Os carros aceleravam entre si, e um tentava alcançar o outro para chegar o mais perto possível. Engfa estava muito nervosa e planejava acabar com Nawat assim que o pegasse, ele fez a maior burrada da sua vida, fazendo de refém Charlotte e a filha de Engfa. Os membros da máfia Tailandesa, ou seja, os homens de Engfa estavam fortemente armados até a cabeça para pegar Nawat. Assim como os homens da máfia Americana e Chinesa.
Naquele momento, alguns outros aliados de Engfa se disponibilizaram à ajudá-la se ela os autorizasse, Engfa tinha munição e apoio o suficiente, e então havia dito a eles que se precisasse de reforço, ela os chamariam. A perseguição já estava há uma hora, e Engfa parecia impaciente e com medo de que o pior acontecesse a Charlotte. Sun sabia que não era um boa ideia ligar para Engfa, e impediu que os outros que estava com ele na mansão não fizesse isso, ele sabia que Engfa não atenderia e estava realmente determinada a pegar o Nawat com as próprias mãos.
Depois de alguns minutos, os homens viram o momento em que o carro de Charlotte virou à esquerda, entrando numa estrada de terra, indo em direção ao que parecia um galpão. Eles os seguiram mantendo uma distância, como havia ordenado Engfa, os seus aliados tanto o Chinês como o Americano entravam em contato com ela através de seus membros da máfia, os dois maridos estava também nos outros carros.
Engfa viu o carro de Charlotte entrando em um galpão, todos os outros carros pararam do lado de fora ao se aproximar, Engfa desceu do carro e em seguida os dis outros aliados, Chinês e Americano indo em sua direção. Haviam uma grande qualidade de homens das máfias ali, todos seguravam suas armas, havia dois helicópteros, um da máfia Tailandesa e outro do Chinês.
— Assim que você quiser, podemos invadir, chefia.
— Sim, faremos isso no seu comando. Estamos todos prontos, somos seus aliados. Estamos nessa juntos.
— Não, ninguém vai ousar invadir. Eu conheço o Nawat, ele está sem saída. Ele vai querer torturar minha noiva até o fim.
— E o que faremos? Temos munição e armas super poderosas, o Nawat está em desvantagem. Tudo que carrega é uma arma .40!
— Ele pode está em desvantagem com armas, digamos que ele esteja com apenas uns cinco homens ali dentro. Ele ainda assim está com a Charlotte, e ela está grávida.
— O QUE? A primeira dama está grávida? Mas que cretino, ahhh ele é homem morto.
— Exatamente isso que vocês ouviram, a minha noiva está esperando a nossa filha, então mesmo que Nawat não saiba disso, vocês estão sabendo agora. Todo cuidado é pouco, cada passo tem que ser pensado. Vocês me entenderam?
— Sim, chefia.
— Entendido, aliada. Faremos o que você disser.
Engfa observava o lugar e os minutos se passavam, a polícia ainda não havia chegado, mas Engfa não estava preocupada quanto a isso, ela tinha tudo ali para resgatar sua Nong Char. Ela pensou por alguns minutos, parecia inquieta, esperava algum sinal de Nawat e ela sabia que ele iria dar. Quando alguns minutos depois, ele ligou para ela. E ela atendeu rapidamente, ele ria de um jeito nervoso, fazia ameaças sobre matar a Charlotte e acabar com isso tudo, estava provocando Engfa.
Engfa ouvia com atenção o que Nawat lhe dizia, e acentia após ouvi-lo. Nawat queria um helicóptero para sair dali. Pois o que ele havia chamado, recuou ao saber que era a noiva de Engfa que ele a mantinha como refém. Engfa conversou com o Nawat e tentou fazer um acordo com ele, mas dessa vez ele não quis. Pois ele lembrou da última experiência que teve ao aceitar acordos com a mesma.
Ela insistiu e ofereceu em troca o seu helicóptero, que já estava ali sobre voando o galpão, em que ele estava mantendo Charlotte como refém. Ele pareceu pensar por alguns instantes e aceitou, deixou que Engfa adentrasse ao galpão. Mas sem trazer ninguém mais com ela, e então ela desligou a ligação.
— Eu vou entrar. Ele me deixou entrar.
— Chefia, me desculpa! Mas não podemos permitir que você entre lá. Nós podemos cuidar disso.
— Vocês me ouviram? Eu entrarei lá dentro, e tirarei a minha noiva das mãos de Nawat. E tudo o que eu peço a vocês, é que apenas ajam quando eu der o sinal. Certo?
— Sim, nós estaremos aqui a espera do sinal. Engfa, onde está a sua arma? Huh?
Engfa fez um leve gesto apontando para a arma, disfarçando para que os homens de Nawat que estava dentro do galpão não visualizasse. O americano e o chinês acentiram, vendo Engfa se distanciar de todos eles e indo em direção ao galpão. Os homens da máfia Tailandesa, ficaram apostos vendo a sua chefe adentrar no galpão.
Assim que Engfa entrou a porta do galpão foi fechada, Nawat andava para lá e pra cá esfregando a sua arma na cabeça, rindo e ao mesmo tempo inquieto. Engfa deu um passo em direção a Charlotte e ele logo apontou a arma em direção a Engfa, pedindo para ela ficar onde estava.
— Nawat. Eu só vou mandar aquele helicóptero descer, se eu checar à minha noiva primeiro. Então, por favor me deixe fazer isso.
— Ora! Ora! Agora, Engfa Waraha sabe pedir "por favor" para mim? Huh? Bom, pedindo desse jeito, pode ir. Mas só isso, não tente nenhuma gracinha.
Engfa acentiu e se aproximou de Charlotte, ela abraçou a mesma com muita força, estava estava feliz e preocupada em ver Engfa ali. Os homens que estavam com Nawat ficavam observando, Engfa acalmava Charlotte dizendo que tudo ficaria bem, e ela tiraria sua noiva dali. Que ela ficasse quieta e fizesse tudo que Engfa pedisse.
— Eu não quero atrapalhar à cena romântica de vocês, mas o tempo está passando. Tic-tac, Tic-tac... Pare de enrolar, e manda logo a merda do helicóptero descer, Engfa. Ou eu mato ela. E de brinde, vai você também.
— Eu vou ligar, mas já disse para não fazer nada com ela. Certo? Desvie sua atenção à mim, Nawat. Eu sempre fui o seu alvo e não ela, deixe Charlotte fora disso. Que tal, nós fazermos outro acordo, huh?
— Hahaha! Você só pode está brincando comigo, por acaso isso é uma brincadeira? Você quer me ferrar, hã.
— Eu realmente falo sério, se eu quisesse você morto, já teria feito isso. Você sabe que lá fora não tem somente os meus homens, mas também os da máfia Chinesa e Americana, do meu lado. Vamos lá, me escute primeiro.
Engfa ganhava mais tempo enrolando Nawat, lhe propondo acordos. Nawat estava inquieto, sem saber se Engfa estava falando sério ou não. Ele pensou por alguns instantes, e olhava para Engfa e Charlotte naquele momento. Os homens de Nawat, dos cinco somente dois deles tinham armas. Engfa analisou a situação em que ela e Charlotte estavam ali dentro do galpão.
— Qual é o seu outro acordo? Huh?
— Me deixe ficar no lugar de Charlotte. Nós dois sabemos que é a mim que você quer, ela não tem culpa nenhuma disso. Isso é entre nós dois. Huh?
— Soltar a Charlotte? Mas nunca. Ela é a minha garantia de sair daqui.
— Pensa bem, você não está pensando. Se você soltar ela, os homens lá fora não vão mexer com você, pois estará comigo. Eu serei sua garantia de vida e de sair daqui.
Nawat refletiu sobre o que Engfa disse e fazia mais sentido para ele, Nawat concordou e acentiu para um dos homens colocar Charlotte para fora do galpão. Charlotte não queria soltar Engfa naquele momento, mas Engfa soltou suas mãos dela a deixando ir. Charlotte gritava em desespero, e o homem abriu a porta do galpão mandando Charlotte sair.
Os homens da máfia que estavam fora, viram o portão se abrir, e ficaram apostos para qualquer movimento suspeito, assim que o chinês viu que era Charlotte saindo do galpão, ele pediu para os homens ali escoltarem ela até eles à poucos metros de distância e então eles a trouxeram. Charlotte contou chorando o que aconteceu, e eles tentaram acalmar ela. Ela disse que Engfa trocou de lugar com ela, e os homens da máfia sabia o que Engfa iria fazer. Eles conheciam o seu modo de trabalhar, e principalmente o seu lado obscuro e perigoso.
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𝑫𝒖𝒆𝒍𝒐 𝒏𝒐 𝒂𝒔𝒇𝒂𝒍𝒕𝒐 | 𝑬𝒏𝒈𝒍𝒐𝒕
RomanceDe um lado, Engfa Wahara, uma mafiosa que levava os seus negócios a sério, usava o seu poder e dinheiro ao seu favor. Seus aliados a idolatravam e seguiam suas regras. De outro lado, Charlotte Austin, uma corredora profissional, ela é mundialmente...