Charlotte ainda estava na mansão de Engfa, mas especificamente em seu escritório, as duas mantiveram a conversa bastante tensa naquele momento. Engfa parou de querer relutar e finalmente resolveu contar a verdade para Charlotte, e a mesma ouvia tudo atenciosamente, ficando em completo choque com cada palavra que Engfa lhe dizia.
— P'fa, eu realmente quero saber tudo. Por favor, não me esconda mais nada sobre você. Não precisa esconder a verdadeira história de quem você é. Huh.
— Tudo bem, se você quer. Então vou adiante. Só espero que você esteja pronta para tudo que saberá, ainda mais.
— Sim, eu estou. Então, o que exatamente a máfia faz? Quero dizer, uma mafiosa. Aí, você entendeu. É mesmo, você mexe com essas coisas de traficar drogas, brigas por territórios, ou sei lá a o que.
— Huh, meus aliados sim. Eles mexem com drogas além de lavagem de dinheiro, essas coisas. Meu negócio é voltado ao dinheiro, eu lavo dinheiros para alguns pessoas importantes além de mim, e dou reforços a eles quando precisam.
— Entendi, você ou eles matam pessoas também né? Levando em consideração a corrida de ontem.
— Isso não é momento para piadas, Charlotte. Mas, huh... Eu nunca sujei minhas mãos com isso, se quer saber. Não diretamente.
— Mas os seus aliados sim, acertei? Você não faz, mas eles fazem por você. E pra você.
— Eles protegem aquilo que muitos querem ter, se eu cair. Todos eles caiem. Eu não dito as regras deles, eles apenas fazem. Eu tenho minhas próprias regras, com os meus.
— Isso é uma pirade, ou algo assim? Porque parece funcionar dessa forma.
— É, basicamente isso. O topo da pirâmide é onde eu estou, aqui e agora. De um lado um pouco mais em baixo, meus aliados, e do outro lado os que firgem ser meus aliados, ou seja pessoas como Nawat.
— Isso explica, porque Meena e você reagiram daquele jeito quando eu disse que assinei contrato com Nawat. Engfa, você podia ter me dito tudo isso antes.
— Aí, como eu poderia saber que você ia assinar um contrato com este homem? Você poderia ter procurado saber mais sobre ele, até mesmo com a Meena, já que não queria me avisar antes.
— Engfa!! Você sabe que as coisas não foram assim, huh. Agora eu me sinto entre a cruz e a espada. E eu nem sei como sair disso, já que há um contrato.
— Você acha mesmo que eu vou deixar minha namorada nas mãos daquele canalha do Nawat? Está louca então.
— O que você disse? Diz de novo, P'fa.
— Ora, que você está louca se acha uma coisa dessas.
— Não, isso não. O que você disse antes disso. Eu sou sua, o que?— Aí, Charlotte... Eu disse, namorada.
— Sua namorada. Huh? Eu gostei, então acho que posso começar te desculpar.
— Ora, mas você pensou que fosse o que minha, te chamar de irmã é que não era.
— Mas, P'fa... Tem mais uma coisa, que eu quero que você me explique. Eu sei que com o tempo, você vai me contar mais coisas, agora que me disse tudo isso até aqui. Huh, como surgiu essa corrida? Essa de ontem.
— A "corrida mortal". Se chama assim, eles o chamam assim. Bom, isso foi criado de forma pensada lá atrás. Quando Meena começou a competir, eu investir nela desde que comecei ter dinheiro. Muito dinheiro. Então, me tornei sua patriocinadora, além de irmã. Por causa disso, eu conheci outras pessoas tendo que ir vê-la correr nas pistas de corrida.
— Huh, eram todos aqueles que estavam lá com você? O tal chinês e os outros?
— O chinês, sendo mais específica. Ele fazia isso na China, então um dia nos reunimos e ele me propôs isso. Eu imediatamente criei as regras, encontrei o local e fiz exatamente como tinha que ser a corrida mortal. Por isso, esse nome.
— Nunca pensou em mudar as regras? E agora depois de ontem? Huh.
— Não. Eu não posso, por isso você tem que me garantir não participar das corridas mortais. Nunca mais. Que o Nawat encontre outro competidor, ele tem contatos pode fazer isso.
— E se ele quiser que eu corra de novo? Afinal, foi minha primeira vez e eu ganhei.
— Então eu serei obrigada a matá-lo. E te garanto que dessa vez sujarei as minhas próprias mãos.
Depois de conversar com Engfa, e Charlotte descobrir através dela tudo que queria, pelo menos até aquele momento tudo o que ela necessitava saber. Charlotte refletiu por alguns instantes, e depois olhou nos olhos de Engfa e viu a mulher de sua vida totalmente aliviada após o que acabará de lhe dizer. Charlotte não podia negar também que gostou de quando Engfa a referiu-se como sua namorada. Ela precisou voltar para casa, pois Aoom queria de encontrar com ela por lá. E então, Charlotte se despediu de Engfa depositando um beijo em sua boca, em um ato de bandeira branca entre as duas.
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𝑫𝒖𝒆𝒍𝒐 𝒏𝒐 𝒂𝒔𝒇𝒂𝒍𝒕𝒐 | 𝑬𝒏𝒈𝒍𝒐𝒕
RomanceDe um lado, Engfa Wahara, uma mafiosa que levava os seus negócios a sério, usava o seu poder e dinheiro ao seu favor. Seus aliados a idolatravam e seguiam suas regras. De outro lado, Charlotte Austin, uma corredora profissional, ela é mundialmente...