Capítulo Bônus - Diogo

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Alô, Alô Cambada <3

Iaê incandescentes de plantão, tudo bem? Terceiro dia seguido que estou postando, vocês nem estão aguentando mais tanto capítulo né? Pois é. Você aí que ficou na dúvida sobre como o Diogo vai para a Corporação, aqui está á resposta. O plano dele tem tudo para dar errado, mas vocês sabem como é nosso Didi né? Louco que só ele. Pois é.

Já vi que as ameaças de morte voltaram, eu já estava me acostumando a ficar sem elas e lá voltam vocês de novo, além do mais querem matar nosso ruivinho Tutu, coitado gente, vocês nem sabem o que aconteceu tadinho e que xingação é essa da Cecília? COITADA DA MINHA MENINA, Eu sei que ela é bem vaca, mas tadinha :( Sem mais delongas...

Fiquem com Deus e um abraço da ursa aqui <3

Beijos de Luz Cambada <3

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Já faziam alguns dias que ela não me ligava, talvez estivesse com muitas coisas para fazer lá, mas eu ainda seguia com meu plano.

Meu plano era de passar as férias naquele lugar.

Claro que sim! Até porque o que eu poderia fazer? Bater na porta deles e dizer que encontrei um ceifador que á propósito é namorado da minha amiga? Claro que não e, além disso, eles podem se proteger sozinhos, tenho certeza.

Minha mãe acha que é um acampamento de férias, ela não aceitou muito, pois eu passaria o Natal fora de casa e nesse ano passaríamos na casa do meu Tio André com toda a família reunida, incluindo meus primos chatos, mas eu implorei tanto que ela deixou. Fiquei um pouco mal em deixá-la sozinha, mas eu sentia que deveria ir, talvez fosse até divertido. Eu imprimi toda uma papelada falsa que ela poderia assinar e já estava pronto para ir ao "Acampamento de férias".

Foi bem difícil convencer a Vitória de ir, afinal ela é meu passaporte. Eu precisei de quase três dias para convencê-la ir e ela só aceitou porque não aguentava mais que eu fosse na sua casa ou te ligasse á cada duas horas. O único problema é que sou um cara normal, não tenho olhos violetas ou coisas do tipo, mas o problema número um foi resolvido.

Ontem comprei uma lente de contato violeta, e eu nem sabia que existiam, ficou quase igual aos olhos de Vitória. Eu quase levantei os braços em sinal de assalto, porque o preço era muito caro, mas a minha mesada cobriu tudo e só sobrou setenta e cinco centavos. O que eu vou fazer com setenta e cinco centavos?

No dia que fui á casa de Vitória para que ela falasse que gostaria de ir á Corporação, foi uma surpresa dos pais dela. Inventamos toda uma história de que eu era seu namorado e que meus pais estavam me mandando para lá e ela gostaria de ir por minha causa. O pai dela ficou muito bravo, porque ela nunca havia mencionado um "namorado" antes e eu quase desmaiei na sala de estar deles. Juro que se eu tivesse ficado dez minutos á mais, eu não estaria vivo para contar nada disso.

Dentre todas as chances e possibilidades, calculei por mim mesmo que eu tinha apenas 20% de fazer meu plano funcionar. Você sabe que é uma loucura e a maioria das pessoas não acreditaria, mas eu gosto de pensar que o destino favoreceu á mim e que o universo conspirou ao meu favor.

Talvez quando eu chegar lá, Maia fique feliz, tirando o fato de ter levado a Vitória. Nunca entendi o motivo de terem brigado e não se falarem mais.

Vitória mencionou que todo Incandescente recebe um código de seus pais, onde neste código tem um contato para a Corporação. Os pais dela já haviam desvendado há muito tempo o deles e então ela não precisaria desvendar o dela, segundo eles, Incandescentes não tem muita dificuldade naquilo. Tudo é só para uma questão de segurança e eu apenas acenava minha cabeça fingindo que já sabia de tudo. O pai dela sempre me olhava com cara de bravo, mas sua mãe ao contrário era uma fofa comigo.

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