Fourth Arch - O Próximo Passo - Part 2

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~ Domingo. 19 de abril. ~


~ Point Of View Lisara Diniz Mc London ~


Eu conseguia distinguir sonhos da realidade, pelo menos quase todos os sonhos. quase sempre. Infelizmente eu não conseguia fazer ideia se isso era um sonho ou não. Meus olhos estavam pesados assim como todo o meu corpo, mas mesmo estando totalmente dormente e sem forças, eu sentia toda a minha pele queimar de tanto calor e prazer.

Respirando tão forte e meio rápido, com arrepios e lampejos de pulsações percorrendo todo o meu corpo. tem que ser um sonho. Tem que ser. Oh caramba. Gaby estava de costas esfregando a sua bunda maravilhosa em mim, com suas mãos se agarrando ao meu pescoço e cabelos enquanto soltava gemidos e suspiros.

- E-eu não aguento mais.. estou no limite.. Gaby.. – sussurro contra os seus cabelos, soltando pequenos gemidos enquanto sentia o meu membro latejar como se estivesse prestes a explodir. Seu corpo se moveu ainda mais intensamente, fazendo a minha roupa ceder. Aperto os meus olhos vendo o borrão avermelhado da minha glande toda encharcada ser envolvida pela sua bunda. Solto um gemido quase choroso, revirando os meus olhos e me derretendo por inteira.


Os meus olhos se abriram, minha respiração falha e ofega continuava sendo a mesma. A falta de camisa e a cueca preta eram as mesmas. Meu abdômen estava coberto de suor e também.. bem.. cheio de fluidos. O meu. Provavelmente.

- Seus sonhos eróticos são sempre assim ? – a sua voz soou em um tom tão profundo que me fez estremecer. Não tive coragem de olhar para ela.

Droga.

Eu sabia que era um maldito sonho.

Gaby dedilhou a minha pélvis suada, esticando os seus dedos e tocando a minha glande extremamente sensível e vermelha. Solto um grunhido gutural antes de afundar o rosto contra o travesseiro.

Santo Deus. Eu vou enlouquecer!

- Você estava sendo tão selvagem enquanto dormia.. me agarrando pelo quadril e esfregando em mim. ate mesmo gemeu o meu nome. Foi tão bom. – ela se aproximou, murmurando tais palavras próximas a minha boca. Ao contrario do cotidiano que eu poderia resmungar ou beija-la para poder confrontar suas palavras ousadas e maliciosas, eu me senti petrificar. Sua mão ainda estava agarrada ao meu membro extremamente sensível e duro.

Droga. Droga Lisa. Droga!

- Eu preciso de dez minutos. – murmuro baixinho, olhando para o seu pescoço enquanto o misto de emoções se misturavam a minha vontade opressora de tomar um banho.

É muito suor.

É muito calor.

É muita coisa.

Minha barriga esta grudenta e nojenta de um jeito tão insuportável que não consigo pensar.

Era uma mistura de prazer e angustia que estava me deixando maluca.

Seu silencio me fez engoli em seco, ergo os meus olhos para poder ver o seu rosto, para poder saber a sua reação. Suas mãos se afastaram do meu corpo. E isso me deixou zonza. Droga.

Droga.

- Eu.. irritei você ? – sua expressão era quase que dolorosa. Nego com a cabeça diversas vezes, erguendo as minhas mãos para segurar o seu rosto e olhar diretamente em seus olhos. Apertando as suas bochechas nas palmas das minhas mãos.

Nosso Maldito Fluxo - Romance Sáfico -Onde histórias criam vida. Descubra agora