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PERCY POV -

Corri em direção ao líder dos telquines. Ataquei com contra corrente e ele desviou para esquerda, Frank o atacou em seguida e ele desviou para a direita. Passando pelo líder, entramos propositalmente no meio da multidão deles. Viramos de costas um para o outro e atacamos com cortes horizontais, verticais e diagonais. E aos poucos os telquines foram diminuindo. Cinco deles resolveram me atacar ao mesmo tempo. Eles não entendem que já treino há quase 10 anos? Que lutei com ciclopes, gigantes e deuses? Meros telquines não são temíveis. Não são páreo para o grande Percy Jackson! Cara, estou muito convencido. Acabei com os 5 e respirei fundo. De repente, um deles pulou em minhas costas, começando um enforcamento. Tentei me soltar, porém outros partiram para ajudar seu companheiro, agarrando minhas pernas. Frank estava ocupado lutando contra 7 ao mesmo tempo. Aos poucos, fui perdendo o ar. Desorientado, soltei contracorrente. Concentrei-me em fluir água através de meu próprio corpo, já que não havia nenhuma fonte por perto. Mas água não machucava telquines, já que também eram criaturas marinhas. Então quando já estava perdendo a consciência, senti minhas mãos começarem a esfriar. O braço do telquine que me agarrava congelou e ele gritou. Parti seu braço congelado e rapidamente consegui me livrar dos outros. Olhei para minhas mãos, ainda estavam frias. Congelando? Poseidon e seus descendentes têm o poder de alteração de temperatura? E eu nem pensei para que isso acontecesse. Depois de alguns segundos, Frank conseguiu acabar com o restante.
- Idiotas! Como puderam acabar com todos em três minutos!? - o líder disse.
- Não deveriam ter saído de onde vieram. - eu disse.
Frank se aproximou do último telquine e enfiou a espada em seu estômago.
- Vá para o tártaro e diga que foi enviado pelo filho de Marte.
O telquine o fulminou com o olhar.
- Maldito seja, filho de Marte! Vão se arrepender! - ele se desesperou à procura de ar. - Filho de Poseidon... Seu... Ir- .. Mão. Ele vai voltar... Irmão... - e então ele caiu no chão, morto, e se desfez em pó. Ficamos alguns segundos olhando o local onde antes se encontrava o telquine.
- Irmão? Tyson? - Frank olhou pra mim.
- Eu não sei. - Suspirei, ainda olhando para minhas mãos, preocupado com esse ocorrido fora do comum. - Vamos embora.
Andamos calados a maior parte do tempo. Apenas perguntei onde estava seu inseparável arco. Frank disse que ainda não conhecia ninguém que tivesse produzido um arco e flecha transformista. Então era mais fácil locomover a espada, através de seu relógio mutante feito por Tyson. Chegamos no saguão do apartamento.
- Casamento. - Frank falou.
- O que? - perguntei.
- Casamento. - ele repetiu. - Quero pedir Hazel em casamento.

Percabeth: Vidas De Meio-Sangues CasadosOnde histórias criam vida. Descubra agora