Faith e Hope Mikaelson, irmãs gêmeas com uma herança poderosa, encontram-se arrancadas da turbulência sobrenatural de Nova Orleans e realocadas para a tranquila e enevoada cidade de Forks, Washington. Como primas de Isabella Swan e sobrinhas do xeri...
Ops! Esta imagem não segue nossas diretrizes de conteúdo. Para continuar a publicação, tente removê-la ou carregar outra.
POV. Charlie Swan
Olhando para o espelho, eu ajeitava a gola da camisa pela terceira vez em cinco minutos. Meu reflexo mostrava um homem de meia-idade nervoso como um adolescente em seu primeiro encontro. Suspirei, soltando a gola mais uma vez. Como isso se tornou parte da minha vida? Encontros? O coração batendo rápido? E por que, de todas as pessoas, eu deixei que essas três meninas me ajudassem?
— Pai, você está parecendo um pinguim nervoso. — Bella zombou, rindo enquanto se sentava na cama, observando minhas tentativas frustradas de parecer mais confiante.
Faith, de braços cruzados e com um sorriso travesso, acrescentou: — Quem diria que o grande xerife Swan ficaria tão nervoso por causa de um encontro?
E então, claro, Hope se juntou ao coro de provocações: — Relaxa, tio Charlie, você vai se sair bem. Ela já gosta de você! — Ela piscou, como se isso fosse suficiente para me acalmar.
— Vocês três são impossíveis, sabiam? — retruquei, tentando esconder o embaraço que sentia. Sue Clearwater. Eu já tinha compartilhado muitos momentos com ela — nos jantares na reserva, em reuniões de família — mas nunca assim, nunca com aquela tensão de que algo poderia mudar.
Bella se levantou e se aproximou de mim, ajeitando minha gravata com um cuidado que só ela podia ter. — Pai, relaxa. Vai ser ótimo. Sue é incrível, e ela gosta de você. Você não precisa ser outra pessoa. — Seus olhos castanhos encontraram os meus, um brilho de carinho e encorajamento.
— Você está bem, tio. — Faith deu um passo à frente, seu tom mais suave agora. — Escolhemos a camisa certa, o que já é metade da batalha. O resto? Só seja você mesmo.
Eu balancei a cabeça, tentando absorver o que elas estavam dizendo. Mesmo sendo o xerife, lidar com criminosos era mais fácil do que lidar com esse tipo de coisa. Encontros, sentimentos... era como um território desconhecido para mim.
— Então... qual é o veredito final? — perguntei, estendendo os braços para os lados, mostrando o look que elas tinham cuidadosamente escolhido.
Faith sorriu e bateu palmas, aprovando: — Está perfeito! Casual, mas arrumado. Sue vai adorar.
Hope acrescentou, piscando de novo: — E se ela não gostar, a gente cuida disso.
— Muito encorajador, murmurei, passando as mãos pelo cabelo e soltando um suspiro mais profundo do que eu pretendia.
Faith riu e, com um toque leve no meu ombro, disse: — Só vai, tio Charlie. Você vai arrasar.
O apoio das meninas, mesmo que envolto em provocações e sarcasmo, era algo que eu apreciava mais do que podia expressar. Era bom saber que, apesar de todas as mudanças em nossas vidas, ainda éramos uma família unida. E agora, por mais nervoso que estivesse, tinha que seguir em frente. Sue valia a pena.
