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Pov

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Pov.Amber Prescott

Eu vestia uma jaqueta de couro preta sobre uma blusa de gola alta também preta, que caía perfeitamente sobre meu corpo, acompanhada por uma calça larga, confortável e de cor preta. Nos pés, eu usava tênis brancos com detalhes em cinza, que completavam o visual casual, mas estiloso. Meus cabelos ruivos estavam presos em um meio coque despojado, o que destacava ainda mais miha aparência marcante e natural.

Paul, por sua vez, exalava uma confiança discreta com sua jaqueta de couro marrom escuro, que combinava perfeitamente com sua camiseta preta. Ele optou por calças jeans pretas e um cinto com uma fivela prateada, além de tênis brancos que complementavam o look sem esforço.

Nós dois caminhavamos lado a lado pelas ruas de Budapeste, o contraste de suas roupas escuras com a arquitetura clara e imponente ao redor criando uma imagem perfeita. A cidade vibrava com uma energia única, misturando o antigo e o moderno em harmonia, enquanto eu sentia o braço de Paul ao seu redor, aquecendo-me do leve frio da manhã.

Eu observava as ruas de Budapeste enquanto caminhava ao lado de Paul. A cidade tinha uma energia vibrante, misturando o antigo com o moderno, e eu adorava isso. Meu olhar ia de uma arquitetura imponente a outra enquanto sentia o braço de Paul ao meu redor, me mantendo perto e aquecida no frio suave que pairava no ar. Meu noivo. Ainda era estranho pensar nisso. A palavra "noivo" soava surreal, mas ao mesmo tempo, era exatamente onde eu queria estar.

— O que você acha de almoçarmos aqui? — Paul sugeriu, parando na frente de um restaurante charmoso com o letreiro escrito "Rosenstein".

— Parece perfeito — respondi com um sorriso, sentindo o cheiro delicioso que vinha do interior do restaurante.

O lugar era acolhedor, com uma decoração tradicional e uma atmosfera confortável. Paul segurou a porta para mim, e eu entrei, sentindo o calor do ambiente nos envolver imediatamente. Um garçom simpático nos levou até uma mesa junto à janela, de onde podíamos ver as ruas movimentadas lá fora.

— Parece o tipo de lugar que sua mãe adoraria — comentei, enquanto me acomodava na cadeira de madeira estofada.

Paul riu levemente e assentiu.

— Com certeza. Ela adoraria o cardápio todo. E provavelmente pediria para levar algo para casa também.

O jeito leve como ele falava sobre a família sempre me fazia sorrir. Paul tinha uma maneira de me trazer paz, de me fazer sentir segura, mesmo quando eu me perdia nos meus próprios pensamentos.

Enquanto olhávamos o cardápio, uma sensação de normalidade me atingiu. Estávamos a quilômetros de distância de Forks, das responsabilidades, de todo o caos que parecia nos cercar às vezes. E, ali, naquela mesa aconchegante, tudo o que importava era o momento. Eu me peguei olhando para Paul, seu perfil perfeitamente esculpido, seus olhos focados nas opções do cardápio como se estivesse prestes a tomar uma decisão muito importante.

— Por que você está me olhando assim? — Ele perguntou sem levantar os olhos, com um pequeno sorriso no canto dos lábios.

— Não sei — admiti, rindo. — Só... pensando. Sobre como tudo mudou, sobre nós dois...

Ele finalmente ergueu o olhar para mim, seus olhos castanhos suaves e cheios de carinho.

— Mudou para melhor, espero.

— Com certeza — respondi, sem hesitar. — Nunca imaginei que estaria aqui, com você, noiva. Parece... surreal, mas de um jeito bom.

Paul pegou minha mão sobre a mesa e a apertou suavemente.

— Eu também não pensei que chegaria até aqui — ele confessou, com um sorriso meio torto. — Mas, sinceramente, Amber, não consigo imaginar minha vida sem você. Não mais.

Senti meu coração acelerar com suas palavras. Ele sempre conseguia fazer isso, mesmo nas situações mais simples. O jeito que ele me olhava, como se eu fosse a única coisa que importava naquele momento, era o que mais me fazia sentir amada.

— Nem eu consigo imaginar a minha sem você — respondi, minha voz suave.

Por alguns minutos, ficamos apenas ali, olhando um para o outro, sem precisar dizer muito mais. Havia uma conexão entre nós que palavras não precisavam explicar. E era isso que eu mais amava em Paul. Não importava o que acontecesse, sempre havia esse fio invisível que nos mantinha juntos.

O garçom interrompeu nosso momento ao voltar para pegar nossos pedidos, e rapidamente escolhemos nossos pratos. Eu optei por uma refeição típica húngara, curiosa para experimentar a culinária local, enquanto Paul foi com algo mais simples, mas igualmente apetitoso.

Quando o garçom saiu, Paul se inclinou um pouco para frente, seu tom ficando mais sério, mas ainda suave.

— Você está feliz com tudo isso? — Ele perguntou de repente, pegando-me um pouco de surpresa.

— Com o quê?

— Com o casamento. Com a ideia de ser minha esposa. Eu sei que tudo está acontecendo rápido, e às vezes, isso pode ser assustador.

Senti o peso da sinceridade em suas palavras. Ele queria garantir que eu estivesse confortável, que eu estivesse feliz. Segurei a mão dele mais firme e sorri.

— Paul, eu nunca tive tanta certeza de algo na minha vida. Ser sua esposa... é o que eu mais quero. Não estou assustada. Na verdade, estou ansiosa para que esse dia chegue logo.

Ele relaxou visivelmente, sorrindo de volta.

— Bom, porque eu também mal posso esperar para te chamar de esposa.

Nós rimos juntos, sentindo o nervosismo desaparecer enquanto esperavamos pela comida. A leve ansiedade que rondava os pensamentos de ambos desapareceu, dando lugar à certeza de que o futuro que estavamos construindo juntos seria cheio de momentos como aquele—tranquilos, repletos de amor e cumplicidade.

Assim que os pratos chegaram, o aroma da culinária húngara preencheu o ar ao redor deles. Eu olhei para o prato à minha frente, ansiosa para experimentar algo novo, enquanto Paul, sempre prático, optou por uma refeição mais simples. O ambiente ao redor parecia estar em perfeita harmonia com o momento entre nós, um espaço tranquilo onde podiam ser apenas Amber e Paul, sem pressões externas.

Cada garfada era acompanhada de conversas leves, risos e olhares que diziam mais do que as palavras. O almoço foi simples, mas absolutamente perfeito—um reflexo do que a nossa relação  tinha se tornado: simples, mas repleta de significado.

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