Percabeth: Vidas De Meio-Sangues Casados

Finalmente em Casa

ANNABETH POV -

Eram 15:50h e Percy ainda não havia chegado. Enquanto conversávamos, Sally voltara a trabalhar em outro livro, Paul assistia a um programa qualquer e eu estudava alguns projetos no laptop de Dédalo o qual eu sempre carregava comigo. Quando peguei o celular para ligar para o cabeça de alga, a campanhia tocou.

- Pode deixar que eu atendo. - eu falei, quando Paul se moveu no intuito de ir abrir a porta.

Percy chegou e trouxe Frank, ambos encontravam-se com aparências ruins. Estavam suados e sérios.

- Olá, Annabeth. - Frank disse, sem jeito.

- Frank! O que houve? - Olhei para Percy.

- Contamos quando entrarmos. - Percy disse.

Eles me contaram tudo. Sobre os telquines, sobre Phobos e sobre o "irmão" o qual não fazíamos ideia de quem era. Frank contou que ficou feliz com a felicidade de Percy e a minha e, depois que viu tudo isso no casamento, teve a certeza de que queria casar com Hazel. E pediu a ajuda de Percy, pois não sabia como fazer o pedido, já que era tímido.

- É só a Hazel! - Percy bufou.

- Mesmo assim, fico nervoso assim que penso sobre isso na frente dela. - Frank falou, frustrado.

- Apenas seja você mesmo, Frank. - falei.

- Eu sei, Annie. Mas preciso bolar alguma coisa. Percy, ela é sua melhor amiga! Você sabe do que ela gosta. Vai me ajudar não vai? - Frank implorou.

- Hã... Claro... - Percy me olhou com cara de "e eu tenho escolha?"

Sally chegou com tortas azuis para todos e Paul trazia as bebidas.

- Frank, não precisa ir a São Francisco hoje. Pode dormir aqui hoje. - Sally disse. - Pode ficar no quarto de Percy.

- Vou ficar sim. Obrigado, senhora Jackson.

- De nada. - Ela disse.

- E esse irmão de Percy? Será que Poseidon teve outro filho durante esses anos?

- Acho que não é isso. O telquine falou algo como "ele voltará." - Percy contou.

- Isso é muito estranho. - permaneci pensativa por um momento.

Terminamos o lanche. Olhei para o relógio de parede de Sally, o qual marcava 17:10h.

- Percy, vamos? - chamei.

Percy tirou os olhos da TV.

- Oi? Ah, já quer ir embora? Vamos. - Cabeça de alga sempre. Revirei os olhos.

Nos despedimos de todos e fomos para nossa nova casa.

Percy POV -

Annabeth desligou meu carro o qual dirigia, em um lugar não muito longe do Central Park, em frente a um portão prateado. Atrás dos muros e portão, encontrava-se uma casa num tom amarelo suave de primeiro andar. Ela abriu o portão e entrou com o carro e logo que, de fato, pude ver a casa, fiquei impressionado. As portas tinhas detalhes bonitos, na frente da casa havida diversos tipos de jardinagem, as janelas eram grandes, espaço na frente da casa suficiente para três carros. E quando entrei em minha nova morada, fiquei mais boquiaberto ainda. O imóvel era indescritível, cada detalhe bem planejado. Típico de uma filha de Atena. Não. Típico de Annabeth. Estava mesmo fascinado. Ela me mostrou cada lugar da casa. Ela era espaçosa, luz ambiente, um sofá grande na sala, uma cozinha legal, grande o suficiente para não ser preciso sala de jantar, mas a parte das refeições e a de culinária eram extraordinariamente separadas, um banheiro legal, um escritório junto com uma biblioteca... "Óbvio", pensei, e nos fundos havia uma mini-quadra de basquete e uma... piscina!? Deuses, a casa não parecia tão grande assim logo quando vi aquele portão externo. Todavia, quando entramos aparentou que o lugar não tinha mais fim. E no primeiro andar havia uma varanda espaçosa, outro escritório "que imagino que seja o meu, já que tenho certeza que ela não vai querer desgrudar dos livros da biblioteca", um quarto que Annabeth disse ser de hóspedes e um imóvel vazio, pelo qual ela passou direto. Mais um banheiro no primeiro andar e outro em nosso quarto. Nosso quarto era agradável para nós dois. Havia uma parede de vidro, bem reforçada, com uns enfeites marinhos bem legais, a água borbulhava nela, e mais uma pequena estante de livros, televisão e um vídeo game, um canto para minha guitarra... Sim, agora eu tocava violão e guitarra, comecei a aprender quando entrei na faculdade, já que tinha aulas gratuitas, e Annabeth aprendeu piano com facilidade e rapidez, um piano encontrava-se na nossa nova sala. No nosso quarto, um guarda-roupa combinando com a cama a qual era grande e confortável. Naquela noite fiquei admirado com Annabeth e tivemos uma noite de amor fantástica.