Capítulo 07 - Fui aplaudida na Filarmônica. Ou quase. Talvez não.

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Alô, Alô Cambada <3 

Não sei se depois desse capítulo eu realmente vou conseguir sair viva daqui. Pois no último eu recebi mais ameaças de morte. Até disseram que iam me queimar no asfalto gente. Que coisa feia. Cadê a humanidade, minha gente? KkKKKK

Deixarei uma música para vocês: Tomorrow never dies - 5 Seconds of Summer. Na minha opinião o capítulo fica ótimo sendo escutado por essa música, então deixo aí a música para vocês.

Pois é. Sem enrolação, deixo o capítulo para vocês.  Qualquer errinho podem me falar.

Fiquem com Deus <3 Um abraço.

Beijos Cambada <3

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Ser o centro das atenções pode ser uma coisa muito boa. Claro que depende da ocasião. Eu jamais ligaria se me aplaudissem depois que eu tocasse na Orquestra Filarmônica. Jamais ligaria que gritassem meu nome e me aplaudissem se eu ganhasse o Oscar ou o Prêmio Nobel, mas se o motivo de que eu seja o centro das atenções de algo, for a minha morte ou algo parecido...

Meu amigo... Sai de baixo.

Eric se virou vendo a mesma cena que eu, quando percebeu que eu estava atônita olhando para apenas uma direção.

- Droga. – Dissemos em uníssono.

O garoto que havia esbarrado em mim me encarou e então cochichou algo com seus parceiros.

Eles sabiam. Ah! Eles sabiam.

- Acho que eles sabem quem eu sou. – Disse para Eric

- Como você pode saber disso?

- Digamos que tive uma conversa com aquele bonitinho mais cedo, acho que não menti muito bem.

O casal que estava na lanchonete já se preparava para sair.

Minhas pernas estavam bambas. Bambinhas. Tudo o que eu havia imaginado sobre os Ceifadores era apenas o que meu pai me contara, mas agora estando cara a cara com eles, a situação era bem mais real.

Eu estava cara a cara com frios assassinos.

- Você perdeu o juízo, garota? – Cochichou Eric.

O cara mal encarado se aproximou do balcão e disse alguma coisa para a garçonete impaciente. A cara de carrancuda dela sumiu, dando lugar a uma toda derretida. Ele estava cantando ela.

Oh! Por Deus, ele estava cantando ela!

Ah! Qual é. Que truque mais antigo. Nem minha tataravó cairia numa dessas.

- Sabe o perigo que isso trás para nós? Se forem no mesmo trem que a gente, estamos perdidos.

O cara mal encarado deu alguma coisa para ela. Um papel. O sorriso nos lábios dela se desfez e ela olhou confusa para ele. Depois olhou para minha mesa.

Oh! Droga...

- Garota, você está me escutando? – Perguntou Eric impaciente.

O casal que estava aqui se levantou indo até a porta. A garçonete saiu do balcão, entrando numa porta atrás de si que provavelmente dava lugar á cozinha.

- Eric. – O interrompi e ele bufou de um modo muito engraçado. – Eles nos matariam se estivessem em frente a pessoas normais?

- Não... – Ele se virou para o casal e pelo sorriso malicioso que ele fez, percebi que ele havia tido a mesma ideia.

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