Capítulo 136 - Atlético de Bilbão x Barcelona

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Entre os abraços e agradecimentos, percebemos que estávamos atrasados para irmos para o aeroporto

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Entre os abraços e agradecimentos, percebemos que estávamos atrasados para irmos para o aeroporto. No meio da zona toda, alguns jogadores como o Fermín e Yamal, perderam suas carteiras com o passaporte e a passagem.

A maioria de nós foi indo para o ônibus, enquanto a Maya ficou responsável por ajudá-los a achar as carteiras. Aos quarenta e cinco segundos do segundo tempo praticamente, os três apareceram correndo em direção ao ônibus.

O caminho todo até o aeroporto a Maya foi brigando com os dois, mas na verdade, virou uma grande bronca coletiva com o tema "ORGANIZAÇÃO". Xavi e a comissão técnica só faltavam bater palmas, enquanto os jogadores, eu e o resto do pessoal queríamos nos jogar pra fora do ônibus. As broncas da Maya são humilhantes demais!

— Manda ela calar a boca, Mia, pelo amor de Deus. — Fermín se virou, me olhando.

— Quem mandou você perder a carteira? Da próxima vez, pendure no pescoço. — Murmurei.

— Meu Deus, me leva!

Mae acertou um tapa na nuca dele pelo que ele havia dito. Coloquei meus fones de ouvido e encostei a cabeça no ombro da Sarah, ignorando a bronca da Maya até chegarmos no aeroporto.

Assim que pisei no aeroporto, um arrepio percorreu meu corpo. Olhei ao redor e todos estavam normais, mesmo que estivesse ventando, não tinha porque eu ter me arrepiado, ainda mais com o moletom grosso do Pedri.

— O que foi? — Sarah me olhou, me ajudando com minha mochila. — Sentiu alguma coisa?

— Não... Não é nada. — Balancei a cabeça, dando um sorriso fraco. — Só uma sensação estranha.

— Mia... — Ela me olhou séria. — Não mente pra mim.

— Eu estou bem, Sah, não é nada sobre meus bebês. — A abracei de lado. — Foi o frio, lá dentro estava quentinho.

— Você jura?

— Claro que sim! Se fosse algo com meus bebês, eu diria, jamais iria mentir. Está tudo bem, titia.

Peguei a mão dela, colocando sobre minha barriga. Ela soltou o ar que prendia, balançando a cabeça em concordância. Arrumei minha bolsa no ombro, respirei fundo e a chamei com a cabeça para entrarmos.

Fomos para a fila do check-in, e como o time tinha preferência, passamos primeiro. Eu, as meninas e o Oriol subimos primeiro para filmarmos os jogadores como sempre fazíamos.

— Não aguento mais pegar avião. — Maya reclamou guardando sua bagagem.

Desde que a Maya começou a viajar conosco nos jogos, eu sentava junto com ela. Sabia que a Maya não era muito fã de aviões, mas ela se forçava a fingir que estava acostumada, afinal, a vida dela praticamente era essa... Diversas vezes ela já pegou voos de última hora, então assim como eu, ela também apenas se auto convencia que estava tudo bem. Maya adquiriu esse certo medo de avião depois que se tornou mãe.

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