Ele é um homem de trinta anos, CEO, rico, nasceu em berço de ouro, cuida da empresa de seu pai, que se aposentou aos cinquenta anos de idade e tem um filho, o maior amor de sua vida, de quatro anos.
Esse é Matteo Romero.
Ela tem vinte anos, moradora...
Ops! Esta imagem não segue nossas diretrizes de conteúdo. Para continuar a publicação, tente removê-la ou carregar outra.
Eu recebi alta na parte da tarde do dia seguinte que Matteo me informou que eu iria para a casa dele.
Ele veio me buscar e me ajudou a ir para o carro dele.
– Vai ficar no quarto ao lado do meu. Depois que chegarmos, podemos conversar sobre algumas... regras – ele diz.
– Tanto faz – falo.
Ele dirige até a casa dele e, ao chegarmos, me colocou sentada no sofá.
– Cadê minha filha?
– Está com a minha mãe. Ela quis sair com os meninos hoje – responde.
– O que você quis dizer com regras? – Questiono após alguns segundos de silêncio.
– Você pode estar com a raiva que for, mas quando precisar de mim para alguma coisa, independente do que seja ou do horário que estivermos, você vai me falar. Você vai comer direito e tomar todos os remédios que o médico passou. Ah, e você não vai poder sair sozinha ou pegar um dos meninos no colo sem apoio.
– Vai me ajudar a tomar banho? – Pergunto com uma cara nada agradável.
– E acha que vai fazer isso como, com uma tipoia impedindo você de mexer um dos braços? – Ele devolve com outra pergunta.
– Mais alguma coisa?
– Sua mãe e o Riccardo.
– O que tem eles?
– Não falei com nenhum dos dois ainda, mas eles não têm o passe livre para entrar na minha casa assim.
– Eles são seus advogados e o Riccardo é seu amigo – digo.
– Mas estarão aqui para ver você. Então, só entrarão aqui se você quiser que façam isso. Até lá, eles não têm permissão.
– Ahn... e... e se eu quiser ver o Riccardo? – Questiono.
– Vai estar com o seu celular. Liga para ele e o chama aqui – Matteo dá de ombros.
– Valentina?
– Pode vir. Eu até trago ela da empresa, se ela quiser – diz e eu concordo com a cabeça.
– Concordo com seus termos, mas terá que concordar com os meus.
– Pode falar.
– Nada de tentar alguma coisa comigo. O que aconteceu, aconteceu, e eu não quero mais.
– Tudo bem. Concordo com você – ele aceita. – Ótimo. Já concordou. Vou comprar seus remédios. Ah... quase me esqueci.
– De que, Matteo?
– Você vai fazer fisioterapia assim que esses pontos saírem desse braço.