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A porta automática do hospital se abriu com um leve som de "pssshhh", e eu olhei imediatamente em direção à entrada

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A porta automática do hospital se abriu com um leve som de "pssshhh", e eu olhei imediatamente em direção à entrada. Lá estava Hope, caminhando rapidamente em nossa direção, com o rosto claramente preocupado. Assim que ela me viu, apertou o passo e em poucos segundos já estava ao meu lado.

— Faith! — A voz dela estava tensa, e ela me puxou para um abraço apertado. — Como elas estão? Como você está?

Suspirei, sentindo um pequeno alívio ao tê-la ali comigo. O peso da situação parecia diminuir um pouco com Hope ao meu lado. — Bella e Jessica estão estáveis. Bella vai precisar de alguns pontos, mas está tudo bem com elas. A Amber... ela ..Não temos noticias. O estado dela é o mais grave.

Os olhos de Hope se arregalaram. — Meu Deus. E o Tio?

— Ele ainda está no local do acidente. Investigando, sabe como ele é — respondi. — Não quis chamá-lo até saber mais sobre Amber.

Hope assentiu, olhando em volta, como se estivesse tentando processar tudo. Paul, que havia ficado em silêncio até então, levantou-se da cadeira e deu um aceno de cabeça para Hope, como se também quisesse oferecer algum conforto silencioso.

— E os pais da Jessica? — perguntou Hope, cruzando os braços, claramente tentando controlar o nervosismo.

— Eles estão vindo — respondi. — Devem chegar a qualquer momento. A tia da Amber também. Ela é a tutora dela agora, depois que os pais morreram. — Falei num tom mais baixo, como se verbalizar aquela perda tornasse tudo ainda mais trágico.

Assim que mencionei isso, a porta do hospital se abriu novamente, e desta vez quem entrou foram os pais de Jessica. Eles pareciam desesperados, principalmente a mãe de Jessica, que corria os olhos por toda a sala até nos ver.

— Faith, como está minha filha? — perguntou a mãe de Jessica, com a voz trêmula, claramente se esforçando para não desabar ali mesmo.

— Ela está bem, Sra. Stanley. — Tentei soar o mais reconfortante possível. — Ela teve apenas alguns arranhões. Está sendo examinada agora, mas os médicos já disseram que ela vai ficar bem.

O rosto da mãe de Jessica relaxou um pouco, embora a tensão ainda estivesse presente. O Sr. Stanley colocou um braço em volta da esposa, tentando acalmá-la.

— Graças a Deus... — murmurou ele, os olhos fechados por um breve momento, como se estivesse rezando.

— E Bella? — perguntou a Sra. Stanley, agora um pouco mais calma.

— Ela também está bem. Teve um corte na testa, mas os médicos já cuidaram dela — respondi, sentindo um alívio ao poder dar boas notícias sobre ambas.

Antes que pudéssemos dizer mais alguma coisa, a porta se abriu mais uma vez, e desta vez vi a tia de Amber, acompanhada por um jovem que eu reconheci de vista — o irmão mais velho de Amber. Ambos pareciam exaustos e apavorados. A tia de Amber, uma mulher de meia-idade com cabelos escuros presos em um coque apertado, veio até nós com um olhar aflito.

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