Capítulo 147 - Bolsa

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Quarta-feira, 17 de Abril, 2024

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Quarta-feira, 17 de Abril, 2024

Estava com uma sensação estranha... Não era ruim, mas era estranha. Como se fosse uma ansiedade por algo que vai acontecer, mesmo não sabendo do que se trata.

Não consegui dormir muito bem, e talvez isso fosse pela adrenalina ainda do jogo. Ao contrário do Pedri, que parecia que estava morto ao meu lado — o que era bom, considerando o quão péssimo ele estava pós jogo. De madrugada, eu levantei e fiquei andando pela casa, parando no quarto dos bebês.

Não vejo a hora de tê-los aqui comigo.

A madrugada foi longa e hoje quando acordei pela manhã, parecia que eu tinha levado um soco no olho.

— Mia, que cara é essa? Caiu da cama? — Fer pergunto rindo.

— Não consegui dormir. — Fiz uma careta, sentando na banqueta. — Já o Pedri pareceu que morreu.

— Se ele não acordar daqui a pouco, jogamos água na cara dele.

— Você já fez isso?

— Quase sempre antes de você chegar. Ele tinha e ainda tem problemas pra acordar.

— Ainda bem que tenho você pra acordar de madrugada pra me ajudar com os bebês.

— Ata, vai nessa. — Disse irônico.

Assim como vinha fazendo desde do começo da minha gravidez, Fer pegou sua caneta marcando no calendário. Bati o olho vendo que se em dez dias os bebês não nascerem, será feita a cesárea com data limite.

Eu não queria que a cesárea fosse feita de última hora porque eles não vieram no tempo previsto. Estava ciente de todas as complicações em uma gestação gemelar, e embora eu não tenha passado por nenhuma complicação nos últimos 9 meses, ainda sim, tinha medo.

Fer guardou a caneta, servindo o meu café. Eu admirava a paciência e criatividade dele... Fer era um um cozinheiro de mãos cheias! Se não fosse por ele, a minha alimentação já gestação teria sido uma verdadeira catástrofe.

Eu não sou boa na cozinha, o Pedri muito menos... Deus abençoou o Fer mesmo.

— Bom dia! — Pedri disse um pouco animado.

Ele deixou suas coisas de treino em cima da ilha, vindo até mim e dando um beijo no topo da minha cabeça, e em seguida, na minha barriga.

— Está durinha. — Ele passou a mão, sorrindo.

— É... Você disse para eles esperarem o jogo e eles esperaram. Agora, é só saber quando eles vão querer vir.

Parecendo que estavam realmente de acordo com o que eu tinha dito, senti um chute forte. Há alguns meses, eu sabia em que lado cada um estava, mas agora, eles amam passear pela minha barriga e é impossível saber onde cada um está.

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