Zeus 50

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Estamos prontos para irmos para casa e eu não estou totalmente seguro disso ainda não pegamos o pastor e para mim o mais seguro no momento seria deixar as nossas famílias seguras aqui com a máfia, mas enfim sabemos que o que está por vir não podemos mudar e que as coisas podem ficar bem piores se tentarmos mudar o nosso destino. 

- O que é isso? Pergunto olhando para a bola de pelos que meu filho tem nos braços. 

- Eu ainda não pensei em um nome legal para dar para ele, mas ele é lindo olha papai. Gugu segura o filhote de raposa de uma forma que eu consiga o ver muito bem. 

- Isso é um filhote de raposa? Pergunto para a minha mulher que segura o riso e assente. - Nem fudendo. 

- Ah papai a mamãe deixou, por favor eu já o amo não faz isso. Olho para a minha mulher e sou destraído com o Jeff. 

- O garoto pode ter um cachorro, um gato sei lá uma Raposa não Ester. Jeff não é o único vejo Coronel, Alemão, e Duke no mesmo dilema que eu enquanto HG ri a beça, mas o sorriso dele vai embora assim que Snake entrega Cane corso para a Hanna que beija o bicho. 

- Vamos ficar com a Raposa. Digo e minha mulher sorri. 

- Escolha inteligente. Concordo o cachorro é pequeno, mas já vi os pais dele que ficam na proteção da fabrica esse cachorro parece o demônio o cachorro é um cão de guerra dominante que mata por esporte com uma força de mordida monstruosa e se tem alguém que consiga dominar esse diabo desse cachorro é a Hanna. 

- Ela conseguiu dominar os pais dele que já são grandes e não é qualquer um que chega perto ela consegue criar um filhote. Stiker o namorado da minha irmã fala e eu concordo. 

- Aínda bem que ela gosta do filho do Duke e não do meu. Digo e todos rimos, mas estou falando sério mesmo. 

- Ela vai se chamar Abaddon. Hanna fala e eu olho para a minha mulher. 

- Que porra de nome é esse? HG faz a pergunta que pelas caras no salão do clube todos nós queremos saber a mesma coisa que ele. 

- Na série supernatural ela é um dos primeiros demônios cavaleira do inferno. Josh explica. - Na biblia hebraica é descrito como rei do abismo sem fim. Olho para a filhote que é preta e se ficar parecida com os pais ela realmente vai parecer um demônio. 

- Nome apropriado. Veneno que não sei por qual milagre estava quieto até o momento fala e temos que concordar com ele. - Já aviso logo que na casa da Hanna eu não piso os meus pés. Rimos ele olha para o bicho e nega. 

- Está na hora pessoal. Rogérinho fala e nos despedimos de todo mundo em uma semana vimos o porque o Barão e o Rei se tornaram lendas no nosso mundo eles tem algo que poucos conseguem ter, respeito por quem corre lado a lado com eles, lealdade e acima de tudo a família vem em primeiro não importa o que e isso se aplica a todos eles não tem dinheiro no mundo que corrompa o que eles tem o que é dificíl no mundo hoje e é por isso que muitos tentam, mas nenhum consegue cheger ao patamar deles. Olho para os meus amigos e vejo a oportunidade que temos de sermos a mesma coisa vejo o potencial de sermos o que eles são e então algo me bate. 

- Não diga nada em voz alta, nem todos estão preparados para o que reamente é preciso. Olho para os lados e não vejo a Fadinha, mas a sinto. 

- Eu estou aqui, mas não é o momento para que eles me vejam assim como também não é o momento para que eles saíbam o que você terminou de entender por mais que seja lógico eles muitos não iram aceitar que para seguir alguns precisam cair. Concordo com um gesto e olho para os meus amigos é triste desvendar o que as nossas guias quiseram nos dizer no dia que nos mandou vir descansar, o universo está ajustando as coisas colocando a nossa família no rumo o qual ela pertence e quem não pertence a esse rumo será eliminado para que possamos seguir como a família do Barão nos encaixando como uma engrenagem. 

Depois de nos despedirmos as mulheres chorarem muito vamos para o aeroporto e seguimos viajem de volta para casa, depois do que eu entendi estouuma bagunça dentro de mim mesmo com um misto de emoções que não tento controlar da melhor forma possível e como estamos em guerra com um monte de problemas todos acham que estou tenso por não ter controle do que nos espera e em partes é isso mesmo. 

A viajem é longa olho para o meu filho dormindo e procuro focar nisso foi duro quando peguei aquele exame nas mãos e vi lá o que eu já sabia que veria, mas que mesmo assim eu torcia para não ver o POSITIVO em letras maiusculas e negrito me diziam que o meu bebê por mais que eu não queira não pertence a mim como deveria ser, agradeço a Deus todos os dias pelo o Lucas ser quem ele é e ter a consciência que tem porque eu não o deixaria tirar o meu menino de mim e na moral não queria ver meu pai enterrando um filho pelo o qual ele sofreu todos esses anos sentindo a falta. 

Termino dormindo em meio aos meus pensamentos bagunçados e sou acordado pela minha mulher assim que estamos prestes a pousar no Rio, olho para a minha cidade de cima e cara ela é tão linda pena que é mal governada e se tornou uma zona de guerra onde os mais fracos fazem o impossível para sobreviver com o minimo de dignidade possível enquanto da janela do barraco que mora ver pessoas com o melhor que a vida pode oferer desfrutando de tudo isso por cima do sangue e suor de quem trabalhou a exalstão para eles terem, meritocracia é o caralho a escravidão só mudou de nome e se chama CLT. 

Os comboios seguem separados cada um para os seus morros ou condomínios no caso do Jeff e do Duke e logo mais seremos todos nós o carro para na barreira do meu morro e logo é liberado e enquanto subimos até em casa eu olho para esse lugar que foi onde eu cresci, o lugar que desejei dominar por anos enquanto meu coroa me preparava para isso e sinto que o ciclo aqui está se encerrando não me sinto mais tão pertencente a esse lugar como antes não que eu não ame mais o meu morro, mas no momento me sinto em outra página da vida uma que confronto com polícia e outras facções não é mais o que eu quero para mim. 

O carro para em frente em casa e vejo meus amigos parados com sorrisos nos rostos nos esperando na calçada, desço ajudo a minha mulher e o meu filho descer entramos em um acordo com o LM de conversar com o Gugu depois que essa loucura toda acabar. 

- Como foi a viagem? Pivete pergunta e eu abraço ele e depois do Jacaré eles cumprimentam a Regiane que olha feio para o Jacaré que sorri sem graça para ela. 

- Isso é um filhote de Raposa? Pivete pergunta e Jacaré olha para o filhote que está nos braços do meu filho. 

- Presentinho do neto do Barão. Digo e eles me olham como se eu fosse louco. - Era isso ou um filhote de Cane corso. Eles me olham. 

- Eles são malucos. Jacaré fala. 

- O Veneno e o Cobra são fichinhas perto dos caras que promovem brigas entre eles por esporte ao ponto de terem um ringue em cada casa para brincarem quando estão reunidos. 

- Como é que é? Pivete pergunta e eu dou risada. 

- Veneno quase que foi de arrasta, mas isso eu conto amanhã. 

- Está maluco porra. Jacaré fica puto. 

- Amanhã, terminei de chegar de viagem amanhã. Entro rindo deixando os dois me xingando de tudo quanto é nome tenho certeza que o fofoqueiro do Pivete hoje não dorme, minha sogra vai me matar mas vale a diversão que estou tendo. 



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Proibido - AmanteOnde histórias criam vida. Descubra agora