Capītulo 35

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Ele mergulhou um dedo dentro dela e Ivy estremeceu. Então, retirou o dedo e introduziu-o outra vez, lentamente, em um movimento que destruiu os seus nervos já sensibilizados. Seus quadris se projetavam contra ele, exigindo tudo de uma vez. Ela sentiu a tensão se acumular e abraçá-la por dentro.

Ivy fixou o olhar no dele quando sentiu um novo clímax se aproximando. Ela o encarou fixamente quando as primeiras ondas de prazer a abalaram.

- Tanner! - murmurou baixinho, tensa.

- Vamos lá, Ivy - ordenou ele. - Entregue-se e me sinta.

Ela obedeceu.

Não tinha escolha.

Talvez, pensou ela freneticamente enquanto estremecia na segurança de seus braços, esta falta de escolha remontasse ao primeiro momento em que ela entrou na casa dele. Talvez cada passo que tenham dado juntos os tenha levado até aquele momento.

Então ele a beijou, abafando os seus gemidos de dor, e ela parou de pensar.

Ao fim de tudo, ela se sentia tanto fraca quanto cheia de energia. Seu corpo estava vivo de uma maneira que jamais experimentara anteriormente e ela sentiu outra pontada de culpa ao se dar conta disso.

Tanner livrou a mão e, em seguida, baixou a camiseta de Ivy, cobrindo-lhe os seios. Ainda olhando em seus olhos, ele disse:

- Isto é apenas o começo. Você sabe disso, não é mesmo?

Ela engoliu em seco e conteve uma crescente onda de desejo.

Seu corpo faminto já queria mais.

- Sim, eu sei - ela concordou em voz baixa.

- Bom. - Ele se sentou e puxou-a contra si.

O sol do fim da tarde atravessava as paredes do castelo inflável e projetava padrões quadriculados sobre o rosto de Tanner. Um vento suave atravessou as árvores e arrepiou os cabelos da nuca de Ivy. Mas uma simples brisa não seria suficiente para arrefecer o incêndio que queimava no interior dela. Ela estava queimando por dentro, ansiando pelo toque, e podia ver nos olhos dele que Tanner estava se sentindo da mesma maneira.

- Hoje à noite, Ivy - disse ele, levando uma das mãos dela à boca. Ele beijou-lhe a ponta dos dedos e sorriu quando ela estremeceu em resposta. - Esta noite, eu quero tudo. Eu quero você na minha cama, nua.

Ivy sentiu um frio no estômago e sua garganta se estreitou. Ela não conseguia falar. Já era um milagre que conseguisse respirar. Mas, de alguma forma, ela conseguiu murmurar:

- Hoje à noite, Tanner. Eu quero você dentro de mim.

Os olhos dele arderam de desejo.

- Fico feliz em saber que pensamos da mesma forma.

- Oh, sim, pensamos. - Ela se inclinou em sua direção para dar-lhe um beijo, selando o seu acordo, quando uma voz muito familiar e indignada a interrompeu abruptamente.

- Ivy! O que diabos você está fazendo?

Amantes ou Inimigos?Onde histórias criam vida. Descubra agora