Capítulo 23

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Naquela noite havia começado chover, e Engfa estava na presença de Charlotte. Nesse momento Engfa agradecia por não está sozinha, e muito menos ter que dormir sozinha aquela noite. Engfa tinha receio que seu pesadelo pudesse surgir, quase sempre em que chovia Engfa tinha pesadelos durante o sono.

Charlotte em meio a conversa com Engfa contou a notícia de que agora era patrocinada pelo empresário Nawat. O que deixou Engfa preocupada após saber, mas ela não quis entrar em muitos detalhes com Charlotte e mesmo assim a parabenizou pois ela estava feliz que sua carreira ia ser ainda maior.

Engfa podia ter patrocinado Charlotte, mas ela nunca pensou nessa possibilidade até porque até um mês atrás ela não tinha intenção de ser próxima de Charlotte. Agora foi um pouco tarde demais, Charlotte assinou o contrato com Nawat e ela parecia satisfeita. Tudo que Engfa podia fazer aquela altura era manter os olhos ainda mais em Nawat e seus negócios, principalmente agora que Charlotte correrá em seu nome.

Engfa contou o acontecimento com sua família para Charlotte que naquele momento só queria abraçá-la. E antes que Engfa pudesse ir contra a isso e qualquer melancolia de Charlotte, ela já estava abraçada na mesma. Engfa engoliu a seco e retribuiu o abraço, relaxando seu corpo que antes parecia tenso.

— Você não precisava me abraçar só porque te contei uma história triste, Charlotte.

— Shhh, P'fa. Não estrague esse momento, por favor. Me deixe aproveitar enquanto posso.

— Mas você está grudada em mim sem me deixar nenhum espaço para respirar. Eu poderia respirar um pouco, não acha?

— Eu gosto do seu cheiro, P'fa. Me deixe aqui alguns segundos e prometo te soltar.

Engfa abriu um sorriso após o que acabará de ouvir de Charlotte, sem que a mesma visse que Engfa sorria com o que ouviu. Engfa com muita relutância levou uma de sua mão para as costas de Charlotte e deu algumas palmadinhas na mesma enquanto estavam abraçadas. Durante a troca de suspiros, Charlotte depositou um beijinho no pescoço de Engfa fazendo com que a mesma se arrepiasse.

— Agora já está bom, te deixei tempo demais. Você é muito teimosa.

— Obrigado por me deixar ficar abraçada com você, um pouco mais P'fa.

— Ora, não precisa agradecer. Estou satisfeita que me soltou, agora posso voltar a respirar melhor.

— Hahaha, eu gosto do seu jeito de ser, você nunca quer abaixar a guarda. E quando abaixa, acha que é o fim do mundo. Esse é seu senso de humor, P'fa.

Charlotte fez Engfa perceber naquele momento em que conversavam que Charlotte estava analisando Engfa sempre que a via, e lia cada reação e expressão da mesma, seja o que seu corpo queria dizer ou suas próprias falas. Engfa viu em Charlotte o que antes parecia uma ameaça, enxergou alguém cheio de ternura. Além de linda e fofa, Charlotte tinha qualidades inquestionáveis que Engfa gostava numa pessoa, mesmo que antes ela não tivesse ninguém em mente. Mas desde que conheceu Charlotte, a mesma não saia da mente de Engfa.

Engfa levou os seus olhos em direção aos olhos de Charlotte e os dois se encontraram. Charlotte abriu um sorriso para Engfa, que foi recíproca a ela naquele mesmo instante. Engfa queria fazer uma coisa desde a hora que Charlotte passou pela aquela porta, ela queria tocar em Charlotte, queria beijá-la, ela queria Charlotte. E então sem pensar em mais nada, ela assim o fez.

Aproximou seu rosto de Charlotte, em seguida encostando os seus lábios aos dela, pedindo permissão para beijá-la, Charlotte prontamente concedeu a passagem para o beijo, que logo se deu início ao beijo caloroso e com muita precisão de ambas. Engfa levou suas mãos ao pescoço de Charlotte segurando ao mesmo, enquanto beijava intensamente.

Entre um suspiro e outro das duas, Charlotte mordia o lábio inferior de Engfa e puxava suavemente sem machucar, voltando a beijar com mais vontade. Engfa soltou um gemido baixinho, o clima começou esquentar cada vez mais entre o beijo e Engfa não conseguia mais se controlar.

— Charrrr-lotte. Por favor, não continue se não quiser saber onde vamos parar com isso.

— Me mostre, huh... Eu quero, quero você. Por favor, P'fa.

Engfa tentou responder Charlotte mas o tesão entre as duas estava maior, então Engfa resolveu levantar Charlotte em seu colo e subir com a mesma pelas escadas até seu o quarto. Nem a própria Engfa sabia de onde tirou tanta força para aquilo, assim como Charlotte. Logo após chegarem no quarto de Engfa, ela levou Charlotte até a cama e a deitou sobre a mesma.

Em seguida, Charlotte puxou Engfa pelo colarinho da sua camisa social, para junto dela caindo em cima da mesma. Voltaram a se beijar mas dessa vez lentamente, Charlotte desabotoava a camisa de Engfa com pressa, tirando a mesma, deslizou seus dedos até a calça jeans de Engfa a tirando junto de sua calcinha. Engfa percebeu que Charlotte estava com sua sede dela, a queria com precisão e isso lhe deixou ainda mais excitada.

Então, Engfa também tirou as roupas de Charlotte e jogou as mesma para fora da cama, os lábios de Engfa deslizaram pelo pescoço de Charlotte depositando vários beijinhos ali mesmo, Charlotte se contorceu um pouco ao sentir se arrepiar, levou suas mãos ao cabelo de Engfa e fazia carinho no mesmo. Em seguida, Engfa continuava passear com seus lábios pelo o corpo de Charlotte, beijando seus seios e depois descia até sua barriga depositando um beijo no sinal que Charlotte tinha ali abaixo do umbigo.

A respiração de Charlotte estava ofegante e era nítido a excitação que existia entre as duas. Engfa sabia exatamente o que estava fazendo e como deixar Charlotte totalmente molhada, ela desceu um pouco mais e caiu de boca na vagina de Charlotte, brincando com a sua língua no clitóris da mesma que gemia alto naquele momento. Engfa chucava os lábios da vagina de Charlotte dando leves mordiscada na mesma, o que deixou Charlotte se contorcendo sobre a cama, levando sua mão agarrar ao lençol.

Engfa brincou um pouco com seus lábios e língua na vagina de Charlotte e depois levou sua boca ao encontro dos lábios de Charlotte, dando início ao um beijo desesperado e caliente. Os dedos de Engfa deslizava sobre a pele mácia de Charlotte, que observava as provocações de Engfa com o seu corpo sem forças para revidar naquele momento, pois estava presa sob a mesma. Engfa penetrou seus dedos na vagina de Charlotte e movimentava eles dentro dela com precisão. Entre um suspiro e outro, gemidos e gritinhos chamando pelo nome de P'fa, Charlotte rebolava nos dedos de Engfa, fazendo com que ela aumentasse o ritmo de suas estocadas.

Em seguida, Charlotte deslizou uma de suas mãos pelo o corpo de Engfa, sentindo a mesma se arrepiar, os dedos de Charlotte adentraram a vagina de Engfa permitindo que assim as duas sentissem prazer juntas, Charlotte penetrava suavemente e logo que seus olhos encontrava com o de Engfa, ela aumentava o ritmo das suas estocadas, lhe provocando como Engfa fazia minutos antes.

Fizeram amor à noite toda, até que ambas se cansaram e dormiram agarradas como da primeira vez. Naquela noite chamaram o que fizeram de amor, pois Engfa olhava Charlotte com apreciação. E Charlotte retribua ao ponto de sentir suas púpilas dilatadas. O sentimento crescia entre elas, as duas já não podia esconder depois disso. Engfa queria cuidar de Charlotte, e Charlotte queria cuidar de Engfa. Era isso, ou nada. Charlotte estava disposta a ter Engfa para ela.

𝑫𝒖𝒆𝒍𝒐 𝒏𝒐 𝒂𝒔𝒇𝒂𝒍𝒕𝒐 | 𝑬𝒏𝒈𝒍𝒐𝒕 Onde histórias criam vida. Descubra agora