Faith e Hope Mikaelson, irmãs gêmeas com uma herança poderosa, encontram-se arrancadas da turbulência sobrenatural de Nova Orleans e realocadas para a tranquila e enevoada cidade de Forks, Washington. Como primas de Isabella Swan e sobrinhas do xeri...
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POV.Faith Mikaelson Whitlock
A estrada para Nova Orleans se estendia diante de nós, e o clima quente e úmido da Louisiana começou a nos envolver à medida que nos aproximávamos da cidade. Hope e eu estávamos animadas, mas também conscientes da urgência da situação. Marcel tinha nos falado sobre as bruxas que estavam causando problemas, e sabíamos que precisávamos agir rapidamente.
— Você está pronta para isso? — Hope perguntou, sua voz firme, mas havia um brilho de empolgação em seus olhos.
— Pronta para o que der e vier — eu respondi, tentando ignorar o leve tremor de ansiedade que começava a se formar em meu estômago. — Vamos mostrar a elas do que somos feitas.
A cidade estava vibrante e cheia de vida, mesmo em meio a nossa missão. As ruas estavam repletas de pessoas, música e a deliciosa comida que só Nova Orleans poderia oferecer. A atmosfera era eletrizante, mas não havia tempo para aproveitar isso agora. Precisávamos encontrar Marcel e Rebekah primeiro.
Chegamos ao local onde Marcel havia nos pedido para encontrá-lo: um antigo armazém à beira do rio. O lugar parecia abandonado, mas assim que entramos, encontramos Marcel e Rebekah, ambos com expressões de preocupação.
— Que bom que vocês vieram — Marcel disse, aliviado ao nos ver. — Precisamos agir rapidamente. As bruxas estão realizando um ritual que pode colocar toda a cidade em perigo.
— O que elas estão tentando fazer? — perguntei, cruzando os braços.
— Elas querem invocar um poder antigo, e se conseguirem, poderão dominar não só Nova Orleans, mas outras cidades também. Precisamos detê-las antes que isso aconteça.
Uma onda de determinação percorreu meu corpo. Se havia algo que eu sabia fazer, era enfrentar inimigos com coragem e estratégia.
— Onde elas estão? — perguntei, o coração acelerado.
— Estão em um dos antigos cemitérios da cidade, realizando o ritual. Precisamos nos apressar — Rebekah respondeu, a tensão evidente em sua voz.
Nós três nos dirigimos rapidamente para o cemitério, o ar carregado de expectativa. À medida que nos aproximávamos, vi as sombras dançantes das bruxas ao longe, suas vozes murmurando encantamentos. A escuridão parecia se intensificar ao nosso redor.
— Estão se preparando para algo grande — Hope murmurou, seu olhar focado na cena à frente.
Nós nos movemos com cautela, mas logo percebemos que não poderíamos apenas espreitar e esperar. Com um sinal de cabeça, decidi que era hora de agir.
— Vamos! — gritei, avançando para o grupo de bruxas.
As bruxas se viraram, e o caos se instaurou. Poderes e feitiços começaram a voar, mas estávamos prontas. Combinamos nossos poderes e lutamos com toda a nossa força. As bruxas estavam em maior número, mas a determinação de Hope e minha nos impulsionou.
A batalha era intensa, e a adrenalina corria nas minhas veias. Eu sabia que não era apenas uma luta pelo nosso amigo, mas por todas as pessoas que poderiam ser afetadas se essas bruxas tivessem sucesso.
Conforme lutávamos, um feitiço atingiu uma bruxa ao meu lado, e ela caiu no chão, incapacitada. Meus olhos se fixaram em Hope, que estava enfrentando duas bruxas ao mesmo tempo. Eu não podia deixar isso acontecer. Com um impulso, corri em direção a ela e canalizei minha energia.
— Hope, às suas costas! — gritei, enquanto atacava uma bruxa que estava prestes a acertar Hope com um feitiço.
Naquele momento, a luta parecia se intensificar, e uma energia desconhecida começou a fluir em mim. Era como se algo dentro de mim estivesse despertando, e eu me sentia mais forte do que nunca.
Após o que parecia uma eternidade, finalmente conseguimos derrotar as bruxas. Elas se dispersaram, deixando um rastro de desespero para trás. Olhei para Hope, o coração ainda acelerado pela adrenalina da batalha.
— Conseguimos! — gritei, envolvendo-a em um abraço. O alívio inundava meu corpo.
Marcel e Rebekah se aproximaram, sorrisos de vitória em seus rostos.
— Vocês foram incríveis! — Marcel elogiou. — Não sei o que teria acontecido sem vocês.
— Estávamos apenas fazendo o que era necessário — eu respondi, tentando não parecer muito orgulhosa. Mas a verdade era que me sentia poderosa, mais do que nunca.
No entanto, enquanto a adrenalina começava a diminuir, algo começou a incomodar meu estômago. Uma leve sensação de náusea me atingiu, mas pensei que era apenas o resultado da batalha e do cansaço.
— Eu... preciso de um momento — murmurei, afastando-me um pouco do grupo. Hope me seguiu.
— Você está bem? — ela perguntou, preocupada.
— Eu não sei, estou me sentindo estranha — eu disse, colocando a mão sobre a barriga. Era uma sensação incomum, como se algo estivesse mudando dentro de mim.
— Vamos sentar um pouco — Hope sugeriu, levando-me para um banco próximo.
A brisa suave da noite aliviava um pouco a pressão em meu estômago, mas a sensação não passava. Olhei para Hope, que me observava atentamente.
— O que você acha que pode ser? — ela perguntou.
— Não sei. Talvez seja apenas o estresse da luta ou algo que comi... — comecei a murmurar, mas uma ideia começou a brotar em minha mente.
Um pensamento começou a se formar, e, à medida que o considerava, meu coração começou a acelerar mais uma vez. Não poderia ser...
— Você acha que pode estar grávida? — Hope perguntou, quase como se tivesse lido meus pensamentos.
Eu não sabia como responder. A ideia era nova, e a possibilidade parecia tão distante. Mas enquanto meu estômago continuava a sentir-se diferente e a energia que eu havia sentido na batalha voltava à minha mente, percebi que poderia ser verdade.
— Eu... eu não sei — eu disse, meu coração batendo rapidamente. — Isso seria... incrível, mas também assustador.
Hope sorriu, um brilho de empolgação nos olhos.
— Você ficaria ótima como mãe — ela disse, a animação clara em sua voz.
A ideia de ser mãe começou a ressoar em meu coração. Eu sabia que seria um desafio, mas com Jasper ao meu lado, senti que poderíamos enfrentar qualquer coisa. A luta estava apenas começando, mas agora eu tinha um novo motivo para lutar, e isso me preenchia de uma força renovada.
— Vamos fazer um teste assim que pudermos — eu disse, tentando acalmar a ansiedade que começava a tomar conta de mim.
Hope assentiu, um sorriso largo em seu rosto.
— Vamos descobrir juntas. E quem sabe, talvez possamos fazer isso enquanto nos divertimos um pouco mais em Nova Orleans!
Sorrindo, deixei a preocupação de lado, pelo menos por um momento. Havíamos vencido uma batalha, e agora estávamos prestes a enfrentar outra, mas isso me dava esperança e uma nova perspectiva sobre o que o futuro poderia reservar.
