Dia 30

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Ananda

Eu estava à espera de Richard quando ele chegou do CT naquela tarde. Tinha passado o dia pensando em tudo que o Lucas e eu conversamos no bar com a Camila, mas, principalmente, em como Richard ficou incomodado com nossa amizade. Ele não disfarçou o ciúme nem por um segundo, e, para ser sincera, ver essa insegurança dele trouxe uma sensação de poder que eu não estava disposta a ignorar. Tinha decidido que, naquela tarde, iria provocar um pouco — ou muito — e ver até onde ele aguentaria.

Assim que ele entrou na sala, sentei-me no braço do sofá, cruzando as pernas devagar, com o vestido justo que eu sabia que ele adorava. Ele parou na entrada e me olhou, surpreso.

  – Oi, amor, como foi o dia? — perguntei, com um sorrisinho, deixando transparecer toda minha intenção.

Ele pareceu desconfiar, mas tentou disfarçar, andando até mim e me dando um beijo leve.

  – Foi normal, e o seu? — Ele perguntou, mas logo se afastou um pouco e olhou para mim com curiosidade. — Tá toda arrumada... Alguma ocasião especial?

Eu ri baixinho, colocando a mão sobre o peito dele, sem responder de imediato. Passei os dedos devagar pelo colarinho da camisa, aproveitando o toque.

  – Nem tanto... Só estava lembrando de ontem, sabe? Do bar com a Camila e... o Lucas — mencionei o nome do meu amigo de propósito, vendo a expressão de Richard mudar instantaneamente. Ele contraiu o maxilar, tentando não demonstrar o desconforto, mas seu corpo já denunciava.

Ele pigarreou, claramente se segurando.

  – Ah, é? E como foi isso? — A pergunta saiu num tom neutro, mas eu percebia o esforço que ele estava fazendo para manter a calma.

Dei um sorriso provocativo, abaixando o olhar de propósito para a camisa dele, como se estivesse analisando cada detalhe, antes de responder.

  – Foi ótimo, na verdade. Sabe, o Lucas sempre foi muito... atencioso comigo. Conversamos sobre tantas coisas... me senti tão valorizada, como nos velhos tempos, sabe? Ele ainda é muito cavalheiro — falei, cada palavra sendo escolhida para atingir o ponto exato onde ele ficaria mais afetado.

Vi que Richard apertou os punhos ao lado do corpo, e sua respiração estava mais pesada. A expressão dele era uma mistura de ciúme e irritação.

  – Então o Lucas é assim, né? — Ele comentou, num tom frio, embora um sorriso tenso surgisse em seu rosto. — Que bom saber que ele cuida tão bem das amigas casadas.

A risada que soltei foi pura provocação. Eu sabia o efeito que estava causando, e Richard também sabia disso, mas estava tentando disfarçar.

  – Não precisa se preocupar, amor. Sabe que eu sou sua. — Pisquei, passando a mão pelo rosto dele, descendo devagar até o peito e parando ali, enquanto continuava. — Mas... é sempre bom saber que outros homens ainda acham que eu sou interessante.

Ele se afastou um pouco, respirando fundo, claramente se segurando. Eu podia ver a tensão em cada linha do seu rosto.

   – Interessante? Nanda, você está exagerando — ele murmurou, um tanto irritado, embora tentasse manter a voz baixa.

Aproximei-me mais, sorrindo maliciosa. Passei os dedos pelo colarinho dele, segurando sua correntinha e puxando levemente, forçando-o a olhar nos meus olhos.

  – Exagerando? Talvez... Mas não foi o que o Lucas disse — provoquei, quase num sussurro, com o rosto bem próximo ao dele.

Ele se aproximou, colocando as mãos na minha cintura, e a forma como ele segurava firme me mostrou o quanto estava se segurando para não reagir.

  – Ah, é? E o que o Lucas disse? — perguntou, desafiador, com um brilho possessivo nos olhos.

Inclinei-me até seu ouvido, deixando meus lábios roçarem sua pele, e sussurrei:

  – Ele disse que eu ainda sou uma mulher... incrível.

Senti o corpo dele tenso, e então Richard se afastou um pouco, me olhando com aquele misto de desejo e irritação. Ele apertou minha cintura com mais força, me puxando para perto.

  – Talvez eu precise te lembrar quem você escolheu, então — ele disse, num tom rouco e possessivo.

Sorri satisfeita, sabendo que minha provocação estava surtindo o efeito desejado. Richard me segurou mais firme e, sem hesitar, aproximou seus lábios dos meus, me beijando com intensidade. Não era um beijo apenas de afeto ou carinho, mas de alguém que queria mostrar que eu pertencia a ele, de uma forma possessiva e cheia de paixão.

Richard

Eu sabia que Ananda estava provocante e honestamente? Eu decidi entrar nesse jogo. Mas não vou negar, eu tô sim morrendo de ciúmes.

Pego Ananda no colo, prensando ela contra a poltrona. Subo o seu vestido, apertando suas coxas com força. Deslizo meus dedos por sua intimidade, sentindo ela sem calcinha.

  – Quería que eu te comesse hoje, não cariño?

Nanda não me responde, só escuto o seu gemido baixo.

  – Como?

A olhava cínico, sabendo exatamente onde tocar ela.

  – Richard....

Deslizo um dedo para dentro dela, vendo Nanda fechar os olhos.

  – Me responde, cariño

  – Porra, só me fode logo, por favor

Deslizo mais um dedo, enquanto me ajoelhava na frente dela. Ananda abre ainda mais as pernas, me fazendo soltar uma risada debochada.

  – Deixa os vizinhos saberem quem faz você gozar bem, hm

Passo a língua por toda a sua buceta, começando a chupar ela. Nanda ondulada o quadril, procurando mais contato, enquanto fodia ela com os meus dedos.

  – Meu Deus....

Sinto ela puxar os meus cabelos enquanto afundava ainda mais os meus dedos dentro dela. Sentia que ela estava perto de gozar, me fazendo aumentar o ritmo.

  – Richard....

Sinto Nanda apertar os meus dedos e saio de dentro dela.

  – Isso, é por ter me provocado

Me levanto e beijo ela.

  – Richard! — Nanda me olha incrédula

  – Vai esquecer a sua filha na escola? — a olho cínico

Bem, que os jogos comecem.


Termino aquí, beijos

Como Perder A Sua Mulher Em 80 dias | Richard RíosOnde histórias criam vida. Descubra agora