Capītulo 34

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Sua língua se misturava com a dela em uma dança de fome desesperada que abalou a sua determinação, desintegrando suas boas intenções. Ali estava o calor que a atraíra para ele desde o início. Ali estava o desejo que a mantivera acordada durante a noite, imaginando como seria tocá-lo e ser tocada por ele.

Tanner gemeu e ambos tombaram no chão. Ele a puxou em sua direção e, ao caírem no frio chão de borracha, rolaram ainda unidos em um abraço. Enquanto rolavam, ela sentiu seu corpo voltando à vida de um modo que ela não experimentava havia mais de quatro anos.

O beijo de Tanner exigia tudo o que ela tinha para dar. E Ivy ofereceu tudo isso com muito prazer. Ele estendeu as mãos e ambos pararam de rolar junto à parede inflável. Ele deslizou a mão por baixo da bainha da camiseta e ela suspirou com a deliciosa sensação de sua pele contra a dela.

Seus dedos traçaram um caminho ao longo do corpo de Ivy até chegarem à borda do sutiã. Então, ele o afastou e cobriu um de seus seios com a palma da mão.

- Tanner... - Ela se arqueou em direção a ele, suspirando o seu nome.

- Oh, sim - murmurou ele, o polegar e o indicador torcendo e provocando o mamilo sensível. - Isto é o que eu queria desde o dia em que a vi, Ivy.

- Eu também. Oh, eu também - admitiu ela, abrindo os olhos para olhar para ele. - Prove-me, Tanner. Eu quero sentir a sua boca em mim.

Os olhos deles ardiam de puro desejo. Ele não disse uma palavra, apenas baixou a cabeça e tomou-lhe o mamilo em sua boca. Lábios, dentes e língua torturaram-na suavemente com sensações que percorriam o seu corpo com a velocidade de um foguete.

Ela se retorceu debaixo dele, incapaz de ficar quieta. Ela ergueu uma mão e segurou a parte de trás da cabeça dele, como se tivesse medo de que ele parasse de fazer aquilo. Ah, ela não queria que ele parasse.

O mundo caiu. Tudo o que importava era o momento. A boca dele sobre o seu corpo. O hálito quente dele sobre a sua pele.

Ela queria mais e queria agora. Ivy esqueceu tudo sobre onde eles estavam. Esqueceu-se da fazenda de árvores. Esqueceu que Tanner King era o único homem que tinha o poder de arruinar o seu negócio familiar. Esqueceu-se de tudo, na verdade, em troca de se concentrar apenas no que o seu toque estava provocando nela.

Como se tivesse ouvido os seus pensamentos, ele deslizou a mão ao longo de sua barriga e sob a cintura da calça jeans.

A luz do sol batia contra as pálpebras fechadas de Ivy e ela respirou profundamente e prendeu a respiração quando os dedos de Tanner ergueram o elástico de sua calcinha e continuaram a descer, até o cerne de seu tormento.

Ele a tocou uma vez e o corpo dela estremeceu, com o ar explodindo de seus pulmões. Mas aquilo não parecia ser suficiente para ele; ele queria levá-la ainda mais longe.

- Outra vez, Ivy - ele sussurrou, erguendo a cabeça para olhar para ela. - Entregue-sé para mim novamente.

Ela deslizou as mãos ao longo dos braços musculosos até os ombros de Tanner e, em seguida, cravou a ponta dos dedos ao mesmo tempo em que separava as pernas abrindo espaço para ele.

Amantes ou Inimigos?Onde histórias criam vida. Descubra agora