Proibido - Amante

Negão 21

Uma coisa é escutar as pessoas falando sobre as guias outra coisa totalmente diferente é ver elas aparecendo do nada e desaparecendo lentamente é um bagulho surreal mesmo papo reto, entendo o porque meu filho ficou tão impressionado com tudo isso porque é algo que só vemos em séries ou filmes ou escutamos alguém comentar sobre e sempre tiramos essa pessoa de maluco. 

Já deu para perceber que a família para esses caras é coisa sagrada o que eu gosto muito e prezo por isso, concordo totalmente com o Jeff ser o chefe dessa família além da linhagem que é o que a máfia mais preza não podemos ser ipocritas e querer passar por cima disso temos também a capacidade e quem conhece o Jeff sabe que ele nasceu para isso. 

Mesmo estando aposentado a um tempo eu nunca parei totalmente ainda ajudava o Fernando com algumas coisas e agora entrando para o concelho sei que vou voltar a trabalhar para caralho, mas é o preço que se paga uma coisa que me deixou feliz nessa caminhada é que os meus filhos terão como sair dos morros do risco de morte que corremos todos os dias nessa vida e que sendo parte da máfia é mais seguro que sendo dono de morro. 

Espero que quando eu for me aposentar o meu cargo possa ficar para o LM sei que ele é novo na facção tem muito o que mostrar nessa caminhada e espero que no tempo que eu estiver na ativa ele consiga provar o seu valor e se mostrar merecedor de assumir o meu cargo, assim poderei morrer tranquilo sabendo que meus meninos estão fora de perigo. ]

Depois da reunião olho para a Elisabeth que está totalmente envergonhada porque estamos sendo tratados como um casal pela família, eu sei que vai acontecer ela também sabe e entendo que para ela que só teve um namorado na vida que nunca pensou em ter outro homem tudo é muito novo então vou com calma, beijo o rosto dela. 

- Fica calma não é porque sabemos que no final você será minha que vamos apressar as coisas. Ela sorri e esconde o rosto no meu peito, é apenas uma menina que teve que se tornar mulher muito cedo, beijo o topo de sua cabeça. - Eu vou aproveitar que o Enzo vai resolver algumas coisas em Boston e vou ver o meu neto, ele disse que é coisa rápida então logo estarei de volta. Ela conorda. 

- Eu vou no spar com as meninas. Sorrio para ela que me surpreende com um beijo é mais um selinho quando ela vai se separar de mim seguro a sua nuca e a minha linguá pede passagem ela abre os lábios e gemo quando percebo que ela não sabe muito bem o que está fazendo. 

- Só me acompanha. Falo nos lábios dela que faz i que eu peço e em pouco tempo estamos em um beijo delicioso e profundo, ela sorri para mim assim que nos separamos e dou mais dois selinhos nela. - Assim você me mata preta. Ela ri e me beija novamente e então sai indo ficar com as filhas dela. 

- O coroa só nos beijinhos. Enzo filho do Max que é primo do Barão e do Vitor que foi chefe de segurança do Don fala e eu dou risada nunca esperei tanto por um beijo e na moralzinha foi o melhor da minha vida. 

- Para de cuidar da vida dos outros e vamos logo. Ele ri e vai me perturbando fazendo barulho de beijinhos o caminho inteiro, fico impressionado com a habilidade dele de pilotar helicoptéro quando chegamos no hospital vou direto para o quarto do meu neto e assim que bato na porta que entro vejo a minha nora e minha filha sentadas em um sofá e o meu pequeno na cama. 

- Vovô! Seus olhinhos ficam enormer quando ele me olha vejo a felicidade estampada em seu olhar abraço o meu menino e porra é o paraiso eu amo meus netos mais que a mim mesmo e quando digo meus netos quero dizer o Jeffinho também porque sem ensinar ele me chama de bobo e porra foi um dos momentos mais felizes da minha vida quando ele disse isso pela primeira vez. 

- Como você está amigo? Ele se senta na cama e é duro ver ele assim em um leito de hospital ao mesmo tempo isso também me deixa feliz porque sei que ele está aqui porque conseguiu o que muitas e muitas crianças não conseguem. 

- Feliz, o médico disse que vou ficar curado. É inevitável eu não queria, mas começo a chorar e o meu pequeno me consola. - Porque está chorando?

- O vovô está tão feliz amigo com essa notícia não sabe o quanto eu pedi para qualquer Deus que existisse que essa graça fosse consentida. 

- Eu já sabia que iria acontecer. Olho para ele sem entender. 

- Como meu filho? Regiane pergunta sem entender assim como eu. 

- A moça bonita me disse. 

- Que moça? Lara pergunta e me viro quando Gugu aponta para um lado do quarto. - Ela. As meninas gritam ao verem a Fadinha e eu peço silêncio o engraçado é que ninguém entra no quarto. 

- Quem é você? Regiane pergunta se levantando com medo. 

- Quem é ela? - A pergunta é o que é ela porra? Lara não sai do canto. 

- Calma gente essa é a guia da nossa família é a nossa Fadinha. Digo e elas me olham. 

- Aquela que o Fernando disse que viu? Regiane pergunta e a Fadinha se aproxima do Gugu que não tem medo dela. 

- Sou eu mesma, sou a guia que vai acompanhar a família Rivera no Brasil a que o Jeff está montando então também acompanho as crianças da família e o Gugu e eu somos amigos a muito tempo. Ela explica e Gugu sorri para ela enquanto ela acaricia o rosto dele. 

- As crianças dessa família te ver? Pergunto e ela sorri. 

- Claro, assim como vocês eles precisam de uma ajudinha de vez em quando. 

- O Peu e o Rabicó? Ela ri. 

- Dois pestinhas que eu amo é o nosso segredo. Fico sem palavras então os meninos já viam ela, mas nunca comentaram nada. 

- Eles sabiam? Ela nega. 

- Geralmente eu apareço mais para as crianças que precisam mais. Entendo o que ela quer dizer e assim como o Peu e o Rabicó meu menino sofria e pensar que era nas mãos da própria mãe. 

- Obrigado por cuidar deles. Ela sorri. 

- Então não foi um sonho? Lara pergunta e eu olho para ela, a Fadinha sorri e nega. 

- Você se lembra? Minha filha concorda, geralmente vocês esquecem conforme crescem. 

- Eu não poderia esquecer a minha mãe imaginária. Minha filha fala e eu não sei o que dizer. - As meninas na escola as vezes me provocavam porque eu não tinha mãe e então quando eu chorava a Fadinha? Ela concorda. - A Fadinha aparecia para mim e me dizia que a gente podia brincar que ela era a minha mãe. Olho para a Fadinha que sorri. 

- Foram momentos incriveis. Ela diz e Lara se levanta e a abraça. 

- Obrigada. 

- Foi com amor menina, não me agradeça. 

- Regiane? Chamo a minha nora que está estática. 

- Eu só estou repetindo para mim mesma que não estou maluca e que isso realmente está acontecendo e não é um sonho. Damos risada dela. - Sabem que isso aqui é muito louco não sabem?

- Fica calma, com o tempo você se acostuma. A Fadinha fala e conversamos por mais um tempo beijo e abraço o meu neto o máximo que posso assim como a minha filha e a minha nora e então quando Enzo passa para me buscar volto para a casa de férias pensando no que a Fadinha disse e no que a minha Lara disse eu queria ter conhecido a Elisabeth antes e ter tirado ela da vida que ela tinha com aquele bosta do ex dela tenho certeza que ela criaria meus filhos com muito amor assim como eu criaria as meninas dela. 

Quando chego na casa de férias sou recebido com uma luta clandestina e deixo Xaveco me dar um salve temos que levantar o ego do sogrão ainda mais que ele é um dos chefes, me acabo de rir com a surra que Jeff e Coronel toma do japonês e dou mais risada ainda quando a mulherada chega que vê o nosso estado todo mundo de cara quebrada menos a porra do Japonês o tempo fecha. 

Próximo capítulo em visita íntima 36

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