Percabeth: Vidas De Meio-Sangues Casados

#Partiu, Acampamento!

ANNABETH POV -

- Aquele idiota! Pra quê tantas técnicas, tanto esforço estudando, se ele não quer compartilhar isso com outros semideuses? Não tem como ele usar esses treinos para ele mesmo. - Percy reclamava no quarto que ficamos, no primeiro andar do mestre Kenshin. Já estávamos preparados para dormir, ou não, se Percy não parasse de se queixar.
- Ele tem razão, Cabeça de Alga. Você já é bastante poderoso. Conseguiu acumular as gotículas do ar, criando ondas do nada. Isso é mais que qualquer meio-sangue de Poseidon fez. Por que está insistindo tanto nisso? - perguntei.
- Porque... não fui eu que pedi por isso, Annabeth. Do nada, por milésimos de segundos, consegui congelar um telquine inconscientemente. Significa que posso aperfeiçoar esse poder. - ele suspirou. Me aproximei dele.
- Só esqueça um pouco disso, ok? - Beijei o pescoço dele e o senti se arrepiar. Eu acho que o que aconteceu na casa grande não... deixa pra lá. Melhor não se preocupar com isso agora. Dessa vez eu tomaria cuidado. Subi em cima dele e o beijei. Como eu amava Percy Jackson e demonstrei essa verdade naquele beijo. Ele apertou minhas coxas. Colei meu corpo um pouco mais a ele.
- Hey, os outros podem nos ouvir. - ele sussurrou.
- Não vão. As paredes são grossas. - Falei com um sorriso malicioso. Então, tirei sua camisa e tivemos mais uma noite de amor.

PERCY POV -

Acordei cedo depois de uma noite versão Annabeth sendo sexy e peguei uma roupa. A sabidinha já estava acordada. Ela tomava seu anticoncepcional meio concentrada, como se duvidasse do mesmo. Não questionei. Precisava relaxar. Fui para o banheiro, me despi e entrei no chuveiro. Eu tinha que convencer o mestre Kiritsumaru a me treinar. "Se você já é um lendário semideus, seja mais lendário ainda." Esse era o meu lema. Mas como eu o convenceria? Ele pareceu muito convencido de que não nos treinaria. Quando acabei minha higiene matinal, Annabeth entrou para fazer a sua.
Depois que ela acabou, descemos para tomar café. Os outros já se encontravam lá. Mestre Kenshin mexia na cafeteira.
- Vamos ao acampamento meio-sangue. - ele disse quando entramos.
- O quê? - perguntei.
- Decidi que vou treiná-los. Mas preciso falar com Dionísio antes. Ele ainda está brincando de babá no acampamento grego, não está?
Assenti.
- Então vamos. Tomem. - ele entregou duas canecas de café quente para mim e Annabeth. - Comam logo, pois já vamos partir.
- Tudo bem, o iate não está muito longe e... - falei.
- Não, não, não... nada de domínios de Poseidon para mim.
- E como... - ele mostrou uma lupa.
- Vamos, peguem suas coisas. Acho que meu amigo Apolo vai ter que me visitar.