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Capítulo 48

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Capítulo 48

   Se fazia uma tarde bastante agradável, Vanessa, César, Flay estavam tendo uma espécie de encontro duplo de casais, todos estavam na peça da escrava Isaura, bastante animados com o que estava por vir. Os quatro estavam numa pizzaria, Flay só havia comido uma fatia e metade de outra, não porque não gostasse de pizza, mas sim porque era muito encanada com o seu peso e tinha muito medo de engordar, ninguém sabia, exceto a Isa e a Mô, mas a Flay já teve vários transtornos alimentares que iam da bulimia nervosa a compulsão alimentar, ela estava tratando disso há anos com nutricionista, psicóloga, terapeuta psicanalista e psiquiatra, mas mesmo assim ainda se sentia muito culpada sempre que comia qualquer coisa ela se sentia mal, suja e culpada, Prince quando se tratava de massas no geral e doces, por assim dizer.

Leandro dizia que amaria Flay mesmo ela estando uma bolinha de gorda, o que só servia para deixar a sua namorada ainda mais insegura.

- Come mais um pouco - Começa Leandro - Eu sei que você quer.

- Não. Não quero - Diz Flay - Já tô mais do que satisfeita.

- Poxa, mas você comeu tão pouquinho, prima - Diz Vanessa, sem entender nada - Sabe, comer mais uma fatia de pizza não vai te transformar numa dona Redonda por exemplo, Flavinha.

- Gente, eu já tô satisfeita, já até jantei em casa.

- Sua mãe me disse que você tá sem comer o dia todo só porque está pesando sessenta e dois quilos - Diz Leandro - E isso não é nada saudável pra você.

- O Leandrinho tá certo - Diz César de forma consistente - Se quer perder peso, tudo Bem, mas faça isso de uma maneira saudável.

- Eu tô gorda e preciso perder peso urgentemente, quando olho pra minha barriga só vejo banha - Diz Flay - Até pareço uma porquinha de tão gorda que estou.

- Aonde que você tá gorda? - Já questiona Landro.

- O meu espelho, eu não sou cega, Leandro - Diz Flay - E a balança, é claro, balanças nunca mentem, pessoas sim.

- Pensei que você havia passo com essa sua mania chata de ficar sempre se pesando - Diz Leandro.

- Desculpe, mas foi mais forte do que eu, amor - Diz Flay.

Enquanto cantava canções da jovem guarda com sua mãe Charlô Isa se sentia feliz por ter dormido a noite anterior com suas duas mães na casa da mãe de Flay. Isa amava suas duas mães e madrinhas, mas algo a preocupava, sua ansiedade e os distúrbios alimentares de sua amiga.

Charlô não conseguia entender as preocupações de sua filha e ficava muito preocupada com ela.

- Tudo bem com você , filha?

- Estou preocupada com a Flay mamãe, ela é tão linda magra e se acha gorda! Poxa gorda estou eu com 74 quilos.

- Nenhuma de vocês está obesas e demais a mais, ambas estão saudáveis e isso é o que mais importa. Talvez sua amiga se veja gorda como uma disformia corporal.

- pode ser mamãe, mas sabe? Eu não machuco a perna de vocês quando sento? Queria tanto pesar menos mas não consigo, porque tenho uma fome exagerada.

- Claro que não, tire isso da sua cabeça, está Bem, meu amor?

- está bem mamãe, estou lembrando quando eu era criança você tinha o cabelo comprido e eu puxava! Mas eu via você poucas vezes.

- Eu não estava Bem, estava no ápice de minha depressão. Um transtorno mental que não tem cura, mas que tem tratamento. E eu sigo o meu tratamento a risca principalmente por você que se tornou a principal razão do meu viver quando acabou se tornando minha filha.

- Ah mãezinha - Isa abraça Charlô, com carinho - você é tudo para mim e você não ficava brava comigo, né mamãe?

- Não, eu amava quando a minha irmã e você iam me visitar, era como um sopro de vida nova em minha existência. Sempre te amei como uma filha, Isa, essa que é a verdade.

- eu te amo muito Mamãe, que bom que você não ficava brava É que toda vez que eu puxava cabelo meu pai me deixava de castigo e com razão, né?

- Bem, disciplina nunca é demais, ele sempre ficava com dó e te tirava do castigo uns dez minutos depois e a Mei fazia o mesmo. Seu pai te ama muito, nunca duvide disso, viu?

- eu sei mamãe eu não duvido, é que eu era terrível na infância.

- Mas isso nunca te tornou menos adorável.

- eu sempre te achei linda igual uma barbie mamãe por isso eu fazia isso.

- Você também é linda Isa, uma bonequinha muito bonita e cheia de encantos.

- mamãe que cor vai ser seu vestido na peça?

- Ele será em tons pastéis, já o seu vai ser rosa claro, voe vai ficar linda nele.

- essas roupas de época são lindas mamãe Espero que a Flay esteja bem no dia pois é o sonho dela.

- Eu também - Suspira - Ela merece estar cem por cento bem neste dia que será muito especial para todos, principalmente para ela.

Lúcia estava incomodando Malu no local de trabalho dela, a fazendo se sentir inferior a mando da Tosca, sendo completamente anti profissional com a mais jovem. Malu não dizia nada a Otávio e Loreta porque tinha medo de ser demitida e ela precisava, e muito, do seu trabalho, bem na realidade.

Malu só queria ter pelo menos um pouco de paz em sua vida, mas pelo visto isso estava bem longe de acontecer, ainda mais depois que ela teve a sua filha.

- A senhora não deveria me tratar tão mal assim - Diz Malu - Eu posso ser sua empregada, mas também tenho os meus direitos.

- Que direitos? Te enxerga garota, é só eu estalar os dedos que você tá demitida, assim - Estala os dedos - Tá me entendendo?

- Mas por quê a senhora está me tratando assim desse jeito?

- Porque você é uma sonsa que merece, e muito, isso.

- Eu não entendo o que a senhora está dizendo.

- Não entende agora, mas logo vai entender, eu lhe garanto.

- "O que eu fiz para merecer tudo isso, meu Deus" - Malu se questiona em pensamento, bastante triste.

Roberto e Samirah estavam mais do que bem preparados para prender Tosca e toda a sua quadrilha, tal qual os seus irmãos, Maria e Marcelo. Mas tudo tinha que ser no seu tempo.

Tudo tinha que ser muito bem planejado e preciso nos mais mínimos detalhes, bem na verdade, por assim dizer.

- Logo logo, essa quadrilha vai cair, Roberto, eu juro que vai.

- Não tenho a menor dúvida quanto a isso, Samirah.

- E nem deve mesmo. Confie no seu taco, igual eu confio no meu.

- Pode deixar que eu vou, Sam.

- Assim espero, Roberto. Assim espero.

Vinícius, Vicente e Rael estavam infiltrados na quadrilha de Tosca, eles faziam parte do serviço de inteligência da polícia federal. Eles estavam protegendo novos agentes que estavam disfarçados na quadrilha de Tosca, tais como, a Regina.

Eles queriam fazer justiça a qualquer custo. Mesmo que tal custo fosse suas próprias vidas, por assim dizer.

- A osca vai se arrepender por todos os seus crimes - Diz Rael - Ela vai apodrecer na cadeia no que depender de mim, menos.

- Ela vai sim - Diz Vicente - Ou não me chamo Vicente.

- Não aguento mais ver tanta impunidade nessa vida - Diz Vinicius, indignado - Não aguento mesmo.

- E nem eu - Diz Rael - E já tenho até um plano pra derrubar esza bandida.

- É mesmo? sério? - Questiona Vinicius - É que plano seria esse?

Continua...

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