CAPÍTULO 66

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                      ALANA REIS

  
                  NO DIA SEGUINTE 

Acordamos cedo, e Dario foi comprar algumas cervejas e carnes com o marido de Ruth e Joaquim. Conceição chegou antes do almoço e ficou deslumbrada com a mansão de Dario, dizendo que queria morar ali. Nós arrumamos os quartos, trocando os lençóis e as cortinas. Depois de tudo limpo e organizado, fomos para a cozinha.

— Está feliz, Alana? — pergunta Conceição sorrindo.

— Estou muito feliz, Conceição. Dario nem se importou de ter convidado minhas amigas, ele simplesmente disse que iria comprar carne para churrasco e cerveja. — Comento sorrindo toda boba.

— Dario nunca pôs os pés em um mercado. — comenta Conceição rindo.

— Como assim? Ele se ofereceu para ir comprar carnes. — falo surpresa.

— Ele quis ser útil, mas ele não compra nem uma bala. — nós duas ficamos rindo. Depois de algum tempo, ele apareceu cheio de sacolas nas mãos e sorrindo como se tivesse visto passarinho verde. Ele seguiu para a cozinha com Joaquim e Januário. Quando ele chegou à sala onde eu estava tirando a poeira, ele cobriu meus olhos.

— Dario! — falo seu nome sorrindo e ele beija meu pescoço.

— Trouxe um presente para você. — fala baixinho e eu me viro rapidamente, encontrando seus olhos.

— Um presente? — falo baixinho. Ele não responde, pegando uma pequena caixa vermelha e me entregando. Minhas pernas estão trêmulas e eu me sento, muito curiosa, abro a caixinha e dentro dela tinha um lindo e delicado colar, estava escrito na caixinha luxuosa, Cartier.

— Uau! É maravilhoso, Dario. — exclamo totalmente apaixonada pelo colar.

— Chamam de colar Love, é de ouro rosa cravejado com 50 diamantes. Posso colocar em você? — ele pede. Estou tão embasbacada que só balanço minha cabeça. O colar tem dois anéis entrelaçados com as pedrinhas de diamantes brilhantes dentro dele, no papel diz que é ouro 18k. Estou até agora sem palavras. Quando ele termina de colocar o colar, ele deixa um beijo e eu me arrepio inteira. Eu me viro para ele emocionada.

— É um presente que eu espero que você nunca deixe de usá-lo. Será um lembrete de que meus sentimentos por você são verdadeiros, Alana. Eu sei que estar comigo não é muito fácil, não é? Sempre uma montanha russa, mas prometo a você tempos de calmaria e paz. Estou tentando muito ser o meu melhor para você. — ele termina e eu pulo em seus braços e beijo todo o rosto dele emocionada, chorando sem conseguir me conter.

— Muito obrigada, Dario. Nossa, estou tão feliz. E nem vou fazer de rogada, se essa foi sua forma de dizer que me ama, meio torto, com um presente um tanto extravagante, mas que acredito ter sido de coração, é o suficiente e eu juro nunca me separar desse colar, pois sei que será uma forma sua de dizer que me ama, não é? — ele concorda com a cabeça e beija meu nariz. Ele não coloca em palavras, mas o carinho que ele me dá ao me pegar no colo e subir comigo para cima, os beijos que trocamos, a cumplicidade, os sorrisos, foi tudo de uma forma tão intensa que eu sorria e chorava sem parar. Quando terminamos de nos amar no banheiro, eu encaro seus olhos. 

— Eu te amo, Dario. Te amo tanto que dói. — declaro, e ele beija minhas mãos, meu rosto, pescoço.

— Saiba que seus sentimentos são recíprocos, meu amor. Só preciso te contar sobre meu passado, Alana, e se ainda me amar, se ainda me aceitar como sou, quebrado, imperfeito, um pouco destruído, serei todo seu. — sentencia baixinho, escondendo seu rosto em meu pescoço, e eu beijo seus cabelos.

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