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POV

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POV.Faith Mikaelson

Amber estava morta. Era isso que os médicos tinham dito. Os ferimentos causados no acidente eram muito graves, e ela não resistiu. Um peso esmagador se instalou em meu peito, uma mistura de desespero e culpa que eu não conseguia afastar. Como pude deixar isso acontecer? Minutos antes, eu tinha feito algo que sabia que não era correto.

Eu havia ido até onde Amber estava, desesperada, e tinha dado meu sangue a ela. Um ato de amor, de amizade, mas também um ato desesperado, um atalho para algo que eu não tinha certeza se era o melhor. Agora, tudo estava fora do meu controle.

Amber tinha morrido, mas voltaria como vampira.

Você vai esquecer tudo o que aconteceu nesses minutos. Vai esquecer que eu estive aqui e que Amber foi dada como morta. Se vierem perguntar, ainda não sabem o estado dela, mas que está fora de risco — afirmei, usando minha compulsão no médico. Ele repetiu tudo o que eu tinha dito, com um olhar vago, antes de sair do lugar.

Fiquei esperando, duas horas! DUAS HORAS! O tempo parecia não passar enquanto a incerteza e a expectativa se revezavam em meu coração. A cada segundo, a esperança e o medo lutavam dentro de mim. Eu havia dado a ela uma segunda chance, mas e se Amber não quisesse? E se ela não estivesse pronta para essa nova vida?

Finalmente, a porta se abriu, e Amber despertou. Ela parecia confusa, os olhos vagando pelo quarto antes de se fixarem em mim.

— Como se sente? — perguntei, segurando uma bolsa de sangue, o único alimento que poderia salvá-la agora.

— Bem, sem dor. O que aconteceu? — perguntou, a expressão ainda perdida.

— Você, Bella e Jessica tiveram um acidente de carro... Amber, você morreu — comentei, e a confusão em seu rosto se aprofundou.

— Eu... o quê? — Ela olhou para mim, e eu sabia que precisava explicar tudo. O tempo estava correndo, e sua decisão era crítica.

— Eu irei explicar tudo. Você acredita no sobrenatural? — perguntei, observando suas reações.

— Eu só acredito vendo, mas também não nego que não exista — comentou, e eu assenti. O que eu estava prestes a dizer era mais do que ela poderia imaginar.

— Bom, você tem a prova aqui em sua frente e com você também. O sobrenatural existe. Bruxas, vampiros, lobos. Existem — afirmei, e vi seus olhos se arregalarem.

— Quero que preste atenção no que irei dizer — pedi, minha voz se tornando mais séria. Havia tanto em jogo, e eu precisava que ela entendesse.

— Tudo bem — concordou, seu tom nervoso mas determinado.

— Amber, você está em transição — comentei, e seu cenho se franziu.

— Transição? Transição do quê? — perguntou, a curiosidade misturada com medo.

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