- Precisamos conversar Lincon. Vitor se senta na minha cama, depois do inferno que vivemos nos últimos meses e o recrutamento dos novos soldados em massa em todos os morros, treinamentos intensivo tanto dos novos vapores como de todas as senhoras dos meus amigos e do meu Vitinho por obrigação, me acabo de rir todas as vezes que me lembro de quando a Regiane o obrigou a entrar em treinamento com ela foram dias de choradeira dele e ela sem pena nenhuma da desgraça dele.
- Quer falar sobre a nossa atual situação? Ele concorda. - Acho que está mais do que claro que precisamos morar juntos.
- A Rocinha é bem melhor para a minha tia fica mais perto do trabalho dela e do meu também.
- Eu sou gerente do Alemão e não tem como eu ir para a rocinha muito menos morar por lá, em questão do seu emprego eu posso sustentar nós dois, posso te ajudar com os seus estudos ou montar algum negócio para você aqui ou seja lá o que queira fazer.
- Eu aprecio isso pretinho, mas a minha tia não consegue pagar o aluguel sozinha mesmo com o valor rídiculo que o Zeus cobra.
- Se esse é o problema eu pago a diferença do aluguel dela e você vem morar comigo, eu sei que não fui um bom namorado no passado que fiz coisas que não deveria antes de descobrir o que aquele....
- Eu sei amor, eu sei. Ele fala me parando e eu dou risada.
- Você disse que me perdoou, então fica comigo para sempre sendo meu marido dividindo a minha vida comigo. Ele me olha com lágrimas nos olhos sei que esse sempre foi sonho dele assim como é o meu.
- Eu aceito amor, mas pretinho por favor seja menos ciúmento.
- Olha eu estou indo muito bem, mas que isso não sei se consigo. Digo e ele me olha.
- Indo muito bem em que?
- Em não surtar, você com aqueles seus amigos de baile na rocinha, morando longe de mim onde eu não posso ficar de olho nos caras. Ele me olha pasmo. - Porque os viados são tão talaricos? Ele começa rir.
- Amor eles não são talaricos você que é doido. Olho para ele.
- Eu não sou doido o último que espanquei bem que não prestava mesmo. Ele gargalha e me beija.
- Você é piradinho da silva, sua sorte é que eu te amo e jamais te traíria.
- Que bom, sabemos que eu não reajo muito bem quando estou com ciúmes.
- Para com isso, não tem graça. Ele me bate, sorrio e sei que ele sabe que estou falando sério não sei explicar, mas quando se trata do Vitor eu não consigo me segurar eu sinto um ciúmes dele que me deixa cego e perco todo o controle só de imaginar ele com outra pessoa eu enlouqueço por isso que corto todos esses pensamentos antes que eu enlouqueça sem motivos só com os meus pensamentos loucos. - Para de pensar coisas malucas eu só quero você por mais que você não me mereça. Vou beijar ele quando nos assustamos com as batidas na porta.
- Anda poc preguiçosa está na hora do treino de resistência. Escutamos Regiane gritando do lado de fora e eu seguro o riso com a cara que o Vitor faz.
- Pelo amor de Deus eu não aguento mais. Eu não aguento e acabo rindo. - Eu nem sei porque estou nesse treinamento das damas da máfia eu nem sou uma dama da máfia, nem era amiga do Veneno acho que ele nem ia com a minha cara. Ele olha para mim. - Eu tinha era medo dele. Dou risada.
- VITOR. Fala para ela que não quer ir. Ele me olha como se eu estivesse louco.
- Perdeu o juízo. Dou risada, ele levanta e vai até a janela. - Eu já estou indo, aguenta aí porra.
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Proibido - Amante
RomanceExistem vários tipos de dores no mundo, a dor de perder um ente querido a de colocar um filho no mundo, a dor de uma doença entre tantas outras que poderia passar dias listando elas, mas Regiane experimentou a dor de ver o homem que ama se casando e...