CAPÍTULO 9

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Primeiramente: como assim a fanfic já tem mais de 4 mil visualizações!!!! Muito obrigada! De verdade mesmo!

Gabriel Medina's point of view

O som das ondas quebrando ao longe se misturava com a brisa suave do fim da tarde, criando uma atmosfera de tranquilidade e renovação. Me sentei na areia, observando o horizonte com uma serenidade que a muito tempo eu não sentia. Ao meu lado, Marina acariciava a barriga levemente mais redonda do que eu me lembrava um mês atrás, com um sorriso tímido que iluminava seu rosto. Era um daqueles momentos em que tudo parecia se encaixar.

— É estranho pensar como tudo isso aconteceu tão rápido, né? — comentei, quebrando o silêncio. Meus olhos brilhavam com uma mistura surpresa e admiração ao olhar para Marina. Nunca tinha imaginado que estaríamos nessa posição, mas ali estávamos. Ela assentiu, se virando para mim.

— É... as vezes, parece que foi ontem que a gente tava naquela festa. E agora a gente tá aqui, esperando um filho juntos. — Ela deu uma risadinha, e eu senti uma alegria enorme ao perceber que ela também estava empolgada com tudo isso.

Após o susto do primeiro momento, decidimos encarar a situação com maturidade e responsabilidade. Nunca imaginei que uma noite juntos poderia resultar em algo tão significativo, mas à medida que os dias se passavam, a ideia de criar uma criança juntos se tornava cada vez mais real e empolgante.

— Eu sei que a gente não planejou isso, — comecei pegando a mão dela gentilmente. — Mas eu que você saiba que eu estou aqui, não só como pai do nosso filho, mas como seu amigo também. A gente tá junto nessa, e eu vou fazer o meu melhor. — Marina sorriu e eu senti uma onda de gratidão e alívio.

— Eu sei disso, Gabriel. E eu aprecio muito o esforço que você está fazendo. Eu quero que a gente construa uma amizade sólida, uma base forte para o buchinho que vai chegar. — coloca minha mão em sua barriga, o que parecia tão certo, e tão bom, tão confortável, se encaixava perfeitamente ali. — E, sinceramente, eu estou feliz que você seja o pai do meu filho.

Continuamos conversando sobre nossas expectativas, medos e esperanças para o futuro. Compartilhei minhas histórias de viagens, minha aventuras no mar, e sobre as competições que enfrentei. E Marina falava sobre sua carreira e seus planos para conciliar a maternidade com seus sonhos profissionais. Foi bom para perceber que apesar de nossas vidas serem tão diferentes, estávamos alinhados em muitos aspectos.

O pequeno intervalo que encontrei entre a segunda e a terceira etapa da liga WSL, mesmo que seja pelo menos uma semana, aproveitei para vir para Brasil. Esse mês no Havaí e em Pipeline, eu não via a hora de voltar para ver o buchinho, e acompanhar o crescimento dele.

Enquanto caminhamos juntos de volta para casa, Marina parou e me olhou com um semblante mais sério. O sol refletindo em seus olho verdes, o deixando com uma coloração diferente, mas muito linda.

— Eu quero que nosso filho saiba que ele foi muito desejado, mesmo que não planejado. Que ele cresça sentindo o amor e o apoio de ambos. — Assenti, sentindo a mesma determinação.

— Eu quero ser um pai presente, alguém em que ele possa confiar e se espelhar. Vamos dar a ele tudo o que for necessário para ser feliz e saudável. — pego sua mão, tentando passar segurança para ela. — Inclusive, eu gostaria muito que você me acompanhasse nas próximas etapas do campeonato.

— Viajar com você? Mas e as competições? Não vai te atrapalhar? — Ela me olhou surpresa, com um sorriso no rosto. Balancei a cabeça negando.

— Pelo contrário. Acho que seria incrível compartilhar essa parte da minha vida. Quero que conheça meu mundo, as pessoas que fazem parte dele, e que você se sinta incluída em tudo isso. — seus olhos começam a brilhar e vejo que ela ia começar a chorar. O que recorrente, já que os hormônios da gravidez falavam muito mais alto. — Além disso, quero que meu filho cresça sabendo o que eu amo fazer. — coloquei minhas mãos em suas bochechas, enxugando suas lágrimas.

Ela sorriu em meio as lágrimas, e eu soube que ela estaria a bordo.

— Tudo bem então, vamos nessa! — fala rindo, provavelmente achando graça da situação em meios as lágrimas. E a puxo para um abraço meio desajeitado, tinha a sensação de que machucaria o buchinho caso a abraçasse de um jeito diferente.

Agora iria correr contra o tempo para ver todos os documentos, para que a morena pudesse ir comigo para o meu próximo destinos, Supertubos, Peniche em Portugal!

VEJO VOCÊS NO PRÓXIMO CAPÍTULO!

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