Capítulo 28 - Vamos acabar com esse babado

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- O que está acontecendo aqui? – Cíntia gritava com medo. – Podem levar o que quiserem, eu... Diogo? Henrique?

- É uma longa história. – Os dois disseram em uníssono.

- Se eu não estivesse preso, essa merda não teria acontecido. – Eric disse, bravo.

Eu ainda não estava acreditando que aquilo estava acontecendo.

- Nós temos que sair daqui. – Disse Luís. – Eles já nos viram.

- Droga! – Disse Vitória.

- Alguém pode me explicar o que está acontecendo? – Gritou Cíntia

- Shhh! – Eric disse. – Apaguem as luzes e fiquem em silêncio.

- O que vai adiantar? – Perguntei.

- Só façam.

Silenciosamente apagamos todas as luzes da casa e ficamos quietos, em silêncio. Era óbvio que eles sabiam que estávamos aqui. Não sei o que deu na cabeça de Eric para nos mandar fazer uma coisa dessas.

- Túlio. – Eric sussurrou. – Para trás da porta da frente.

Cautelosamente, Túlio fez o que Eric havia mandado. Ele estava parado atrás da porta, em posição de ataque.

Eric mandou que Luís ficasse atrás da porta dos fundos e pediu para que eu ficasse do outro lado da sala. Vitória ficou atrás do sofá e Jackie ficou junto com ela.

Cíntia havia sumido.

- Onde está Cíntia? – Sussurrei.

Nos entreolhamos á procura de minha amiga, mas nenhum sinal dela.

- Cíntia. – Sussurrei. Podia sentir as lágrimas se formando em meus olhos. Se alguma coisa acontecesse á ela, a culpa seria toda minha. – Cíntia. – Sussurrei novamente.

- Shhh! – Disse Eric.

- Cíntia. - Sussurrou Henrique, que estava á poucos metros de mim.

Um estrondo nos assustou. A porta da frente foi aberta e um homem estava parado na porta. Túlio foi arremessado e caiu de costas no chão, mas rapidamente se levantou.

- Agora! – Gritou Eric.

Os momentos que vieram á seguir foram tão rápidos que mal pude entender o que acontecia.

Eric lançou feixes de luz na direção do homem, que caiu derrubando um vaso de flores. Uma mulher apareceu, ela usava um tipo de arma muito diferente, algo que eu jamais havia visto em toda a minha vida. Ela apontou para mim, institivamente, lancei bolas de luz na direção dela. A mulher não foi atingida por pouco.

Atrás dela, vinham mais cinco. Todos armados e usavam aquele broche.

É. Estávamos lascados.

Jackie saiu de trás do sofá como um furacão, a garota rodopiou enquanto irradiava luz e dela saiam feixes que atingiam vários pontos da casa. Jackie acertou dois deles de uma vez só.

- Diogo! – Eu gritei. – Procure por Cíntia.

Localizei Henrique ajudando Túlio e atrás deles, uma mulher loura de cabelos cacheados se aproximava lentamente. Eu corri o mais rápido que pude até ela e então pulei com tudo em suas costas. A mulher deixou a arma cair e me jogou para o lado, me fazendo bater a cabeça na parede.

Senti minha cabeça latejar, mas ignorei a dor e novamente me joguei com tudo para cima dela, dessa vez, irradiando o máximo de luz que conseguia. Foi o suficiente para ela se encolher pela claridade.

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