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POV

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POV. Nicklaus Mikaelson

O sol já havia se colocado quando o meu telefone vibrou na mesa, interrompendo a calma que reinava em minha mente. Uma mensagem de Faith, minha filha mais velha, iluminou a tela:

"Pai, estou a caminho de Forks. Mal posso esperar para ver você e Hope!"

Senti um misto de alegria e ansiedade. Faith havia enfrentado tanto, e saber que ela estava voltando para casa era uma luz no meu mundo. Enquanto respondia a mensagem, uma sensação de proteção tomou conta de mim. Eu precisava garantir que minhas filhas estivessem seguras, e que soubessem o quanto eu as amava.

Após responder a Faith, meu pensamento se voltou para Leah Clearwater. Ela havia se tornado uma presença constante em meus dias, uma companheira que eu não esperava encontrar. Atraído por sua força e beleza, não pude evitar a sensação de que havia algo mais entre nós, algo que estava se formando lentamente.

Decidi passar o dia na lanchonete dos Clearwater, um lugar acolhedor que refletia a simplicidade e o conforto que Leah trazia. Assim que entrei, a vi, com seu cabelo escuro preso em um coque bagunçado, sorrindo para um cliente enquanto preparava um lanche. A forma como ela se movia, confiante e descontraída, me deixava intrigado.

—Oi, Nick! O que traz você aqui hoje?— ela perguntou, com um sorriso que iluminou o ambiente.

—Só passando para ver como você está, Amor. E, claro, para experimentar suas famosas tortas de maçã,— respondi, inclinando-me sobre o balcão.

Ela riu, um som doce e leve que ecoou pelo espaço. —Uma fatia? Ou você vai querer uma inteira?

—Posso me contentar com uma fatia, por enquanto. Mas saiba que estarei de volta por mais,— eu disse, olhando diretamente em seus olhos, sentindo a conexão aumentar entre nós.

Enquanto Leah me servia a torta, aproveitei a oportunidade para observá-la enquanto ela conversava com os clientes. Havia algo sobre a maneira como ela interagia, seu riso fácil e a forma como ouvia os outros que me atraía. Eu gostava de vê-la feliz, e isso me fez perceber o quanto ela era importante para mim.

Passamos a tarde juntos, trocando histórias e risadas. Eu me vi contando a ela sobre as travessuras que fiz quando jovem, enquanto ela compartilhou algumas memórias engraçadas de sua infância. Em um momento de leveza, Leah comentou:

—Você realmente acha que me pegaria em uma aventura de moto?

—Ah, sim. Você parece o tipo de pessoa que adoraria sentir o vento no cabelo,— eu brinquei, tentando imaginar a cena.

—Talvez um dia,— ela sorriu, seus olhos brilhando com a possibilidade.

Quando a lanchonete começou a esvaziar, decidi ajudar Leah a arrumar tudo. Ela parecia relutante no início, mas logo aceitou, seu olhar grato iluminando seu rosto. Juntos, limpamos as mesas e organizamos os itens, trocando risadas e pequenos toques que deixavam a tensão no ar palpável. A química entre nós estava se tornando impossível de ignorar.

Ao final do dia, quando as luzes começaram a se apagar e o último cliente saiu, Leah olhou para mim, um sorriso suave em seu rosto. —Obrigada por hoje, Nick. Você me ajudou muito.

—É sempre um prazer estar ao seu lado, amor— respondi, inclinando-me um pouco mais perto.

Quando saímos da lanchonete, o ar fresco da noite envolveu-nos. Caminhamos lado a lado, a energia entre nós eletricamente palpável. O caminho para sua casa era curto, mas eu não queria que acabasse. O desejo de prolongar aquele momento me levou a segurar sua mão, entrelaçando nossos dedos.

Ela me olhou com um brilho de cumplicidade nos olhos, e antes que eu pudesse pensar, a puxei para perto e a beijei. Nossos lábios se encontraram em um beijo caloroso e apaixonado, algo que já se tornou uma parte natural de nós. O sabor dela era doce, como a torta que havia comido mais cedo. A intensidade do momento fez com que o mundo ao nosso redor desaparecesse.

Assim que nos separamos, ambos ofegantes, vi a alegria em seu rosto. —Uau,— ela disse, ainda aturdida. —Isso foi... maravilhoso.

—Para mim também. Não consigo evitar o que sinto por você,— confessei, a sinceridade em minha voz.

Leah sorriu, seu rosto iluminado. —Eu também sinto. É só que... eu nunca me canso de você, Nick.

Antes que pudéssemos pensar muito sobre o que fazer a seguir, a paixão falou mais alto. Um impulso irresistível nos levou a entrar na casa dela, e logo estávamos na sua cama. Os lençóis eram macios e confortáveis, e assim que nos aninhamos sob as cobertas, um calor se espalhou entre nós.

Nossos corpos se encontraram de forma natural, como se sempre tivessem pertencido um ao outro. Os beijos começaram suaves, mas rapidamente se tornaram mais intensos, carregados de uma emoção que eu não conseguia nomear. O toque da pele dela era eletricamente perfeito, e a forma como ela se entregou ao momento me deixou completamente absorto.

—Eu sempre quis algo assim,— Leah sussurrou entre beijos, seus olhos brilhando com um misto de desejo e vulnerabilidade.

—Então vamos fazer valer a pena,— eu respondi, e com isso, nos entregamos um ao outro, explorando os limites de nossa conexão, mergulhando na profundidade do que podíamos ser juntos.

Enquanto nos perdíamos em carícias e sussurros, percebi que cada momento ao lado dela me fazia sentir mais completo, mais vivo. Leah não era apenas uma parceira; ela era o meu lar, e eu estava ansioso para continuar essa jornada ao lado dela.

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