Capítulo 04 - Está tudo errado

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Oi cambada. Eu sei que vocês estão querendo me matar. Já recebi ameças de ser grelhada Kkkkkk. Vocês me matam. Prepare o core porque esse capítulo tem #MAIOGO.

Gente, muito obrigada por estarem lendo e comentando. Vocês não tem ideia do quanto é importante para mim <3 Vocês são uns lindos. Eu tenho uma notícia boa para vocês.

Se conseguirmos chegar a 1K vocês vão ter uma supresa. MUahahahaha. Não posso contar o que é. Espero que gostem desse capítulo e tentem não me matar, Maia agradece kkkkk. Estou sempre aberta á críticas construtivas. Qualquer errinho podem me falar.

Beijos Cambada <3

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Não me levem a mal, não é que eu odeie a Corporação, mas só de pensar em ter que fazer todo aquele processo de mudança e adaptação, já me deixa enjoada.

Só me lembro de um acontecimento em minha vida, que eu fiquei tão estática que se algum desconhecido passasse por mim, ele afirmaria que eu era uma estátua. Há dois anos atrás, quando eu tinha 14 anos, meus pais disseram que Arthur estaria indo embora para a Corporação. No fundo, eu sempre soube que era só uma questão de tempo. Afinal, era o sonho de meu irmão, o que mais eu poderia fazer?

Mas, eu sempre deixava esse pensamento de lado, pensando que ele iria sempre no "próximo ano" ou "daqui a algum tempo". Quando esse dia finalmente chegou, eu chorei tanto, que poderia dar um banho no meu cachorro com a quantidade de lágrimas. Arthur me abraçava tentando ser forte o suficiente para não chorar também. Ele queria que eu fosse, mas eu tinha uma vida que amava aqui. Seria uma loucura se eu me mudasse.

Meu único irmão estava indo embora e junto com ele, um pedaço do meu coração.

O dia em que Eric, o vice-diretor da Corporação, chegou para busca-lo, foi o dia mais triste da minha vida. Vê-lo sair pela porta e ter a certeza de que eu ficaria muito tempo sem ver o seu rosto que deixava muitas garotas suspirarem, foi a coisa mais perturbadora que já me aconteceu.

Mas agora, eu preciso rever os meus conceitos.

- Isso é uma piada? - Perguntei desestruturada. - Por favor, digam que estou no programa do ratinho.

Meus pais trocavam olhares tensos. Como se aquilo fosse me acalmar.

- Maia. - Mamãe passou a mão pelos meus braços. - Sente e se acalme. É uma longa história.

Sentar e me acalmar? Eu acho que precisei aprender a sentar novamente, pois eu estava tão agitada que não conseguia parar de mexer as mãos e bater os pés. Eu sei o bastante sobre "é uma longa história" para saber que ela nunca é boa. Principalmente se essa história te ameaça a ir para um lugar que você não quer ir.

- Essa não foi uma decisão fácil. - Papai começou.

Bufei

- Há dois meses, eu os vi por aqui. - Continuou ele. - Eu presenciei o que eles fizeram. Você se lembra do Paulo, não se lembra?

Claro que eu me lembrava, Paulo era um velho amigo do papai, que também é incandescente. Ele já havia me ajudado com os treinos quando eu era menor, mas suas visitas aqui em casa ficaram mais raras ultimamente.

Ele sempre me trazia um doce.

- Ele morreu. - Papai disse.

Borrei as calças. Como assim ele morreu? Não fazia nem três meses que eu o havia visto. A não ser que...

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