SESSENTA E NOVE.

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Acordei tateando a cama e me assustando ao sentir algo peludo, abrindo os olhos rapidamente e vendo a Tina também assustada com meu susto

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Acordei tateando a cama e me assustando ao sentir algo peludo, abrindo os olhos rapidamente e vendo a Tina também assustada com meu susto.

— Foi mal, Tina. Achei que fosse sua mãe, desacostumei. — Fiz carinho nela, pegando o celular e vendo que já estava na hora de levantar.

Mal tinha dormido essa noite. Primeiro que fiquei um bom tempo jogando com o Vinicius e o Cama após sairmos da Maju, mas quando deitei, apesar de cansado, virava, virava e nada de dormir.

Por falta de costume de dormir no quarto sem ela, mas principalmente pela ansiedade pra chegar logo nosso dia.

Ouvi a porta da sala batendo e, novamente, levantei, fazendo Tina assustar de novo e suspirar, pulando pra poltrona e se aninhando com o Enzo, me fazendo segurar o riso pela falta de paciência.

— Pretinha? — Perguntei, coçando os olhos, sem receber uma resposta. — Mãe? — Eram as únicas opções, já que a porta dos quartos que os bonitos dormiam seguiam fechadas, mas, novamente, não recebi resposta. Não tinha ninguém na sala de estar, nem na de jantar e nem na cozinha, mas na mesa, tinha um café da manhã preparado, o que me fez estranhar, me aproximando.

Tinha um envelope azul ao lado da cesta com alguns pães e, assim que segurei, senti o cheiro da Ceci, dando um sorriso bobo.

"Bom dia, noivinho!

Eu, que sou apaixonada por dormir, confesso que não consegui pregar o olho essa noite. Fiquei pensando em você, em nós, na nossa história e no quanto você me faz feliz. E mesmo nossa história sendo regada de clichês, dessa vez, não é.

Você realmente me faz a mulher mais feliz do mundo, Jude. Aquele dia no parque, quando brinquei que parecia que estavamos em Bridgerton, mal sabia que estava sentindo, pela primeira vez, a sensação que me acompanharia em tudo que se trata de você.

Sinto informar pra família real, mas o verdadeiro príncipe inglês carrega uma aliança com meu nome, e eu não vejo a hora dela se tornar dourada hoje à tarde.

Você é o meu amor, João Victor. Amo nossa história, nosso companheirismo, nossa família. Amo você.

E exatamente por sermos tão companheiros e dividirmos tudo um com o outro, não tem noção do quanto foi difícil segurar o destino da nossa lua de mel. Mas agora que estamos nas vésperas dela, acho que vale dar uma dicas, né?

E a primeira, está na sua frente. Bom café da manhã, meu benzinho. Não vejo a hora de falar sim pra você.

Com amor, Ceci!"

Se já carregava um sorriso bobo segundos atrás, agora, nem sei defini-lo.

Observei a mesa, vendo que estava composta por torradas, ovos mexidos, guacamole, suco de laranja e frutas que dificilmente acharia por aqui, como abacaxi, manga e pitaya, além de um iogurte de mel com blueberry e banana, em um bowl semelhante à uma casca de coco.

SPECIAL II • JUDE BELLINGHAM Onde histórias criam vida. Descubra agora