Depois de perder tudo, até mesmo a sua família, Charlô pensava que nunca mais poderia amar de novo, até que, algo mágico acabou acontecendo, ela conheceu uma garota de quinze anos chamada Isabella. Quando perdeu sua mãe, que se chamava Meire, Isabel...
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Capitulo 58
Revendo algumas fotos antigas suas com suas amigas, Vivi começava a se sentir um pouco nostálgica, principalmente com relação as vezes em que pintou seu cabelo, tendo sido do preto ao loiro quase branco, antes de se tornar ruiva em definitivo. Sendo o vermelho a cor que mais combinava com ela de toda a sua paleta de cores.
Ao seu lado, Mônica também ficava bastante nostálgica vendo tantas fotos lindas delas duas com as suas demais. Sendo que, a Isa estava na maioria das fotos, sempre sorrindo, exceto no tempo em que a sua mãe biológica morreu em um trágico acidente de avião. Isa e Charlô quase viajaram neste Dia, mas acabaram não indo já que Isa ficou doente no dia.
- O tempo passa tão rápido - Começa Vivi - E as vezes passa rápido demais.
- Ele também não volta jamais. Ele está sempre correndo para a frente, e isso sem jamais olhar para trás. Ele nunca para, Vi.
- Pior que não - Ela suspira - Mas até que eu prefiro assim, Mô, tudo sempre muda e tem de mudar mesmo, sendo que até mesmo as mudanças ditas como ruins, com o passar do tempo meio que se tornam boas.
- Você tá certa, amiga - Diz Mônica - E de mas a mas, o tempo tende a nos tornar bem mais sábios.
Em sua casa com a ajuda de sua mãe Charlô, Isa toma conta de Murilo que está com começo de anemia, ele devia estar no hospital, mas não queria ir, sendo mais teimoso do que uma mula empacada no meio do sol. Charlô estava na cozinha fazendo uma canja de galinha para Murilo, que estava no quarto de hóspedes com a Isa lhe fazendo companhia.
Murilo não gostava de dar trabalho a ninguém, geralmente era ele quem tomava conta dos outros, e justamente por isso, ele fazia de tudo para não ter que ser cuidado por ninguém. Ele não queria que as pessoas vissem ele como um fraco.
- Odeio ficar doente - Diz Murilo - Já que detesto ficar dando esse trabalho todo pra tia Charlô e você.
- maninho não diga isso, você jamais dá trabalho pra gente, viu?
- Eu deveria tá trabalhando agora e não deitado nessa cama como um parasita. Odeio ficar sem fazer nada, desculpe bancar o chato, mas do jeito que eu tô agora, tô me sentindo um verdadeiro inútil.
- maninho não pensa assim, você é incrível e ajuda todo mundo, agora é a nossa vez de ajudar você.
- Nunca me senti tão fraco fisicamente, Isa e de certa forma, psicologicamente também. Não gosto de me sentir um fraco patético. Eu não tenho o privilégio de ficar doente. Simplesmente não tenho.
- maninho isso é normal, infelizmente todos ficamos doentes.
- Oi Isa. Oi amor - Era a Renata - Você tá melhor Murilo? E você Isa? Você tá bem?
- Oi minha amiga! Estou bem sim e ajudando meu irmão, que bom que você chegou amiga.
- Sim, cuidando de mim como se eu fosse um inválido.
