CAPÍTULO 50

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               DÁRIO MARTINELLI

Esta noite dormi pouco. Quando a sobriedade apareceu, tudo voltou à minha mente como uma avalanche, e tudo que eu queria fazer era me esconder de tudo. Não por arrependimento – eu disse o que queria dizer – a mágoa saiu junto com a dor que eu aprisionei por anos. Mas é claro que eles entenderiam errado. Tudo gira em torno de Corrado, então estão deduzindo que ainda estou com despeito por ele estar com Eloá, e tudo vai sair fora do controle, e odeio isso. Odeio quando eles pensam que sou um moleque que ama e deseja a esposa grávida do irmão. Quão louco eu precisaria ser para ainda ter sentimentos por Eloá? Posso ter ressentimentos, raiva, mas não amor, nem desejo. Pelo que Nilda contou, meus pais virão aqui daqui a pouco e não sei se quero enfrentá-los, não quando o sermão estará pronto. Tudo está uma bagunça. Apenas uma coisa boa disso tudo aconteceu: poder acordar com meu raio de sol na minha cama. Não estou preparado para dizer que a amo. Não antes de me resolver por completo. Não seria certo para nenhum de nós dois. Espero que ela entenda e saiba esperar meu tempo, e tentarei demonstrar meus sentimentos por ela através de atitudes. Não sei se é amor, pois é diferente de tudo que já senti. Mas é algo. Sinto algo muito forte por Alana, só preciso descobrir o que. Olho para ela deitada debaixo de mim, com os olhos brilhantes, o sorriso lindo em seus lábios volumosos. Pensei que ela fosse desistir de mim, mas não, ela ficou. Ela ficou por mim, e isso vale mais que ouro, pois de alguma maneira sinto que vamos dar certo. Eu desejo que dê, que seja ela minha pessoa especial, a única. Essa mulher tem me mudado de uma forma assustadora, mas pela primeira vez não estou assustado, e a certeza predominante é que não vou fugir disso. Desço minha boca por seu rosto e pescoço.
— Estou com saudades de sua pele... — narro ao descer a alça de seu vestido.
— Do seu cheiro. — eu inalo o cheiro de sua pele para dentro dos meus pulmões e deixo beijos por seu ombro até que consigo descer todo vestido para liberar seus seios, que são como um banquete dos reis.
— Seu sabor. — digo ao capturar seu mamilo em meus lábios e os sorver para dentro da minha boca, fazendo com que Alana se contorça por baixo de mim. Busco o outro mamilo, o sugando para dentro. Enquanto minhas mãos descem por seu corpo até encontrar a ponta de seu vestido e subir com ele para cima, arrepiando a pele de Alana.
— Senti saudades de sua boceta. — Confesso ao invadir sua calcinha com meus dedos, sendo presenteado por sua fenda molhada.
— Você está escorrendo para mim, Alana. — Digo enquanto dedilho seu grelo, que já fica durinho ao meu toque.
— Quer gozar, Alana? — Pergunto ao aprofundar dois dedos em seu canal quente e aveludado.
— Sim... — Ela fala ofegante.
— No meu pau ou nos meus dedos? — Pergunto, perdendo a sanidade ao sentir como sua boceta está apertada. Eu esfrego seu clitóris com mais força e ela choraminga, tentando fechar as pernas, mas não permito.
— Vamos, Alana, me diga. — Indago ao retirar meus dedos de dentro dela e passar a umidade deles em seus lábios. Ela se assusta, e eu sorrio sacana ao passar minha língua por onde vejo seu mel espalhado, me deleitando com o sabor maravilhoso que me deixa louco.
— O gosto da sua boceta é meu prato favorito, Alana. — confesso ao retirar meu short, sua calcinha e vestido, e me acomodar entre suas pernas.

— Você usa pílula, não é? — pergunto com a voz rouca, esfregando meu pau na entrada escorregadia de Alana, deslizando para cima e para baixo acariciando seu clitóris durinho, a fazendo suspirar de prazer e expectativa.

— Sim, há alguns anos. — comenta, perdida entre gemidos e choramingos.

— Posso sentir sua boceta no pelo, Alana? — pergunto em um sussurro louco de tesão, o contato da pele dela lisinha com meu pau me deixa alucinado.

— Pode... Eu quero. — confessa aos sussurros e arfadas, e eu sorrio de lado.

— Você quer senti-lo sem barreiras, como eu, não é? — pergunto ofegante ao bater com meu pau em cima do seu grelo, fazendo Alana chiar. Me livro de tudo que estava nos atrapalhando, ficando nus, com a visão perfeita da minha mulher toda aberta para mim.

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