de ir à cidade e dar uma passada na loja de Merry para tomar um café.
E ele não passara por lá.
Pelo que Ivy sabia, ele só tinha ido à cidade uma vez desde que se mudara para aquele espetacular e impecável palácio de vidro e madeira. Ele encomendava por telefone os poucos mantimentos que consumia e evitava qualquer outro tipo de contato.
- Bem, nem todo - ela se corrigiu. Ele certamente perdera tempo falando com o xerife de Cabot Valley. Ele já apresentara ao menos uma dúzia de queixas contra a Fazenda de Arvores de Natal Angel nos últimos dois meses. As multidões. O barulho. A música. O tráfego.
Era de se imaginar que ele tivesse mais o que fazer, disse Ivy para si mesma. Mas não. Ele se mudara para o vale e imediatamente começara a tentar mudar tudo ao seu jeito. Bem, não conseguiria. Eles não mudariam para se adequarem a Tanner King e quanto mais cedo ela o fizesse entender isso melhor seria para todos. Mas, primeiro, ela teria de o cativar. Tornar-se sua amiga. Apresentá-lo às pessoas, talvez. Deixar que ele visse que a Fazenda de Arvores de Natal Angel era uma parte importante da comunidade.
E alimentá-lo parecia ser um bom começo.
Balançando a cabeça, ela abriu a porta do forno, tirou o pão recém-assado e colocou-o para esfriar. Enquanto o perfume delicioso preenchia o ar, ela se voltou para o fogão e mexeu a panela de sopa. Com certeza aquela seria a melhor refeição que ele faria nos últimos dois meses.
Sua mãe costumava dizer que qualquer homem podia ser dobrado com uma boa refeição e um sorriso caloroso.
Ela só esperava que sua mãe estivesse certa.
Porque, de outra forma, Ivy nunca seria capaz de proteger a sua fazenda de árvores de Natal de um homem rico que desejava desativá-la.
Tanner não conseguia trabalhar. Ele tentou diversas vezes, mas, sempre que começava a se concentrar, sua mente derivava para a mulher que vagava por sua casa. Loura. Olhos azuis. Covinha. O som de sua voz sussurrante e o cheiro de seu perfume. Droga, não importando quantas vezes ele afastasse tais pensamentos de sua mente, eles voltavam logo depois.
E eram mais do que apenas imagens mentais. Como um homem poderia se concentrar no trabalho quando sabia que outra pessoa estava na casa? Ele não ouvira nenhum aspirador de pó, mas sem dúvida, ela estava vagando pela casa. Remexendo as coisas. Olhando ao redor. Respirando.
- Maldição.
Tanner se recostou na cadeira e levou as duas mãos à cabeça. Ele tinha 30 dias para terminar aquele jogo. E estava ali sentado, perdendo tempo e pensando em Ivy Holloway.
- Isso não vai funcionar - murmurou antes de pegar o telefone.
Depois de três toques, o advogado atendeu.
- Alô?
Eitaaah Giovanaa qeen será ki ele ligooou ehn ??