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Eu já tive muitos dias felizes na vida, mas nenhum se comparava com esse — pelo menos até agora. Eu literalmente chorei do começo até o final da cerimônia e não tinha vergonha nenhuma disso. Cecília estava a coisa mais linda que eu já vi — com o cabelo trançado, mas preso em um penteado que deixava seu rosto destacado e um vestido que... Minha nossa.
Ela estava deslumbrante.
Tanto que vou ter que digerir a tarde de hoje durante uns dias pra entender tudo o que senti enquanto ela entrava, ao som de uma das nossas músicas favoritas. Foi um frio na barriga totalmente diferente e meu coração batia tão forte que, se não fosse a música alta, certeza que ia conseguir ouvi-lo.
Sigo dizendo — de longe — a melhor tarde da minha vida até agora. Digo até agora porque tenho uma menininha doida pra vir ao mundo daqui alguns meses, mas não tem premiação, final de campeonato, nada que vá se comparar ao dia de hoje.
Prometi pra Ceci que o único dia que ia beber seria hoje, pra comemorar, e estava fazendo jus, pegando mais uma taça de champanhe.
Boa parte dos convidados já tinha ido embora, uma parte da nossa família já tinha entrado em casa e o céu já estava voltando a ficar claro, mas os que ficaram aparentemente não iam parar tão cedo — e eu agradecia por isso, pois, por mim, o dia de hoje duraria 48 horas tranquilamente, de tão feliz que estava me sentindo.
Rodrygo, Cama e Aurélien inventaram de cantar uma música pra gente e abriram a porta do caos — já que, desde então, cada um estava pegando o microfone pra cantar uma música diferente, um mais desafinado que o outro, enquanto o pessoal que estava na pista apoiava, e isso incluía a minha, agora, esposa.
E eu ia ficar repetindo isso de maneira exacerbada nos próximos dias.
Ceci deu as mãos pra Maju, e elas começaram a dançar juntas, abraçadas, comentando sobre o dueto da vez, que era Isis e Cama, entre gargalhadas.
— Lembra como estávamos dois anos atrás? Pouquinho depois da gente se conhecer? — Vini soltou do meu lado, também com um champanhe na mão.
— Em Ibiza, loucos, jurando que aquela era a melhor das vidas. — Ele riu, concordando.
— E agora, finalmente estamos descobrindo o que realmente é o melhor das vidas. Fico felizão de estar vivendo isso com vocês. Te amo pra caralho, irmão.
— Tá bêbado, né? — Matei, já que ele sempre se declarava quando tava bêbado, tanto que gargalhou alto.
— Muito. — Brindei nossas taças, pois não estava diferente, e passei o braço em volta do seu pescoço.
— Eu também te amo muito, irmão. — Os dois seguiam olhando pra cena.
— As filhas da mãe roubaram a beleza do mundo todo, né? Fico puto. — Gargalhei. — Mas e aquilo ali, ein? — Olhamos na mesma direção, vendo Jobe e Camila sentados na beira da piscina, conversando animados.