CAPÍTULO 57

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               DARIO MARTINELLI

              ALGUNS DIAS DEPOIS

A cachaça, quando não mata, ela humilha. Ouço isso há anos, parecendo até mesmo um ditado popular. Eu perdi a noção do tempo e a quantidade de doses que virei aquele dia. E isso acarretou em uma série de problemas. Eu acordei com meu irmão e Eloá no quarto, me observando como um bebê, uma ressaca da morte, vomitando pra burro. Meus pais chegaram no Club e eu estava morrendo de enxaqueca. Alana estava no canto do quarto ouvindo os sermões que meus pais e Corrado, que nem falava comigo, estavam ministrando um esporro daqueles. Como um homem crescido, aguentei que falassem e jurei não beber mais nada. Eu tenho um fraco por bebida, dou sorte por não ter me viciado nessas porcarias, ou eu não teria recuperação. A dias ainda venho sofrendo com uma forte enxaqueca. Se eu não estivesse na boate do meu irmão, pensaria que usei algum tipo de droga. Depois daquele dia, tudo está confuso. Muitas coisas eu lembro, e outras não faço a menor ideia do que aconteceu. Eu estava puto por Alana ter ido dormir na casa da mãe dela. Já que eu não aprovava sua decisão, acabei enchendo a cara com Caetano, falando sobre meus sentimentos confusos e controversos. Ele me contou algumas coisas que eu falei, que até hoje me pergunto se fui eu mesmo. Eu paro de analisar as documentações e resolvo ver minha mulher.

Alana e eu estamos ainda mais ligados do que antes. Minha parte favorita do dia é quando vejo que ela voltou para casa, para mim. Eu corro para abraçá-la apertado e enchê-la de beijos. Como Corrado está na liderança do Rivera, deixo que Kleber a traga para mim. Olho no andar de baixo e não a encontro em lugar algum. Então subo as escadas e a encontro no nosso quarto mergulhada na banheira, os olhos fechados, os cabelos em um coque e um sorriso maravilhoso no rosto. Eu me aproximo da banheira, retiro minhas roupas e entro. Ela abre os olhos e olha para meu abdômen. A safada lambe os lábios e, quando seu olhar recai para meu pau, ela suspira e morde a boca.

— Já está pronto para mim, amor? — Eu sorrio de lado.

— Sempre, gatinha. — Me sento na banheira, fazendo a água transbordar e derramar pelo chão.

— Senta no meu pau, amor. — Peço, e ela semicerra os olhos e gargalha.

— Não vai nem me lamber primeiro, amor? — Suas palavras safadas me fazem rir. Ela se arrasta e monta em meu colo, suas pernas abertas, seus seios expostos e ao alcance da minha boca. Eu os capturo com meus lábios e os sugo para dentro, fazendo ela soltar um choramingo. Bato em sua bunda e ela mia baixinho. O estalar da água com nossos movimentos deixa tudo ainda mais erótico.

— Eu posso lamber sua bocetinha, amor, arrancar todo mel. Eu amo o sabor dela. — Narro, apalpando sua bunda até chegar com meus dedos a sua entrada molhada. Eu afundo dois dedos entre seus pequenos lábios, alcançando seu canal apertado.

— Puta merda, sua boceta está esmagando meus dedos, amor. — Elogio, enfiando forte meus dedos enquanto sugo seus seios. Alana é tão safada que começa a sentar em minha mão, se esfregando, procurando sua liberação.

— Está louca para gozar, não é, amor? — Esfrego seu grelo com força e soco meus dedos até o fundo, e vejo Alana se desmanchando em um orgasmo intenso. Ela despenca em meus braços, e beijo sua boca e desço para seu pescoço, o mordendo.

— Monta no meu pau, gatinha. Quero essa boceta molhada me recebendo até o fundo. — Mando, e ela se posiciona. A sua entrada molhada toca a cabeça do meu pau e se contrai.

— Porra, Alana, quer esmagar a cabeça do meu pau? — Ela desce aos poucos, e parece mais uma tortura. No momento em que ela sobe, sua boceta suculenta encontra no meio do caminho com meu quadril, e nos chocamos. Eu soco até o fundo, e ela chia alto, me recebendo. 

uma farsa com o milionário Onde histórias criam vida. Descubra agora