Negão 18

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A vida é porra de uma surpresa constante o filho que eu sofri por todos esses anos com saudades e não achava que era meu é, quando eu pensei que iria matar a minha ex eu simplismente não tive coragem de negar o pedido do meu filho e só dei uma surra nela o que foi bem menos do que ela merecia e de coração eu espero que ela não seja um erro e que ela siga a vida dela sem machucar mais os meus filhos. 

Depois de tantos anos eu voltei a gostar de alguém de verdade e espero que ela termine gostando da mesma forma de mim e por isso fui até aquele filho da puta do Jeff e implorei que ele me desse uma força o vagabundo se negou, mas no fim estou eu aqui todos os dias correndo atrás dessa mulher que eu quero e desejo mais que tudo com a esperança que um dia ela será minha.

- Pai, pai? Fernando entra no meu quarto me gritando eu acabei de sair do banho e estou me secando. 

- Como que entra assim, me pegou peladão. Ele nem liga senta na minha cama e fica me olhando. - O que foi? - Que cara é essa?

- Coroa ou eu fiquei maluco e o senhor vai ter que me internar e tomar conta do morro de novo ou o mundo é muito mais louco do que um dia a gente imaginou. 

- Tá falando de que porra? Ele começa a me explicar sobre umas Guias e mais um monte de coisas e eu realmente acho que ele está perdendo o juízo essa volta da mãe dele não fez bem para ele não. - Eu acho que tu pirou mesmo. Ele ri e então começa a me contar o motivo do tal Pastor ser maluco obsecado pela mulher do Jeff e porra eu não esperava nem nos meus pensamentos mais loucos isso passou pela minha mente, mas faz todo sentido. 

- A Guia disse que o senhor precisa ir com eles para essa reunião de família. 

- Eu? Pergunto sem entender essa porra. 

- Você, ela disse que tu e a sogra do Jeff são almas destinadas ou algo assim e que os pais dela mudaram o futuro de vocês quando tiraram ela aqui do morro. 

- E eles já moraram aqui?

- O senhor não prestou atenção no que eu disse?

- Em partes. 

- Aruma as suas coisas anda que o Rogérinho já cuidou de tudo, passaporte , visto a caralhada toda e vocês vão hoje a noite. 

- Se for isso mesmo o que essa cigana disse eu já sou apoiador dela. Fernando ri. 

- Claro, está te favorecendo né. Dou risada e vou me arrumar e fazer a minha mala, o resto do dia é uma correria e quando finalmente estamos dentro do avião vejo a cara que a mulher do Jeff olha para ele quando ele conta sobre a tal Guia, quando somos liberados para andar na aeronave vamos para o bar. 

- Como os meus pais reagiram quando contou para eles? Jeff pergunta para o Duke que ri. 

- Que eu pirei, não na parte de vocês serem irmãos do Coronel e taus, mas eu cai na besteira de falar das Guias e toda aquela loucura toda. 

- Quando a gente voltar eu vou falar com os meus pais é que com a correria de hoje não deu. 

- Relaxa cara, eles sabem e disseram que estavam felizes por vocês. Duke fala e eu olho para eles. 

- Essa história de guias e toda essa loucura sobrenatural existe mesmo? Pergunto porque é muito louco mesmo tudo isso. 

- Cara foi surreal, elas apareceram do nada. Coronel fala e eu olho para eles. 

- Vocês não usaram alguma coisa não? Pergunto e eles ri. 

- Nem meu verdinho de costume eu fumei hoje meu parceiro. Jeff fala e eu fico meio assim, espero que elas apareçam quando eu estiver por perto quero ver essa brincadeira aí. 

Conversamos e dormimos, acordamos e depois de mais de 14 hs estamos em solo americano viajamos mais uma boa parte de carro e quando entramos na cidade onde fica a casa de férias é como se estivesse nas séries que a minha filha assistia porque agora ela só pensa em zoí rasgado, assim que chegamos na super mansão de férias porque casa isso aqui não é somos bem recepcionados e Xaveco se lembra de mim de quando ele me treinava. 

Ele fala no meu ouvido que espera que eu cuide bem da filha dele ou ele me mata e eu digo para ele que eu mesmo me mato se eu vacilar com ela, somos apresentados para toda a família que é enorme e porra que legado o Barão e o Rei construíram não só eles mas todos que eles trouxeram com eles. 

- Agora que todos nos conhecemos vamos sentar para comer que eu sei como é 14 horas dentro de um avião e amanhã de manhã fazemos a reunião. Michael filho do Barão que agora é Dom da Camorra fala. 

- Minha. Jeffinho fala olhando para a bebê dentro do carrinho que está perto da esposa do Dom. 

- Que sua o que, circulando catarrento circulando. O Dom fala e todos rimos. 

- Espera uns dezessete anos filho aí você faz sua. Jeff fala e o Dom olha para ele. 

- Tenho um ringue montadinho ali atrás. Damos risada. 

- A qualquer hora irmão. Jeff responde e rimos deles, a família é bem descontraída pedi para Rogérinho se tem como eu ir ver o meu neto em Boston e ele disse que amanhã depois da reunião ele me leva, depois do almoço descançamos e estou em um sono bom quando acordo com os gritos do Barão. 

- Filha da puta. Vejo ele xingando a prima dele que é tia do Jeff. 

- Eu disse que poderia se passar mil anos eu iria me vingar. Ele olha para ela sem entender. 

- Se vingar do que maluca?

- Do dia da raposa. Não sei o que isso quer dizer, mas a realização bate nos olhos dele. 

- Porra tem mais de vinte anos peste. 

- A vingança é um prato que se come frio Bruno. Todos dão risada. - E eu gravei. Todos descemos todo mundo com a cara amassada e vamos para a sala de cinema e ela realmente planejou isso porque temos pipoca e salgados com cerveja e refrigerante nas poltronas ela nos espera sentar e uma das filhas do Barão arruma as coisas. 

- Que traíra em Tabi, eu esperava mais amor da sua parte. Barão fala e ela ri e manda beijo para ele, assim que estamos todos acomodados e as luzes se apagam ela libera o vídeo, vemos Barão no escritório dele mexendo em uns papeís e então ele começa a se abanar ajusta o ar e o calor não passa ele reclama e quando ele percebe tem fumaça entrando na sala dele. 

- Que porra é essa? Ele lambe o dedo e passa com cuidado na massaneta que está fria. - Mas que merda. Ele tenta abrir a porta e então começamos a escutar várias vozes como se fosse um cantigo ele arregala os olhos. 

- Você me selou na ilha eu vou te selar na sua amada casa de férias titio. O homem arregala os olhos. 

- Ciganinha, ou ciganinha. Ele olha para os lados. - Porra Raissa vai me deixar morrer assim com essa louca me selando cadê tu mulher. Rimos do desespero dele que começa a rezar até que Kira abre a porta com tudo e ele fecha os olhos esperando a morte, ela começa a rir e ele fica puto. - Quer me matar antes da hora sua porra, filha da puta pode mandar seu marido me levar para o hospital demonia. Ela se acaba de rir assim como a gente, Barão se levanta indignado e olha para a gente, eu não me aguento acho que nunca ri tanto estou com falta de ar. 

- Porra coroa que mole cara. 

- Você viu com o que essa traiçoeira brincou, vai dizer que você não iria trancar. Rimos mais ainda. 

- Eu te avisei Bruno. Ela ri e ele mostra o dedo para ela, não pensei que a família do Barão fosse tão divertida a tal ponto gostei muito. 

Para quem não leu Barão e Necessidade lá tem uma passagem que o Barão assusta a vida fora da Kira e ela jura se vingar, passou mais de vinte anos mas ela cumpriu a promessa dela. 

Próximo capítulo em Visita intima 32



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