - Diz Irene - Laurinha não é de guardar rancor de quem quer que seja, ainda mais de você que ela tem na mais alta consideração.

- eu pedi desculpas depois que a Mônica me aconselhou,eu fiquei muito mal gosto muito da Laura,eu não sabia que o sonho dela era ser mãe e ela não consegue, eu fiquei muito mal mesmo, ela é muito importante pra mim.

- Isa, meu bem, errar é humano - Diz Irene - E como você está realmente arrependida, estou certa de que a Laurinha já te perdoou.

- Concordo - Diz Mônica - Agora você precisa fazer a parte mais difícil disso tudo, aprender a se perdoar.

- exatamente amiga é difícil mesmo, Irene a Laurinha pensa em adotar?

- Sim - Diz Irene, sorrindo - Já que ser mãe é o maior sonho da vida dela.

- ela me disse que logo ela e o marido dela vão a um orfanato entrar na fila de adoção - nisso Isa recebe uma mensagem de Laura, a mesma achou uma criança na rua abandonada a sua própria sorte - meu Deus Irene! Você recebeu isso? A Laura disse que tentou te ligar pra te contar.

- Nossa, só recebi agora, é uma menina afrodescendentes com síndrome de down, o nome dela é Lara, Isa - Diz Irene - Espero que dessa vez seja a minha neta do coração, a filha que Laura tanto deseja. Esse é o milagre que tanto esperamos e que ela merece. 

Bastante longe dali, Tosca estava prestes a meter uma bala bem entre os olhos de Breno, o mesmo estava amarrado bem desconfortavelmente em uma cadeira dura, suas roupas pingavam água e seu próprio sangue pelo tanto que ele havia sido torturado pela mais velha.

Ele também estava amordaçado e havia sangue seco em todo o seu rosto que também estava inchado pelos socos que havia levado de Tosca que o bateu com vários objetos, incluindo bastões de beisebol e o famoso soco inglês prateado com o seu nome gravado em dourado nele.

- Eu deveria te mandar logo para o quinto dos infernos - Tira a mordaça dele sem a menor delicadeza - Com uma passagem só de ida, é claro.

- Você não pode fazer isso - Diz ele muito fracamente - Não pode...

- É mesmo? E quem vai me impedir? Você? É?

- Não me mate, você ainda precisa de mim, que eu sei.

- E o que te faz pensar que eu ainda preciso de você para coisa alguma?

- Só eu sei como te dar o que você mais deseja na vida.

- Continue - Engatilha a sua arma - E não me faça perder tempo, senão - Ela simula um tiro com a sua boca, o fazendo fazer xixi nas proprias calças de nervoso e de medo diante da megera armada - Senão.. Pow! E você já era. Capith?

Continua...

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