Depois de perder tudo, até mesmo a sua família, Charlô pensava que nunca mais poderia amar de novo, até que, algo mágico acabou acontecendo, ela conheceu uma garota de quinze anos chamada Isabella. Quando perdeu sua mãe, que se chamava Meire, Isabel...
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Capítulo 16
Era uma bela manhã, tudo parecia bonito e mágico, Isa se sentia abençoada por ter um irmão mais velho como o Murilo que sempre fazia tudo por ela sem pedir nada em troca. Murilo era uma daquelas pessoas especiais que só estava bem de verdade, quando todos a sua volta estavam felizes. Isso ele herdou da Meire, mesmo não sendo filho biológico do mesmo.
Charlô havia saído um pouco para ter uma conversa a sós com a Loreta e a Katina, deixando Isa aos cuidados de Murilo. Que sem a menor sombra de dúvidas, era uma das pessoas mais responsáveis e confiáveis que Charlô conhecia e que poderia cuidar bem da Isa, a tratando como ela merecia ser tratada, com muito amor e carinho.
- Legal tá aqui com você - Começa Murilo - Isso me faz lembrar dos nossos velhos tempos com a mamãe, quando ela ainda era viva, Isa.
- ah maninho nem me diga isso me entristece muito. Sabe? O nosso pai contou que o nosso irmão Flad conheceu um moço lá na clínica onde está internado e que o Flad está apaixonado Nome dele é Edmilson, será que a Dag sabe?
- Não sei, mas se é amor de verdade, temos de apoiar o nosso irmão, mesmo que isso magoe a Dag. Só acho que esse lance novo do Flad não é nada sério, ele já ficou com outras pessoas, mas sempre acabou voltando pra Dag, é ela que ele ama de verdade, sempre foi assim.
- eu também acreditava nisso,mas depois do jeito que o nosso pai contou, parece que nosso irmão está gostando do Edmilson de verdade ,e agora maninho? O que vai ser da Dag? Eu nunca tive nada contra a nada disso, mas a Dag precisa saber.
- Eu não queria te dizer nada, mas esse rapaz é a Dag disfarçada, ela chegou a esse extremo pra ficar perto do Flad. Já que por causa dos surtos dele, ele tem medo de machucar ela.
- meu Deus! - Isa fica em choque - mas como ela conseguiu entrar assim numa clínica psiquiátrica?
- Por amor, a gente consegue fazer muita coisa. Ainda mais quando se trata de amor verdadeiro.
- Não sei - Isa suspira - eu queria poder acreditar nisso Que a mamãe Mei estivesse viva e viesse aparecer pra mim por amor e sei lá voltasse esconder ou se encontrar comigo em segredo. Mas não é possível, a mamãe foi embora pra sempre.
- Eu também sinto falta da nossa mãe, Isa, eu a amava e ainda a amo e se pudesse traria ela de volta, mas não posso, infelizmente, por mais que esse seja o maior desejo do meu coração.
- eu também não posso maninho Pior se eu falar o que já ouvi ninguém vai acreditar!
- Melhor a gente mudar de assunto, falar da mamãe não faz bem a nenhum de nós, a tia Loreta me sugeriu terapia, mas acho que não tô pronto pra isso, pelo menos não agora.
- Sabe? Por mais que eu goste da Maria Fernanda minha terapeuta sinto que não posso ficar me abrindo tenho medo de ser tachada de louca.
- Você é a pessoa mais sã do juízo que eu conheço. Você pode ser muitas coisas, mas louca não é uma delas.
- Então por que ninguém acredita no que eu ouvi?
- Eu não sei Isa, tem coisas que é melhor não dizer sem ter provas, já que tem gente que é igual são Tomé que só acredita nas coisas vendo.
- eu também sou assim maninho, mas isso eu sinto que pode ser verdade!
Malu, Flay e Mônica andavam muito preocupadas com o João Miguel e as insistências da Alice Jussara em querer tirar a guarda do Joãozinho dele. Sendo que ela nunca antes havia feito questão de ser uma mãe de verdade para o menino.
E o que deixava as três mais indignadas era que Alice Jussara só queria o menino para prejudicar o João Miguel de todas as maneiras possíveis. E fazia isso por despeito.
- Ela não vai desistir de tentar tirar o Joãozinho da gente - Começa Malu, muito triste - E ela só quer pegar o menino pra ferir o João Miguel, onde mais doi nele.
- Que mulherzinha mais insuportável, uma megera mesmo - Diz Flay - Uma mais que só vive pra envenenar tudo que a cerca, igualzinho a bruxa fedida da Tosca, a ex madrasta da Isa.
- Nem me fala dessa diaba de saias, Flay - Diz Mônica - Essa bruxa não vale nada. Na verdade, ela vale menos que nada.
- Sim, eu me lembro dela - Diz Malu, por fim - Mas as vezes gostaria muito de me esquecer dela e de todo o mal que ela já causou a todos nós, indireta, ou diretamente mesmo.
- Exatamente - Diz Mônica - Sendo que, eu também gostaria de não me lembrar dela.
- Pois somos três, meninas, seis com a Isa, o Murilo e o Flad, claro.
Diego e Viviane estavam diante de Breno que não parava de fazer declarações de amor para a Viviane, mesmo sabendo que ela estava namorando com o Diego e que ele estava com ela. Diego estava fazendo de tudo para não quebrar a cara de Breno na porrada, só que o moreno não estava facilitando para ele.
Breno era obsecado por Viviane e não pensava em desistir facilmente dela, ainda mais sabendo que, seu maior rival em tudo, o Diego, era o namorado dela. O que fazia com que Breno desejasse mais ainda ter a Viviane só para ele.
- Você tá sobrando aqui - Começa Diego - Não percebeu isso ainda Não, seu idiota?
- O seu namorado não é nem um pouco educado - Começa Breno, com ironia - Você já teve um gosto melhor para namorados, quando a gente namorava, me lembro que não te sufocava tanto com os meus ciúmes.
- Mas você é muito cínico mesmo, Breno - Diz Viviane - Você vivia me traindo a torto e a direita, e na Boa, amo o Diego, como nunca fui capaz de amar ninguém, e isso vale principalmente pra você.
- Olha Vivi, você não deve explicavam nenhuma pra esse estúpido, sou eu quem sou o seu namorado, e não ele, que não passa de um folgado - Diz Diego - A menos é claro que você ainda gosta desse otário.
- Não vamos começar tudo de novo, okay? - Diz Viviane - Homens são mesmo todos iguais, impressionante isso, mas que saco! E sabem do que mais? Tô indo, fui.
- Você logo vai perder a Vivi pra sempre - Começa Breno, assim que Vivi o deixa a sós com Diego - E a parte mais irônica disso tudo, é que nem vou precisar me esforça muito pra que isso aconteça.
- Eu não vou perder a Vivi, muito menos pra um vacilão como você.