Um Aliado Improvável

136 22 22
                                    

O silêncio noturno de Santa Mônica foi logo quebrado pelas sirenes das viaturas de polícia que agora seguiam pelas ruas da cidade em alta velocidade. O xerife seguia rumo a escola acompanhado por um grupo de oficiais após receberem um telefonema anônimo relatando um crime.

O xerife tinha um pressentimento horrível que palpitava em seu peito. Era uma sensação a qual ele não sabia explicar. Era a primeira vez que o homem sentia aquilo e isso estava o deixando muito assustado.

Logo ao chegarem ao local os oficiais pararam as viaturas em frente a escola. Assim que deixou o veículo o xerife pode avistar um montoado de ossos e cinzas no chão. O oficial então notou a semelhança que aquela cena tinha com a cena na praia. Ele logo imaginou um crime em série.

- Isolem toda a área. - Pediu o homem.

Nesse momento o xerife olhou para a entrada da escola. O homem logo sacou a sua arma e uma lanterna seguindo em direção ao local. Logo ele deu um chute na porta a arrombando. O xerife agora seguia pelos corredores da escola quando o seu rádio comunicador chamou.

- O que foi?! - Perguntou o homem, após tomar um susto.

- O senhor quer companhia? - Perguntou um dos policiais.

- Eu quero que vocês sigam rumo aos fundos da escola. Se tiver algum suspeito no local eu não quero que ele escape. - Disse o xerife.

- Sim, senhor. - Disse o policial.

O xerife então seguiu pelos corredores podendo avistar algo no chão perto das escadas. Ao se aproximar o homem se espantou ao ver que se tratava de Pamela a melhor amiga da sua filha Angela.

- Deus amando... - Disse o xerife, em um quase sussurro.

O homem então apontou a sua lanterna para o rosto da jovem que se encontrava magro quase cadavérico. Parecia até que todo o sangue havia sido drenado do corpo da jovem. Ela agora se encontrava mais seca que uma múmia em um museu.

- Eu encontrei um corpo na escola na entrada perto das escadas. Câmbio. - Disse o xerife, falando através do rádio comunicador.

- Entendido, senhor. - Disse o policial, do outro lado da linha.

O xerife então decidiu seguir em frente. Ele não queria admitir, mas estava com medo de acabar encontrando algo o qual ele muito temia.

Tentando se manter "otimista" o homem subiu as escadas se deparando com um outro corpo. Ao se aproximar o xerife quase vomitou ao avistar o corpo de Mike que tinha as suas entranhas espalhadas pelo chão.

- Meu Deus, o que está acontecendo aqui?! - Disse o homem, em espanto.

As mãos do xerife se encontravam trêmulas, pois era muita coincidência dois dos amigos da sua filha estarem mortos no local. Mesmo com medo o homem respirou fundo seguindo em frente.

Logo após andar mais um pouco o xerife pode avistar dois pequenos amontoados de ossos e cinzas. Dessa vez não parecia ser tratar de algo humano. Na cena também havia um taco de baseball quebrado e um armário que se encontrava caído. Foi nesse exato momento que o rádio comunicador chamou mais uma vez.

- Senhor, encontramos um corpo. - Disse um dos policiais.

- Aonde?! - Perguntou o xerife, com urgência.

- No campo de futebol da escola. - Disse o policial.

O xerife então deixou o interior da escola seguindo em direção ao campo de futebol. Ao se aproximar do local o homem pode avistar copos de plástico e garrafas espalhadas pelo chão. Parecia que alí havia acontecido uma festa ou algo do tipo. Logo o xerife pode ver os policias ao redor de algo tendo uma expressão de espanto em seus rostos. Ao correr até o local o homem quase caiu para trás ao avistar uma cabeça decepada no gramado do campo.

Ao Cair Da Noite (BLACKPINK) (JENSOO) (CHAELISA)Onde histórias criam vida. Descubra agora