Ele é um homem de trinta anos, CEO, rico, nasceu em berço de ouro, cuida da empresa de seu pai, que se aposentou aos cinquenta anos de idade e tem um filho, o maior amor de sua vida, de quatro anos.
Esse é Matteo Romero.
Ela tem vinte anos, moradora...
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Passaram-se quatro dias desde que revi Giovanna. Descobri esses dias que eu, aparentemente, quebrei o nariz daquela vadia. Me senti tão feliz, que não soube expressar nada além de dar risadas.
Hoje eu estou mais tranquila. Riccardo e eu estamos sentados no sofá, assistindo série, enquanto Maria Luiza estava dormindo no quarto.
– Ainda não acredito que começou a assistir a série que o Leo e eu assistimos.
– E eu não acredito que escondeu ela de mim esse tempo todo – ele reclama e eu rio.
– E eu vou lá saber de que tipo de série você gosta?
– Ela matou o dono da chapelaria. Sabem disso, não sabem?
– O Leo está convicto. Eu acho que foi o gringo que matou.
– Não acho.
Focamos na televisão e eu ouvi meu celular apitando descontroladamente.
Depois de assistirmos os últimos episódios, fomos preparar o...
– Madonna mia! Estamos indo preparar o café da manhã. Sof, a gente precisa tomar vergonha na cara – ele fala e eu rio.
– Você está de férias e eu perdi meu emprego. Não temos muito o que fazer – falo.
Ele se aproxima de mim e me abraça.
– Você sabe que eu te amo, não sabe? – Ele diz sorrindo.
– Não tenho certeza.
– Vai se foder! – Ele ri.
– Por que ficou desse jeito? Ignorante!
– Uma hora fica brava, outra hora não fica. Está realmente com raiva ou só tentando se esforçar para isso?
Respiro fundo e me viro para ele.
– Com você eu ainda não sei. Você me fez sentir muita raiva, porque não estava lá para me proteger deles. Mas eu não culpo tanto justamente porque não estava. Mas eles? Eles não. Eles eu simplesmente não consigo engolir. Principalmente a sua mãe. Eu não consigo.
– Eu entendo – ele me abraça e eu suspiro, sem retribuir. – Vamos fazer o café. Meu sobrinho deve estar morrendo de fome.
A gente se levanta do sofá e ele anda na minha frente.
– Seu sobrinho quer comer waffles com presunto e frango – falo.
Riccardo para de uma vez e se vira para mim. E eu bato o rosto nele.
– Ai!
– Está com vontade de comer o quê?
– Waffles com presunto e frango. Faz para mim? – Peço.
– Dio Santo. Quando vai contar para o Matteo mesmo? Ele quem deveria estar sofrendo para fazer isso, não eu.
– Sei lá. Talvez eu nem precise. Quando minha barriga começar a crescer o Felippo vai falar.
