Richard
A tarde já estava se arrastando e minha cabeça rodava com ideias sobre como eu poderia reconquistar Ananda. Decidi que aquela noite seria diferente, uma noite especial. Se eu queria provar que estava comprometido, tinha que ser do jeito certo, de corpo e alma.
Passei o dia todo organizando tudo. O quarto estava perfeito. As luzes eram suaves, aromatizadores exalavam um cheiro de baunilha e canela, o tipo de fragrância que sempre a deixava relaxada. Toalhas macias estavam dobradas em cima da cama, e a música de fundo era lenta, sensual, o tipo que criava a atmosfera ideal.
Depois de buscar Thaís e deixá-la na casa da mãe da Ananda, voltei para casa. O tempo estava perfeito. Tudo o que eu precisava era de Ananda, e eu estava determinado a fazer com que essa noite fosse só nossa. Ela precisava ver que eu ainda sabia como cuidar dela, como a fazer sentir-se desejada.
Quando cheguei para buscar Ananda, ela parecia surpresa, mas aceitou minha sugestão de passar a noite comigo. Eu podia ver uma mistura de curiosidade e hesitação nos olhos dela, mas decidi não forçar a barra. Apenas sorri e lhe dei um beijo suave na testa.
Ao entrar no quarto, percebi que o ambiente a impactou. Seus olhos se fixaram nas velas, nos lençóis perfeitamente estendidos, na luz baixa e nos detalhes que eu havia preparado. Ela deu alguns passos hesitantes para dentro, mordendo o lábio de leve, enquanto olhava em volta.
– O que é isso, Richard? — ela perguntou, a voz baixa, tentando esconder o nervosismo.
Me aproximei, pegando sua mão gentilmente, acariciando seus dedos com os meus.
– É para você — murmurei. — Achei que você merecia relaxar um pouco... e pensei que eu podia te ajudar com isso.
Ela olhou para mim com um brilho de desconfiança, mas também vi a faísca de excitação. Ananda sempre gostou quando eu a mimava, e eu sabia disso.
– Você sempre tinha essas ideias... — ela comentou, com um meio sorriso. Mas o olhar inquieto denunciava que ela estava sendo levada pela atmosfera.
Me aproximei mais, deixando meus dedos deslizarem pela sua nuca, mexendo em seus cabelos, sentindo sua pele se arrepiar com o toque. Eu podia sentir o calor do corpo dela aumentando, e sabia que estava no caminho certo.
– Por que você não se deita? — sugeri, com a voz rouca, apontando para a cama já preparada. — Deixa eu cuidar de você hoje.
Ela hesitou por um momento, mas depois se rendeu, se sentando devagar e depois deitando-se de bruços. Ananda estava inquieta, seus movimentos mais tensos, mas eu podia sentir a excitação crescendo nela. O jeito como ela mordia o lábio, como respirava mais fundo... tudo isso denunciava que eu ainda a afetava.
Peguei o óleo morno que estava sobre a mesinha ao lado da cama e comecei a derramar suavemente sobre suas costas. Minhas mãos firmes começaram a massagear os nós de tensão em seus ombros, e ela soltou um suspiro baixo. Os músculos dela relaxaram sob meu toque, mas ao mesmo tempo, sua respiração se tornava mais profunda. Era uma mistura de relaxamento e desejo que eu conhecia bem.
Enquanto minhas mãos percorriam suas costas, desciam para seus quadris e subiam novamente, ela começou a se mexer, como se lutasse contra a própria vontade de se render. Seus movimentos inquietos me deixavam claro que eu a estava levando ao limite entre a tranquilidade e a excitação. Sabia que ela estava à beira de se entregar completamente ao momento.
– Richard... — ela murmurou, a voz fraca, mas cheia de algo mais profundo.
– Shh... — respondi, abaixando-me perto de seu ouvido, com a boca quase tocando sua pele. — Só relaxa, amor. Eu só quero cuidar de você.
Ela estremeceu com o tom da minha voz, e um arrepio passou por todo seu corpo. Sabia que estava indo além do físico ali. Estava reativando algo antigo entre nós, algo que sempre esteve presente, mas que o desgaste do tempo e das brigas havia enterrado.
Minhas mãos continuaram o percurso pelo seu corpo, lento, preciso, até que ela suspirou mais uma vez, um pouco mais alto dessa vez. Eu podia sentir sua rendição, mas também sabia que Ananda era complicada, que mesmo nesses momentos, uma parte dela estava sempre em guarda.
Quando terminei a massagem, eu me deitei ao lado dela, observando seu rosto relaxado, mas com o olhar ainda cheio de dilemas. Ela abriu os olhos devagar e me encarou, o olhar dela um pouco mais suave do que eu estava acostumado ultimamente.
– Isso foi... — ela começou, mas não terminou a frase.
– O que você precisava? — completei por ela, sorrindo de leve.
Ela riu baixinho, ainda sem me dar a vitória total, mas havia um brilho nos olhos dela que eu não via há tempos.
– Talvez... — ela murmurou — Tira a roupa — Nanda manda
Apenas obedeço e começo a me despir. Ananda sobe em cima de mim, já me beijando.
– Já duro? Eu nem comecei ainda
Ela me olhou debochada enquanto me segurava pela base. A encaro, já sabendo o que se passava na sua mente. Vejo Ananda empinar mais e passar a língua por todo o meu pau, me fazendo arrepiar.
– Nanda — murmuro
– Relaxa, Colombia, estamos apenas começando
Ananda me olhava cínica, com um sorriso maldoso. Ela finalmente começa a pagar aquele boquete maravilhoso que ela só ela sabe fazer e seguro o seu cabelo. Começo a ditar o ritmo aos poucos, me sentindo mais perto de gozar. Sinto ela fincar as unhas nas minhas coxas, me fazendo gemer baixinho.
– Quería tanto que gozasse na minha boca, mas prefiro mil vezes dentro de mim
Ananda sobe por cima de mim, encaixando meu pau e deslizando.
– Porra
Envolvo em seu quadril, fazendo ela ir mais rápido. Meu Deus, que delícia de mulher. Ter Ananda em cima de mim, é a melhor imagem possível.
– Te amo tanto — murmuro
Nanda ondulava ainda mais o quadril, me levando a loucura. Começo a estimular Ananda, sentindo ela sensível.
– Goza pra mim, hm, amor
Segurava sua garganta, vendo o olhar completamente malicioso dela. Ananda goza no meu pau e viro ela de quatro na cama.
– Ainda não acabamos, meu amor — envolvo o seu cabelo no meu pulsos
byeeee
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Como Perder A Sua Mulher Em 80 dias | Richard Ríos
ФанфикANDAMENTO | Onde Ananda e Richard estão se divorciando ᴄᴏᴘʏʀɪɢʜᴛ ᴡɪᴋɪᴍᴀʏʙᴀɴᴋ ꜱᴇᴛᴇᴍʙʀᴏ 𝟸𝟶𝟸𝟺