Pov' Brunna
Acordei sentindo meu corpo relaxado. Tão relaxado que séria impossível eu me mexer com certa brutalidade. Abri meu olhos e percebi que tinham muitas pessoas na sala.
Uma sala bem conhecida por mim.
Minha mãe e minha sogra estavam perto da porta, conversando sérias, enquanto Luanne e Marcos mexiam em seus celular. Já a Lud, estava ao meu lado, fazendo um leve carinho em meus pés. Soltei um suspiro pesado e todos olharam em minha direção. A primeira a sorrir foi Ludmilla, em seguida a minha mãe e depois o restante das pessoas.
- Como você está? - Miriam, minha mãe, me perguntou preocupada.
- Estou bem. - falei simples - Obrigada por terem me trazido e por estarem aqui comigo. - agradeci com um sorriso fraco dos lábios.
- Você não precisa agradecer, Bru. Ficamos preocupados com você. - Sil se aproximou para beijar minha testa - Não faz mais isso com a gente.
- Pode deixar, tia. - sorri.
Ludmilla estava na parte debaixo da cama, mas veio em meu encontro. Beijou minha testa e fez questão de saber se eu realmente estava bem, como havia dito. Ela colocou a mão em minha testa, para ver se eu estava quente e em seguida em meu peito, para saber as batidas do meu coração.
- Que isso, amor? - questionei divertida.
- Estou verificando se você está mesmo bem.- falou séria - Quase me matou do coração, Bu. Foi horrível te ver daquele jeito.
- Eu não queria ficar daquele jeito. Foi muito mais forte do que eu. - suspirei - Não pensei que fosse ficar tão sério assim. Me perdoa.
- Não tem porque você me pedir perdão, Bu. Só não minta mais para mim, quando eu te perguntar se está acontecendo alguma coisa. - tocou o meu rosto - A gente namora e eu só quero te ajudar, estar sempre com você, assim como você sempre está comigo.
- Eu sei, amor, mas é que... - quando eu iria falar, a porta foi aberta e eu pude escutar a voz do doutor Hugo. Ele sorriu em minha direção e caminhou até a maca.
- Boa noite, doutora. - me cumprimentou - E aí, como você está? Melhorou um pouco ?
- Estou bem até demais. - me ajeitei sobre a cama, ficando um pouco mais sentada - Qual medicamento você me deu? - perguntei.
- Relaxante muscular para os seus músculos se acalmarem e para que você ficasse mais tranquila passei um calmante. - explicou - E pelo jeito fez efeito. - sorriu - Como está se sentindo?
- Relaxada. - gargalhei enquanto retirava os esparadrapos do meu braço na intenção de retirar o acesso. Mas o doutor me impediu - O que foi?
- Precisa terminar de tomar o soro para que o medicamento se espalhe. - falou óbvio.
- A veia estourou. - comentei - O soro não está fazendo efeito mais. - retirei o acesso fazendo uma careta por causa da dor - Eu vou tomar muita água, pode ficar tranquilo.
- Muito teimosa. - falou pegando tudo que estava na minha mão - Eu fiz uma receita pra você tomar enquanto não procura um médico especialista.
- Médico especialista? - questionei confusa.
- Sim, doutora. Você está com crise de ansiedade e não pode ficar assim todas as vezes, pode se prejudicial pra sua saúde. - me olhou - Eu fiz a receita de um medicamento pra você tomar, enquanto não começa o tratamento certo. Ele vai te ajudar a controlar o nervosismo.
- Tá bom. - falei simples, pois seria impossível iniciar uma discussão sobre esse assunto, porque o doutor Hugo é um ótimo profissional - Já estou liberada?
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Maliciosa (Brumilla)
FanfictionLudmilla, uma cantora e compositora brasileira, dona de diversos hits, desde funk até o pagode, conhece o amor da sua vida, Brunna Gonçalves, em uma roda de Samba em Duque de Caxias, os compromissos diários acaba separando as duas, e só o tempo e a...