Minha loba não queria que eu continuasse, talvez seria melhor que eu me afastasse e acabasse de vez com essa intimidade. O problema era que eu queria mais, ansiava por mais e não estava me importando com o que Lua gostaria. Ele continuou a me beijar. Desceu os lábios por todo o meu corpo. Não demorou muito e já estava em minha intimidade abaixo do grande volume do vestido. Será que eu estava deixando ir longe demais? Os sons emitidos pela minha boca afirmavam o contrário.
Era perfeito a visão de não vê-lo se empenhar, mas saber que estava lá. Após Tyson, eu não tive outro relacionamento, então senti-lo sugar minha intimidade enquanto pressiono sua cabeça entre minhas pernas, era maravilhoso.
— Se eu estiver sendo longe demais, me diga.
O único que consegui fazer foi erguer minha grande saia e guiar sua cabeça para baixo dela. A forma na qual me beijava, me fez jogar os cabelos para trás, possuída de prazer por aquele homem, e eu queria mais. Não bastava estar casada com outro homem. Eu gostaria de uma vez por todas, esquecer do meu companheiro, esquecer que algum dia nós nos relacionamos. Eu precisava deixar Tyson somente ser o pai do meu filho, e nada mais.
Então eu o puxei para beijar a minha boca. Estava embriaga por aquela nuvem de excitação formada ao quarto. Enquanto me beijava, eu tratei de subir em seu colo e sentir a sua protuberância. Rapidamente tratamos de nos desfazer daquele vestido e trajes típicos da corte real. Nus, com os corpos presos um no outro, eu pude entender que sentia excitação por outro, que poderia seguir em frente com ele, sem restrições, e isso que eu fiz.
— Você é a mulher mais linda de toda a face da terra.
Eu me posicionei por cima e deixei que entrasse em mim. Senti-lo era perfeito. Com a força dos joelhos, forcei meu corpo a se movimentar, e com lentidão, subia e descia nele.
— Kira. De alguma forma, seu gemido ativou meus sentidos. Eu queria mais, queria ele. — Não faça isso comigo.
Ele se referia a tortura da lentidão que eu colocava. Ao seu pedido, eu fui mais rápido. Não era o suficiente. Impenhando um pouco de força, ele colocou suas mãos em minha cintura e conduziu as investidas. Eu cavalgava nele, com uma rapidez jamais feita antes. Com Tyson era um fogo desbravador, com Gael era intenso e sutil ao mesmo tempo, um ritmo perfeito.
Ele girou nossos corpos se colocando por cima. Com um grito surpreso, eu deixei que ele conduzisse. Segurou minhas mãos ao alto da cabeça e colocou de uma forma bruta, a qual eu não esperava, mas que retirou o meu ar. Gael, Gael. O que está fazendo comigo?
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Acordei no dia seguinte com o corpo extremamente doído. Parecia que um furacão havia passado por cima de mim, e eu sabia o porquê. Passei a mãos em meu corpo, e os locais doloridos estavam presentes, evidenciando a transa forte do dia anterior. Coloquei as mãos aos cabelos e joguei para trás. Eu não sabia o que seria do meu futuro, mas estava gostando da prévia.
— Bom dia. Senti o cheiro de biscoitos de chocolate. Os mesmos que Carlota preparava. — Esse cheiro te lembra algo?
Sorri. Com certeza Isadora comentou sobre Carlota, e fez a gentileza de assar biscoitos com o mesmo cheiro que o dela. Eu caminhei até a bancada e me sentei. Agradeci pela casa estar silenciosa. Aparentemente só estava nós dois.
Elevei um pedaço do biscoito a boca. A explosão das gotas de chocolate me fizeram arregalar os olhos. Eu tava surpresa com tamanha semelhança com os biscoitos de Carlota. Espera um pouco, até mesmo o queimadinho no fundo está igual ao dela. Eu iria questioná-lo o porquê disso, até que eu senti o cheiro de manteiga e biscoitos vindo em minha direção. Não era possível, ela estava aqui!
— Minha pequena.
Assim que escutei a sua voz eu corri em sua direção. Não sabia nem o menos se estava caminhando a direção certa, até que a abracei.
— Como você chegou até aqui? Estava sentindo tanta falta dos seus biscoitos, principalmente de você. Como você está minha querida amiga?
— Com muita saudade, Kira. Novamente nos abraçamos. Não sei quanto tempo ficamos naquele laço, tempo suficiente para matar um pouco da saudade que eu sentia.
— Como?
— Isso eu responderei depois. Agora terei que sair e deixar os pombinhos a sós. Ela falou com uma voz arrastada, carregada de romantismo. — Até logo, minha Kira.
Com um beijo na testa, ela se foi. Eu sorri sozinha feliz pelo que aconteceu. Tendo ela ao meu lado, poderia respirar tranquila novamente. Carlota é mais que minha amiga, é como minha mãe.
— Gostou da surpresa?
Eu sorri.
— Você pensou em mim?
— Como não pensaria? Você é minha esposa agora. Quero que seja muito feliz. Eu sabia que Carlota lhe trazia felicidade, então ordenei que a buscassem.
— E o alfa não se importou? Ergui uma sobrancelha. Ele demorou para responder.
— Não. Ele está muito triste pela perda da sua esposa.
Abri minimamente os lábios surpresa com a revelação. Anne morreu... Nossa. Balancei a cabeça. Ela errou a partir do momento que se envolveu com o meu pai. Foi um erro.
— Quero falar de coisas boas, não de morte e assassinatos. Ele caminhou até meu corpo. — Gostou da noite de ontem? O arrepio em meu ouvido já dizia a resposta.
Eu estava usando um robe. Traje que facilitava a sua perversidade. Ele subiu o fino pano deixando-me exposta. Suas mãos pararam em minha cintura. Segurou firme e subiu meu corpo para que eu me sentasse na bancada. Sorri, sentindo seus lábios próximos ao meu. Ele desceu sua mão esquerda e conferiu por debaixo.
— Úmida.
— Não precisei responder a sua pergunta. Seus dedos já evidenciavam qual seria a resposta.
Ouvi o som da sua boca, ao saborear o gosto impregnado em seus dedos. Posteriormente, ele capturou os meus lábios, em um beijo forte, de retirar o fôlego. Senti o meu gosto nele, e isso me causou erupção.
— Eu quero você, aqui e agora.
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A companheira cega do alfa
WerewolfKira é uma loba comum, filha de uma alfa, anseia para encontrar seu companheiro. Em um dia fatídico, na batalha épica comandada pelos Lycans, ela é atingida brutalmente, isso a leva a uma cegueira total. Anos depois ela sofre uma desilusão amorosa...