Capítulo 09 - Gatos pretos e superstições. Nada legal

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Alô, Alô Cambada <3

SEUS LINDOS, CHEGAMOS A 3K, 3K. MEU DEUS DO CÉU. VOCÊS SÃO DEMAIS CAMBADA, DEMAIS MESMO. EU ESTOU MUITO FELIZ, MUITO, MUITO, MUITO. ESTOU VOMITANDO FELICIDADE. MUITO OBRIGADA *-*

Pois então. Já vi que vocês já estão todos empolgadinhos com essa história do ceifador gatinho né? Mas vocês não aquietam esse facho, viu. Já criaram mil teorias para ele ficar com a Maia que eu sei HAHAHA. Mas eu só posso dizer que não sei de nada... AHSUAHSUAS. Mas tem gente firme e forte com o Didi e vocês já até estão com a hashtag #TeamDiogo. Que lindo vocês *-*

Não me matem por esse capítulo estar curto, pois realmente está muito curto mesmo. É o menor capítulo que eu já fiz, MAS ele só está tão curto assim por causa da surpresa de vocês. Sim é um capítulo bônus, vocês já desconfiavam né? Eu sei.  Mas só postarei esse capítulo bônus ás 19:00 porque quero ver vocês sofrerem um pouquinho AUHSUAHS. Vingança por esse tanto de ameaça de morte. Vocês são uns bichos criativos, viu? Mas não me matem, vocês só vão esperar mais cinquenta minutos para o próximo capítulo. HEHEHE >:D (carinha de malvada)

O capítulo bônus vai ser narrado por ninguém menos que nosso DIOGO LINDÃO. E esse capítulo tem uma revelação bombástica no final e eu tenho certeza que depois disso vou ter até de contratar a força aérea para me proteger das ameaças de vocês KKKKK. 

Já chega, falei demais. 

Fiquem com Deus. Um abraço.

Beijos, Beijos Cambada <3

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Sim, eu sou uma idiota por acreditar em superstições. Mas depois que quebrei um espelho da minha casa, no mesmo dia, peguei uma baita chuva três vezes e depois um carro passou jogando lama em mim e ainda molhei o meu trabalho de química.

Para piorar, a luz acabou.

Então eu sempre evito pegar em espelhos para não quebra-los. Só não me lembro de ter passado perto de algum gato preto ou passado debaixo de alguma escada para merecer isso.

- O que aquele garoto está fazendo ali? – Perguntou uma garota loira ao meu lado. Outras pessoas perguntavam o mesmo.

- Não é um garoto. – Eu disse. – Quer dizer, ele é um garoto, dá para ver sabe... O que quero dizer é que ele é um Ceifador. Ele me seguiu antes.

- A gente sabe mona. – Disse Laura. – Ele está usando o emblema. Espere aí...

- Mas porque ele está parado? E pior, sozinho e desarmado? – Perguntou Aran.

Eu me perguntava a mesma coisa. Ele estava em grupo na lanchonete. Onde será que estavam os outros?

Por alguns segundos ninguém fez nada, então quando o barulho da porta do ônibus soou abrindo, todos assustaram.

- O que o diretor vai fazer? – Perguntei.

Júlio estava indo diretamente para o garoto. Ele exalava fúria.

E acho que ele iria mata-lo.

Quando o diretor estava á apenas alguns centímetros do garoto, um vulto chegou por trás e amordaçou o menino. Era Eric.

Por incrível que pareça, o garoto não fez absolutamente nada. Não lutou, não soltou um grito sequer. Era como se ele quisesse ser pego.

E eu queria saber de onde, raios Eric veio.

Júlio e Eric trocaram algumas palavras. O diretor parecia impaciente e pronto para atacar o garoto, mas Eric o impediu, então voltaram para dentro do ônibus, trazendo consigo o menino amarrado pelas mãos que não parava de me encarar. Era um garoto pálido, de estatura mediana com cabelos castanhos, cuja uma mecha caía sobre a testa. Ele não expressava nada, seu rosto era um completo mistério. Eric sentou-se junto a ele nas primeiras poltronas. Foi bem visível a tensão que se instalou no ônibus depois disso. Todas as conversas se cessaram e as pessoas que se sentavam mais perto, se distanciaram dele, algumas possuíam ódio no olhar quando fitavam o garoto, mas outras tinham curiosidade. Tudo que sabíamos fazer naquele momento era espiar o garoto.

O garoto que nos mata. E nada mais.

Era muito estranho tudo aquilo. Não fazia nenhum sentido.

Mas se bem que brilhar também não faz, certo?

- Muito estranho... – Comentou Aura franzindo o cenho. – Isso nunca aconteceu, o que será que vão fazer com ele?

- Não sei. – Disse Laura esgueirando o pescoço para observá-lo melhor. – Que desperdício! Ele é uma graça.

Ri do comentário dela, em parte porque era verdade e em parte porque ela tinha senso de humor e parecia ser bem maldosa ás vezes.

Eu já estava gostando dela.

A viagem seguiu por umas duas horas até chegarmos a uma parte da cidade completamente deserta. O ônibus entrou por um caminho estreito entre árvores e eu olhei ao redor e percebi que todos estavam espantados.

O caminho que estávamos seguindo não era uma estrada.

Me levantei sem pensar duas vezes e fui em direção ao assento de Eric. Não porque eu estava curiosa em relação ao garoto... Tudo bem, em partes sim. Não vou mentir.

- Volte para o seu lugar, Maia.- Ele disse sem se virar

- Porque estamos seguindo por esse caminho?

Ele se virou impaciente. Ele e o garoto.

- Você acha que somos burros o suficiente de mantermos um lugar como aquele aos olhos da população? – Eric perguntou.

Engoli em seco e voltei meu olhar para o garoto que voltou a fitar a poltrona em sua frente. Ele não parecia ter medo. Era tão sem expressão que assustava.

Por mais que esse moleque tenha acabado com minha sobremesa, me feito de boba e colocado um rastreador em mim, eu não sentia ódio. Acho que era mais curiosidade o que havia em mim.

Voltei ao meu lugar depois dessa agradável conversa e simplesmente adormeci.

.........................

- Acorda honey. Já chegamos. – Me sacudiu Laura

Pisquei os olhos e percebi que todos já estavam descendo do ônibus. Havíamos chegado.

Me levantei da poltrona ainda sonolenta seguindo as pessoas para fora. Não sei exatamente em que lugar da face da terra estávamos, mas posso ter certeza que estávamos dentro de uma selva. Ou floresta se preferir. Olhei ao redor e fiquei me perguntando se o ônibus tinha dado muitos solavancos – já que o caminho não era de fato um caminho – e se minha pobre cabecinha bateu no vidro algumas vezes. A imagem que vi a minha frente me chocou.

Eu estava boquiaberta com o que eu estava vendo. Eu e todo mundo.

O muro era tão alto que dava medo, as folhagens já o cobria quase todo e por cima, ainda haviam cercas elétricas. Se alguém quisesse passar por ali, precisaria aprender a voar. Havia um grande portão que parecia ser muito resistente com duas câmeras.

Júlio pegou o telefone e pareceu estar falando com alguém, depois de alguns segundos o portão fez um clique e se abriu.

E bem, se eu estava boquiaberta antes, agora eu estava sem boca.

Choquei com a imagem que se revelava.

Eu e todo mundo. Que coisa mais...

Ah! Droga



IncandescentesOnde histórias criam vida. Descubra agora