Ele saltou, caiu bem na frente dela e a onda resultante a fez perder o equilíbrio e cair em sua direção. Instantaneamente, os braços de Tanner a envolveram.
Ivy perdeu o fôlego e teve de se esforçar para conseguir respirar. Seu corpo estava junto ao dele, e os braços fortes dele a mantinham no lugar de tal modo que, mesmo que ela quisesse, teria sido muito difícil evitá-lo.
Seus seios estavam esmagados contra o peito dele e seus mamilos ficaram duros e sensíveis. Instintivamente, ela esfregou o corpo contra ele e, ao ouvi-lo emitir um suspiro, soube que Tanner estava sentindo a mesma coisa que ela. O sexo dela tornou-se quente e úmido, e tudo nela transformou-se em desejo.
Ele ergueu uma mão, afastou o cabelo do rosto dela e depois passou a palma da mão ao longo da linha do queixo e da garganta de Ivy. Onde quer que ele a tocasse, línguas de fogo entravam em erupção. Ivy nunca experimentara algo assim. Ela jamais conhecera aquele tipo de desejo frenético que a dominava agora, exigindo mais e mais.
- Você me faz querer desprezar todas as regras - murmurou Tanner, inclinando a cabeça para roçar os lábios na testa dela.
Ivy inspirou profundamente.
- Regras?
- Não importa - disse ele, balançando a cabeça. - Você tem me deixado um tanto maluco nos últimos dias.
- Eu?
Ele sorriu e a curvatura da boca dele provocou pequenos choques elétricos através do sistema nervoso de Ivy.
- E você sabe disso - murmurou ele. - Toda mulher sabe quando está deixando um homem louco de desejo.
Desejo.
Sim, pensou ela. Desejar era bom. Desejar era muito bom.
- Eu gosto do seu cabelo solto - disse ele, correndo os dedos pela densa massa loura, roçando as unhas curtas sobre o couro cabeludo. Ivy suspirou e fechou os olhos. - Eu gosto da sensação de você em meus braços - admitiu.
- Eu também gosto.
- Bom - disse ele, com a voz repleta de desejo. - Eu quero mais. Eu quero mais de você.
Seus olhos se abriram a tempo de vê-lo abaixar a cabeça e aproximar os lábios dos dela.
O beijo fez Ivy cambalear. Todos os seus preconceitos, todos os seus devaneios ociosos se partiram sob a realidade de sua boca sobre a dela. Os lábios dele eram suaves, embora firmes e flexíveis. Ele abriu os lábios dela com a língua e reclamou-a mais intimamente, mais profundamente.
Enquanto explorava a boca de Ivy, Tanner iniciava com as mãos uma missão de reconhecimento particular. Ele correu as palmas para cima e para baixo da coluna e, depois, baixou até a curva das nádegas, que apertou, puxando-a mais contra ele. Ela gemeu quando sentiu a dureza de seu membro pressionado contra ela e se contorcia como se tentando chegar ainda mais perto. Ela se agarrou aos ombros dele como se fosse uma questão de vida ou morte e, quando seus pés no chão inflado oscilaram, ela sentiu-o movendo-se com ela.