Epílogo

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17 anos depois

Juan

Deus foi bom e generoso comigo e nossa família. Durante esses anos fomos muito felizes, cuidando dos negócios e prosperando em tudo que fazíamos juntos, eu e Flora tornamos a nossa família ainda mais forte, no final, minha esposa foi tudo que sempre quis para vida não do meu jeito, e sim do jeito peculiar dela.

Vejo minha afilhada Maria Flor dançando com meus filhos, eles são muito próximos e confesso que fico incomodado com isso. Não tenho problema nenhum com a menina, a amo como se fosse minha filha, e não ficaria contrariado se Pedro a escolhesse para esposa ou até mesmo Paulo decidisse se casar com ela.

A questão é que os dois dão atenção demasiada para ela, e tenho medo que isso cause desunião entre meus filhos. Pode parecer bobagem, mas mesmo sem intenção, minha afilhada pode causar uma guerra entre irmãos.

— Juan, pare de pensar porcarias, seus filhos tem Maria como a irmãzinha mais nova deles, isso é só.

Flora me conhece tanto que sabe como essa situação entre as crianças me deixa incomodado, os anos de casamento nos fez íntimos até demais.

— Estou prevendo um problema. Pedro é o mais velho sendo assim vai assumir a família perante o conselho da Organização, enquanto Paulo vai ser seu braço direito, eles não podem ser inimigos. Você conversou com Maria como eu pedi?

— Sim. E ela vê os meninos como irmãos, e não quer se casar, quer terminar os estudos e fazer faculdade. Uma garota de ouro, Flávia tem um orgulho enorme dela.

A menina pode até ser inocente nesse ponto, mas só um homem para conhecer as intenções de outros homens, e eu sei muito bem que para os meninos, Maria é tudo, menos uma irmã.

— Será que terei um tempo do meu marido mandão? Podemos aproveitar que todos estão distraídos para dar um passeio, e esquecer um pouco dos nossos meninos.

Eu mostrei para Flora o meu lado controlador na cama de uma maneira mais leve, ela com o tempo gostou e aceitou ser minha em total submissão. Com o passar dos anos, nossa vida sexual apesar das crianças ficou ainda melhor.

A experiência, maturidade e amor não só nos uniu no casamento mas também na cama. Ela saiu me puxando sutilmente pelos colonos que comemoravam mais uma boa colheita, eu construiu uma cabana perto do jardim para que ela pudesse ficar mais perto das suas amadas flores.

— O que quer ganhar de aniversário de 37 anos, teimosa?

— Eu tenho tudo, mandão. Filhos lindos e maravilhosos, um marido amoroso, uma família feliz e bons amigos. O que mais eu posso querer?

Sempre humilde. Eu encho minha mulher de presentes, mas ela sempre disse que não precisa pois tem tudo.

— Flora, tem algo que eu ainda não lhe dei.

Fui até o armário pegando as passagens, uma viagem a dois para praias paradisíacas no Caribe, assim que viu seu sorriso iluminou ainda mais a cabana.

— Você sempre me surpreendendo, eu amei o presente. Será maravilhoso, eu, você e uma praia com mar cristalino.

A puxei para ficar mais perto de mim aproveitando que estamos próximos para beijar seu pescoço sentindo o cheiro delicioso de flor que somente minha mulher tem, desço minha mão até sua bunda levantando o vestido que está usando, tendo a gostosa surpresa de descobrir que está sem calcinha.

— Velhos hábitos nunca mudam, não é, teimosa?

— Com certeza. Seria perfeito ter seu pau bem fundo dentro de mim, será que estou merecendo?

A Confiança - A Organização - Livro 3Onde histórias criam vida. Descubra agora