Capítulo 69.

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                           Zaiden Goldman

Era um fato, Alya Miller estava com ciúmes, mesmo que negasse. O bico em seus lábios e o desafio brilhando em seus olhos amarelos, era mais que prova, mas tudo ficou claro quando ela citou o nome de Cloe.

Se fosse qualquer outra garota, eu terminaria tudo entre nós, como sempre fiz quando as mulheres na qual fiquei, me cobravam algo. Mas porra, não Alya, não a loira que eu carregava em meus braços até o segundo andar nesse momento.

A única coisa que fiz quando as palavras saíram de sua boca, foi sorrir. Eu não devia me sentir assim ao saber que Alya não gostou de me ver com Cloe, mas o sorriso já havia se instalado em meus lábios. Porra, meu peito vibrou ao saber que ela me queria pra ela.

Mal sabia a loira que era ela quem estava impregnada na minha cabeça. Eu não entendia o que estava acontecendo comigo, mas era seu cheiro que eu queria sentir, sua boca carnuda que eu ansiava devorar até ficar inchada pelos meus beijos.

Alya sem perceber, estava bagunçando minha mente.

Abro a porta do meu quarto com a loira ainda nos braços, abraçando meu pescoço e se aconchegando em meu peito como se eu fosse sua fonte preferida de calor. Ela não pesava nada, tão pequena e frágil em meus braços que meu instinto protetor gritava. Seu cheiro de baunilha e cereja impregnava o ambiente como se marcasse seu território.

Coloco-a no chão com cuidado e a mantenho firme para que não tropece. Ela abre os olhos brilhantes encontrando os meus, em seguida, sorri pra mim, e porra, que sorriso, por um momento perco noção do tempo.

Afasto os pensamentos, me obrigando a manter o controle. Alya estava bêbada, e eu tinha que cuidar dela.

— Sabe, tive um dejavu agora — Ela diz, ainda com um sorriso no rosto. Prendo seu cabelo da melhor forma que consigo enquanto espero que ela fale — Você já cuidou de mim bêbada uma vez, lembra?

— Como poderia me esquecer? — Sorrio ao me lembrar do que aconteceu aquele dia.

Alya bêbada com apenas duas taças de vinho, ela deitando só de lingerie em seu apartamento e me deixando duro com a cena... Afasto a imagem da cabeça antes que aconteça a mesma coisa.

Levo Alya até a cama e ela vai tranquila, me deixando guiá-la. Em seguida, vou ao banheiro e encho a banheira com água morna pra ela. Em poucos minutos a mesma já está cheia, então volto para o quarto e encontro Alya deitada na cama, olhando para as próprias mãos, toda concentrada.

Acabo rindo com a cena e a pego no colo, levando-a até o banheiro em seguida. O banho era um dos melhores remédios para essa situação e eu podia provar, dado a minha cota de bebedeira com os caras. No entanto, eu já nem me lembrava da última vez que estive bêbado de verdade.

— Levanta os braços — ordeno, e ela faz sem pestanejar.

Puxo seu vestido preto para cima com cuidado, deixando sua nudez à vista. Alya usava apenas uma calcinha preta pequena, toda rendada. Seus seios arrepiados com o bico rosado apontava em minha direção, como se implorasse para serem chupados. Meu pau lateja na calça e eu desvio a atenção na mesma hora, fazendo o possível para não olhar.

Porra! Talvez o banho tenha sido uma má ideia. Mas agora já era tarde, eu não a deixaria tomar banho sozinha, não no estado em que estava.

— O que foi? — Ela ri, notando minha situação.

Caralho, a atrevida ainda ri.

Olho para o teto e conto até dez antes de me recompor.

— Vem, deixa eu te ajudar — Seguro seu braço e a ajudo entrar na banheira, sem descer o olhar para seu corpo. Ela se senta e a água tampa sua nudez.

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⏰ Última atualização: Oct 14 ⏰

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