Capítulo 16 - Estamos todos numa grande merda

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Alô, Alô Cambada <3

Olha aqui, não fiquem mal acostumados comigo postando todo dia não okay? Hahaha, Mas estou aqui porque vocês merecem. MERECEM PORQUE CHEGAMOS A 10K. MEU DEEEEEEEEEUS, MEU DEEEEEEEUS. Gente, OQ ESTÁ A CON TE CENDO? ALOOOO MÃE? VOCÊS SÃO INCRÍVEIS, LINDOS, MARAVILHOSO, LINDOS, MARAVILHOSOS, Eu já disse lindos? Okay. Eu to pulando feito pipoca aqui. SOCORROOOO.

E tem mais. Amanhã tem bônus. Então você aí que quer saber como o nosso Didi vai entrar na Corporação e se ele realmente vai, fiquem ligados u.u.

Fiquem com Deus e um abraço da ursa aqui <3

Beijos Cambada <3

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Sabe quanto você está sozinho em casa á noite e na sua visão periférica você nota algo estranho e suas pernas tremem mais que tudo? Era assim que eu estava agora. Precisei me apoiar numa máquina de jogos que estava ao meu lado. O garoto que estava jogando me olhou de cara feia, acho que havia apertado algum botão que reiniciou seu jogo.

- Perdão. – Eu disse.

Eu saí da sala correndo e fui para o jardim. Não acredito que eles namoravam, quer dizer, o Túlio é um doce, mas a Cecília? Ela é uma vaca arrogante, mas quem sou eu para me intrometer na vida dos outros, não é mesmo? Mas eu tinha certo incomodo inexplicável nisso tudo.

Eu me sentei num banco embaixo de uma sombra fresca e gostosa de uma árvore e só fui perceber que o garoto protetor estava ali alguns segundos depois.

- Mas até aqui você me persegue? – Perguntei assustada. Ele se virou olhando para mim com cara de poucos amigos.

- Se eu não tivesse te perseguido, provavelmente não conseguiríamos ter contato de volta com vocês e vocês estariam mais que ferrados.

- Ferrados por quê?

- Você sabe. Você não é idiota e aquele ruivinho já deve ter lhe contato.

Antes eu achava que os olhos castanhos dele podiam ver meus segredos quando me olhassem. Agora tinha certeza.

- Como você sabe? – Perguntei.

- Eu não sou idiota.

Agora eu tinha certeza que as palavras do Diretor eram para a prevenção de pânico, mas agora eu não me sentia totalmente segura aqui. Mesmo com a afirmação dos protetores em nos dizer quando algo acontecesse, era muito arriscado.

- Nós vamos morrer? – Perguntei.

- Talvez. – Ele olhou para mim. – Se forem assim como você. – Ele olhou para meus braços finos. - Aí vocês estão na merda.

Não acredito que ele estava me insultando daquela forma. Quem ele pensa que é?

- Você está me chamando de fraca?

- Não, mas se a carapuça serve.

- O que você disse? – Gritei para ele. – Você não ousaria repetir.

- Eu disse: Se a carapuça serve. – Ele respondeu lentamente franzindo a sobrancelha direita

- Nós vamos ver isso. – Eu me levantei e irradiei luz pelas mãos pronta para lançar bem nas partes baixas, quando Eric chegou me interrompendo.

- O que você está fazendo? – Ele gritou. – Pare com isso!

Ah não! Quase.

A luz das minhas mãos se cessou e eu esperei que ele me xingasse.

IncandescentesOnde histórias criam vida. Descubra agora