Lara 25

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Vejo as pessoas endeusando as mães e colocando elas no pedestal como se todas as mães merecessem ser mães, a pressão que a sociedade coloca nas mulheres para terem filhos pintando como se fosse a melhor coisa do mundo e que o instinto materno fosse algo que todas as mulheres tivessem e não falhasse para nenhuma como verdade absoluta me incomoda de tal maneira que se eu for colocar em palavras seria tudo censurado. 

Mulheres como a minha mãe e como a mãe do meu sobrinho são mães que não tem amor nenhum pelos filhos, a minha genitora me deixou ainda um bebê e foi atrás de um macho levando um dos filhos somente porque o cara achava lá ela precisava para atingir o objetivo dela e por nada mais, aí vem um seboso qualquer dizer perdoa porque é sua mãe independente de qualquer coisa. 

Eu não perdôo e se for para ser condenada ao inferno por conta disso serei e descerei linda e bela porque mãe vai muito além de colocar no mundo assim como pai é muito mais que uma pensão e uma fotinha na rede social, meu pai foi um pai do caralho graças a Deus por isso mesmo com toda correria do morro mesmo com todo o trabalho que ele tinha Fernando e eu sempre fomos sua prioridade em tudo e é por isso que eu falo quando a pessoa quer ela faz. 

Hoje olho para o meu pai todo na beca de terno sapato social e tudo mais sendo apresentado na máfia como marido da mulher que ele ama e se empenhou em conquistar eu queria muito que o meu irmão estivesse aqui mesmo vendo que ele está assistindo a cerimônia pela internet já que o rosto dele está em um dos quadradinhos no telão junto com os outros caras que estão no Brasil. 

- Acho que a gravata está incomodando o seu coroa. Um cara lindo que está sentado ao meu lado fala e eu concordo com ele. 

- Meu pai odeia esse tipo de roupa. Dou risada. - Mas o Jeff e os meninos não estão diferentes. Sorrio vendo Alina batendo na mão do Duke que não deixa a gravata em paz. 

- É bom que eles se acostumem na máfia é tudo sobre aparência, a propósito eu me chamo Pedro. Seguro a mão que ele estendeu para mim e então ele leva a minha mão aos lábios. 

- Lara. Me apresento. 

- Um belo nome. Sorrio. 

- Obrigada. Voltamos a prestar atenção na cerimônia que pelo o que eu entendi está sendo feita bem por cima devido aos acontecimentos no Brasil o tal Michael que é o Don o que manda em tudo explica e porra olhando bem Deus abençou e muito essa família quando mais eu olho mais homem bonito eu vejo. 

Eles juram lealdade a Camorra e então cortão as suas mãos e pingam o sangue em um livro, eu fico passada que nem cara feia eles fazem olho para o meu pai que passou a adaga na mão e faz o juramento dele enquanto o sangue pinga no papel. 

- Assim que todos se casarem o juramento será refeito com as suas esposas unindo os casais a organização até a morte. Michael fala e eles concordam. 

- Sejam bem vindos a família. O tal Junior fala e então a cerimônia é encerrada as pessoas os cumprimentam. 

- Vai ficar por aqui por mais um tempo ou vai voltar com o seu pai para o Brasil? Olho para o tal Pedro e ele realmente é um pedaço de mal caminho daqueles que promete te levar bem para o mal caminho mesmo. 

- Meu sobrinho está internado no hospital de vocês eu estou aqui para ajudar a minha cunhada com ele então vou ficar por aqui por mais um tempo. Ele sorri para mim. 

- Sinto muito pelo seu sobrinho espero que ele melhore, mas isso não deixa de ser uma boa noticia Lara. Sorrio para ele que se aproxima do meu ouvido. - Eu posso te levar para conhecer a cidade em seu tempo livre quem sabe?

- Eu poderia gostar disso quem sabe? Ele sorri para mim e sai. 

- Que sorrisinho é esse? Papai fala me assustando. - Eu poderia gostar quem sabe? Ele repete o que eu disse com deboche e dou risada. 

- Pensa que é só o senhor que pode encontrar alguém legal é? Ele faz uma careta. 

- E quem disse que ele é legal? Dou risada. 

- Como está a sua mão implicante? Ele olha para a mão que está enfaixada. 

- Normal, só um cortinho. Olho para ele e nego. 

- Pingou muito sangue para um cortinho bobo. Ele ri e beija a minha cabeça. - Então vai mesmo se casar com a sogra do Jeff?

- Vou e o nome dela é Elisabeth. 

- Calma não foi por mal. Ele cocorda. 

- Eu sei que não, mas começa a chamar ela pelo o nome e não a sogra do Jeff que ela não é só isso. 

- Ok, pode deixar. Ele concorda. - Fico feliz pelo senhor e a Elisabeth vocês formam um casal bonito. Ele sorri todo todo e então beija a minha cabeça. 

- Eu preciso ir socializar, vai ficar com as meninas vai gostar delas. Concordo e o vejo sair então vou para perto da Elisabeth e as filhas dela. 

- Oi? Falo sem graça e elas sorriem para mim, sou muito bem recebida por elas e por todas as mulheres dessa família elas são uns amores principalmente a Elisabeth eu consigo entender o que o meu pai viu nela, ela é uma mãezona. 

- Que bobo. Jeffinho fala apontando para o meu pai que está de costas para nós conversando com uns caras cheios das pompas. 

- Quer seu vovô? Ester pergunta e ele concorda ela coloca o mine Jeff no chão que está uma graça de terninho e sapatinho social ele corre para o meu pai que ainda não viu ele indo. - Sem correr. Ele nem liga para a mãe corre e se agarra nas pernas do meu pai que olha para baixo rindo se abaixa e pega ele no colo. - Ele ama demais o seu pai. Ester fala e eu sorrio. 

- Meu pai é ótimo com crianças e com neto então. Vejo meu pai todo todo com o netinho no colo é a coisa mais linda. 

- Com todo respeito, mas com um avô desses até eu quero ficar com o vovô. Max fala e eu esplodo em uma risada que todos me olham. 

- Desculpa. Falo ainda rindo. 

- Que foi mona? - Seu pai é um pedaço de mal caminho. Olho para ele negando porque o marido dele está bem atrás dele. - É sim. Ele pensa que estou discordando dele o que realmente faço mas no momento não estou negando por conta disso. 

- Então você anda prestando atenção no pai dos outros Maxine? Seguro a risada com a cara de paisagem que ele faz. 

- Panterão é Max somente Max e o que tem dar uma olhadinha sem compromisso? Vejo Sara tapar a boca com as mãos para não chamar atenção enquanto ri sigo o exemplo dela o tal Panterão olha tão feio para o marido dele que eu estaria me cagando se estivesse no lugar dele. 

- Maxine, eu mal posso esperar para ter uma conversinha a sós com você querido. Max coloca as mãos na cintura. 

- Não se esqueça que as crianças estão em casa Panterão espera chegarmos no nosso quarto. Porra eu preciso do Maxine na minha vida para ontem o viado é desenrolado de mais me acabo de rir com a cara que o marido dele faz. - Homem é assim, só funciona no diálogo. Ele fala quando o marido dele sai e ri quando ele mostra o dedo para ele, esse dia está sendo muito melhor do que pensei que seria. 

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Proibido - AmanteOnde histórias criam vida. Descubra agora